quinta-feira, 31 de julho de 2014

10 anos de Santa Rosa em Dança

Este ano o Festival Santa Rosa em Dança chega à sua 10ª edição. E para marcar o lançamento dessa edição tão especial, o Santa Rosa em Dança reconduz ao palco do Centro Cívico Cultural alguns dos bailarinos premiados pelo Festival durante os nove anos de sua existência.

O lançamento do Festival será realizado na próxima sexta-feira, dia 8, às 19h30min, com show do coreógrafo Arthur dos Santos, que apresentará o espetáculo "Clichê - um conto comum".

O 10º Festival Santa Rosa em Dança ocorrerá no período de 16 a 18 de outubro de 2014. 
O regulamento já está disponível no endereço eletrônico http://culturaeturismo.santarosa.rs.gov.br/?event=10o-santa-rosa-em-danca.

O evento faz parte do calendário alusivo aos 83 anos de Santa Rosa.

O Festival Santa Rosa em Dança é uma realização da Prefeitura de Santa Rosa, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turi
smo, e tem em sua coordenação Jorgete Hilbig.


Serviço:

>> Lançamento do 10º Festival Santa Rosa em Dança

>> Quando: sexta-feira, dia 8 de agosto de 2014

>> Local: Centro Cívico e Cultural Antônio Carlos Borges - Santa Rosa (RS)

>> Horário: 19h30min

>>Ingressos: R$ 5,00 - Estudantes: R$ 2,50




terça-feira, 29 de julho de 2014

Teatro a mil em Três de Maio


TRÊS DE MAIO PARTICIPA DO PROJETO TEATRO A MIL


Atividade ocorre em parceria com o SESC


Em uma parceria da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte com o SESC, o município estará participando do projeto Teatro a Mil. Nos dias 11 e 12 de agosto, será apresentado o espetáculo “As Aventuras do Pequeno Príncipe”, que contemplará a participação de mais de mil alunos da rede municipal e particular de Três de Maio.
Nas edições anteriores do projeto Teatro a Mil, foram apresentadas as peças “O Músico e o Mágico” e “O menino que lia livros”, com três sessões cada, sendo que cada espetáculo contou com um público de mil estudantes.

foto: Ramone Pacheco


Autoridades discutem plano de segurança para o Parque de Exposições

COMISSÃO ORGANIZADORA DA XIV EXPOFEIRA 

SE REÚNE PARA DISCUTIR PPCI


Melhorias devem acontecer no Parque de Exposições Germano Dockhorn




Na manhã de ontem, dia 28, reuniram-se no Gabinete do Prefeito Municipal, Olívio José Casali, a comissão organizadora da XIV Expofeira, para discutir sobre melhorias que serão feitas no Parque de Exposições Germano Dockhorn. 
O principal assunto foi referente ao Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI), que deve ser planejado e executado dentro das normas. Na oportunidade, foi destacado que a parte elétrica e de saídas de emergência devem ser reestruturadas.
O prefeito Casali ressaltou que é de suma importância que estas reformas aconteçam, para que haja mais segurança e qualidade para o público frequentador das feiras.
Na reunião, estiveram presentes o presidente da XIV Expofeira, Luís Fernando Cereser; o presidente da ACI, Cristiano Rambo e representantes; o engenheiro Mário Casarim; o chefe de Gabinete, Leandro Maehler (Pato Roberto) e os secretários de Habitação e Urbanismo, Moacir Carvalho, e de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Dílson Mireski.

foto: Caroline Costa


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Parada Gráfica mostra zines, quadrinhos e artes gráficas


Parada Gráfica mostra zines, quadrinhos e artes gráficas no Museu do Trabalho
A segunda edição do evento vai rolar dias 26 e 27 de julho


As feiras de publicações independentes são um fenômeno recente e que cresce cada vez mais no mundo. No exterior, feiras como Libros Mutantes, em Madri, e aNY Art Book Fair, organizada pela livraria Printed Matter juntamente com o MoMA, trazem uma retomada da auto-publicação em um mundo onde as grandes editoras cada vez mais fecham suas portas. No Brasil esse movimento é talvez ainda mais impressionante. O número de feiras se multiplica desde 2007, quando a pioneiraTijuana foi organizada pela Galeria Vermelho, em São Paulo. Hoje, feiras como Pão de Forma, no Rio, Feira Gráfica de Belo Horizonte e a Feira Plana, com seus mais de 10 mil visitantes nos Jardins do MIS, em São Paulo, se espalham pelo país. Porto Alegre ganhou a sua feira em 2013, quando o Museu do Trabalho convidou os artistas gráficos Nik Neves e Rafael Sica para serem parceiros na realização daParada Gráfica que já na sua primeira edição se tornou uma referência no cenário brasileiro. Prova disso é o número recorde de expositores inscritos para a edição desse ano. Na edição de 2014, a Parada Gráfica apresenta mais de cinquenta selos, autores e editores independentes de todas as partes do Brasil.

Além da feira de expositores e editores - com venda de publicações inéditas, gravuras e cartazes - um dos maiores atrativos da Parada Gráfica, que acontece dias 26 e 27 de julho no Museu do Trabalho, são as oficinas, para adultos e crianças, todas gratuitas. Conversas com autores e editores e a exposição do artista MZK completam a programação.

O evento abre com a exposição do artista homenageado MZK na Galeria Península, vizinha ao Museu do Trabalho, no dia 25 de julho, às 19h. MZK produziu especialmente para a Parada Gráfica um cartaz em serigrafia que estará a vendadurante a feira. Na tarde de sábado, 26, o público vai encontrar quadrinistas do primeiro time de artistas nacionais como Rafael Coutinho, Pedro Franz, Rafael Corrêa e Fabio Zimbres, publicações e editoras como Máfia Líquida, De Zaster e Meli-Melo e as revistas Beleléu e Prego.

Oficinas práticas e gratuitas serão realizadas durante todo o fim de semana, como o workshop “Oficina de quadrinhos Beleléu”, organizado por Estêvão “Stêvz” Vieira e Tiago “Elcerdo” Lacerda. Artistas e técnicos do Museu do Trabalho coordenarão oficinas criativas e práticas abertas de Xilogravura, com Gustavo Freitas e Graziela Salvatori; Ponta Seca em matriz alternativa, com Glaé Macalós e Marcelo Lunardi.Essas oficinas funcionam todo o sábado e não é preciso se inscrever. Durante os dois dias acontecem atividades para crianças, como o Concurso da revista YOYO,onde crianças podem desenhar a contracapa da próxima edição da revista. Além da oficina Livro Gigante, conduzida pela artista paulistana Thais Ueda, que convida os pequenos a criar um livro em grandes proporções usando o próprio contorno do corpo.

No fim de tarde de sábado acontece o painel Livre imprensa, educação e transformação social, com o jornalista, artista e educador Sylvio Ayala e a artista e tradutora Lúcia Rosa, que participa do coletivo Dulcinéia Catadora, formado principalmente por catadores que trabalham na Cooperglicério, em São Paulo. Ambos irão discutir a publicação independente e o fanzine a serviço de coletivos e projetos comunitários.

Nesse momento onde a própria tecnologia coloca o objeto livro em cheque, a publicação independente - feita na maior parte das vezes de forma artesanal, numerada e impressa em pequenas tiragens - retoma a paixão pela tinta impressa, e coloca em cada um deles um pouco das ideias do nosso tempo.


Lista de expositores:

Aqui em BSB (DF) / Antílope + Suplemento (SP) / Alex Vieira + Prego (ES) /Alexandre Carvalho (RS) / Anna Bollenna (Bianca) (MG) / Bebel Books (SP) / Revista Beleléu + Selo Rabanete (RJ) / Codex ex-Machina (PR) / Dulcinéia Catadora (SP) / Denny Chang (RS) / Editora Nadifúndio (RS) / Editora Criatura (RJ) / Editora Granada (SP) / Editora Contorno (RS) / Fabio Zimbres + TONTO (RS) / Fernando Jobim (RS) / Gerlach + Máfia Líquida (RS) / Koostella (Crime da Mala) (BR/Suiça) / Lote 42 (SP) / Livros de Artista - org. Marina Camargo (RS) / Lidia Brancher + Nina Moraes +Grazi Fonseca + Paula Streit (Plim) +Victoria Linhares (RS) / Meli-Melo (SP) / Murilo Martins (SP) / Mazo Paraizo (RJ) / Música para os olhos (RS) / Mayra Flamínio (PR) / MZK (SP) / Musculo Zine (RS) / Rafael Coutinho + Narval Comix (SP) / Neiliane Araujo + Marcelo Salum + AAEE Camisetas + Sarau Visual (SP) / Oliver Lucas (MG) / Polvilho Edições (MG) / Paulo Chagas (RS) / Patrícia Francisco + Histórias Pintadas (SP) / Pedro Franz (SC) / Pipoca Press (RJ) / Publicações Yara (SP) / Rodrigo Okuyama (PR) / Rafael Correa + Gibi Gibão (RS) / Rafael Sica + Nik Neves (RS) / Rua do Ensaio (RJ) / Sylvio Ayala + Bagazine

Tridente (RS) / Xablo Lutz + Adri A. (RS) / YOYO Zine (SP) / Zansky + Edições de Zaster (SP) / Zine George (RS) / Núcleo de Gravuras do RS / Jairo “Caveman” (expositor homenageado)



PARADA GRÁFICA

26 e 27 de julho de 2014

Museu do Trabalho. Rua dos Andradas, 230 - Porto Alegre – RS / Brasil



25 de julho abertura da exposição de MZK

Galeria Península. Rua dos Andradas, 351 - Porto Alegre - RS/Brasil

Mais informações: www.museudotrabalho.org


Santa Rosa recebe concerto gratuito da Ospa



Apresentação que integra a temporada Ospa pelos Caminhos do Rio Grande ocorre no domingo (3/8), às 18h, no Centro Cívico Cultural


No dia 3/8, Santa Rosa receberá a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre para o segundo concerto da temporada Ospa pelos Caminhos do Rio Grande - financiado pelo sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura do RS, com patrocínio de Favorit e Petrobras. Sob a regência de Evandro Matté, a apresentação ocorrerá no Centro Cívico Cultural (Rua Buenos Aires, 937), às 18h, com entrada franca. O repertório fará uma homenagem aos 190 anos da Imigração Alemã no Brasil em 2014, que também é oficialmente o ano da Alemanha no país.

O concerto inicia com a execução de Trumpet Voluntary, de autoria de Jeremiah Clarke (1674-1707), mas foi durante muitos anos atribuída a Henry Purcell (1659-1695), um dos compositores mais importantes do século XVII e uma das figuras centrais da tradição inglesa da música de concerto. Em seguida, a Ospa apresenta Sinfonia nº 40, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). A obra foi composta no ano de 1788, em um período excepcionalmente produtivo do compositor.

A próxima peça é Adágio, escrito por Remo Giazzoto (1910-1998) a partir de um fragmento de Tomazo Albinoni (1671-1751), prolífico compositor veneziano que teve boa parte de sua obra destruída durante bombardeio da Dresden State Library pelos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Adágio foi publicada somente em 1958 e foi graças a esta obra que o compositor saiu do obscurantismo e tornou-se mais conhecido.

O programa continua com Intermezzo da Cavalleria Rusticana, grande sucesso de Pietro Mascagni (1863-1945). Depois, mais uma de Mozart - Pequena Serenata Noturna. Composta em 1787, para dois violinos, viola, violoncelo e contrabaixo, hoje costuma ser apresentada em seu arranjo para orquestra.

A próxima peça é de Johann Sebastian Bach (1685-1750): Jesus, Alegria dos Homens, que integra a cantata "Herz und Mund und Tat und Leben", escrita em 1716. Para finalizar o espetáculo, a Ospa apresenta Abertura Egmont, de Ludwig van Beethoven (1771-1827). A peça trata da luta contra a tirania, a partir da figura do Conde Egmont, líder na resistência dos Países Baixos à dominação espanhola, no século XVI.

Em sua segunda edição (a primeira ocorreu nos anos de 2011 e 2012), o projeto Ospa pelos Caminhos do Rio Grande realizará nove concertos com programação de alta qualidade em cidades do RS em apresentações públicas, de acesso gratuito, com previsão de reunir milhares de pessoas. O primeiro ocorreu em São Leopoldo, no dia 24/7. O objetivo é investir na popularização da música sinfônica e na formação de novas plateias no Estado.


Evandro Matté (maestro)
Depois de graduar-se em Música pela UFGRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), fez especializações na University of Georgia, nos EUA, e no Conservatoire de Bordeaux, na França. Atuou como maestro em festivais, participando de inúmeros master-classes, incluindo com o aclamado maestro Kurt Masur. Em 2007, assumiu a Orquestra Unisinos Anchieta, onde também é coordenador cultural, estando à frente do projeto social Vida com Arte. Também é coordenador do Show Musical e da Escola de Arte, ambos do Colégio Anchieta, em Porto Alegre. Como maestro da Orquestra Unisinos Anchieta, tem atuado com importantes solistas do cenário da música de concerto: Yang Liu (CHI), Pierre Dutot (FRA), Emmanuele Baldini (ITA), Fred Mills (EUA), David Guerrier (FRA), entre outros. Também atuou em parceria com importantes nomes da música popular brasileira, entre eles: Fafá de Belém e Kleiton & Kledir. Gravou o CD “Orquestra Unisinos Anchieta”, com obras de Piazzolla, Carlos Gomes e Elgar. É diretor artístico do Festival Internacional Sesc de Música. Atuou como docente na graduação em Gestão Cultural na Unisinos e é coordenador do Curso de Especialização em Gestão Cultural da universidade. Possui formação em projetos de Lei de Incentivo à Cultura e gestão pública. É pós-graduado em Gestão Empresarial.



OSPA PELOS CAMINHOS DO RIO GRANDE

2º CONCERTO DA TEMPORADA

SANTA ROSA - RS


Data: Domingo (3/8), às 18h

Local: Centro Cívico Cultural (Rua Buenos Aires, 937 – Santa Rosa)

ENTRADA FRANCA


PROGRAMA:

Henry Purcell (Jeremiah Clarke): Trumpet Voluntary

Wolfgang Amadeus Mozart: Sinfonia no 40

Tomazo Giovanni Albinoni (Remo Giazzoto): Adágio

Pietro Mascagni: Intermezzo da Cavalleria Rusticana

Wolfgang Amadeus Mozart: Pequena Serenata Noturna

Johann Sebastian Bach: Jesus, Alegria dos Homens

Ludwig van Beethoven: Abertura Egmont



Regente: Evandro Matté



Promoção: OSPA e Comissão de Imigração Alemã no Brasil

Apoio: Prefeitura de Santa Rosa

Realização: Cida Cultural

Patrocínio: Favorit e Petrobras

Financiamento: Pró-Cultura/RS, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado do RS



2ª chamada do Fundo Municipal de Cultura

Lançado novo edital do Fundo Municipal de Cultura de Santa Rosa



Artistas, entidades e produtores culturais podem encaminhar seus projetos para o Fundo Municipal de Cultura. Nesta segunda chamada de 2014 o Fundo disponibiliza um total de 97 mil reais, para projetos com teto máximo de 15 mil reais. Para proponentes iniciantes o teto estipulado é de 5 mil reais.

O edital está disponível no site da Prefeitura (www.santarosa.rs.gov.br) e as inscrições podem ser efetivadas até o dia 20 de agosto.
É importante salientar que todos os interessados devem participar ao menos de uma oficina de capacitação, mesmo que já tenha participado na primeira chamada. As oficinas serão nos dias 30 de julho, 2 e 7 de agosto, sempre às 19h, na Biblioteca Pública Municipal.



Mostra Artistas da Terra no Centro Cívico




Está aberta à visitação de toda comunidade a tradicional Mostra Artistas da Terra. O evento trintagenário que, como de costume, ocupa o hall do Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges, recebeu e expõe obras de artistas de Santa Rosa, Santo Cristo, Boa Vista do Buricá, Nova Candelária e Horizontina, todas abordando a temática "paz". São pinturas, desenhos, aquarelas, esculturas, fotografias, arte objetos e instalações refletindo o olhar de nossos artistas sobre essa utopia sempre almejada.

A vernissagem da 26ª Mostra Artistas da Terra, onde serão conhecidos e premiados os trabalhos agraciados pelo juri do certame, ocorrerá na próxima sexta-feira, 25, e fará parte da programação do Dia Municipal da Cultura e da Paz. Inicia-se às19h30min. Na oportunidade também será lançado o catálogo Murais e Monumentos, da artista plástica Olga Liberali. Estão todos convidados a prestigiar o evento.

A 26ª Mostra Artistas da Terra é uma realização da Prefeitura de Santa Rosa, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o apoio do Conselho Municipal de Políticas Culturais/ Fórum Setorial de Artes Visuais e da Associação de Artistas Plásticos de Santa Rosa (AAPLAS). A visitação estende-se até o dia 12 de agosto.



segunda-feira, 21 de julho de 2014

1º Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre abre inscrições

Projeto da Fantaspoa Produções, sediado na capital em novembro, abre uma janela para estudantes de cinema em âmbito nacional



A sétima arte acaba de ganhar um espaço inédito em Porto Alegre. E é claro que a ideia só poderia partir de cabeças vanguardistas e entusiastas como as que estão à frente do Fantaspoa – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre: João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho. Eles acabam de lançar o pioneiro 1º Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre, que acontece de 7 a 16 de novembro, e já tem inscrições abertas. Podem participar das seleções competitivas e demonstrativas, longas e curtas metragens de todo o país, desde que as produções sejam exclusivamente criadas no âmbito de faculdades e escolas técnicas de cinema. “A ideia é levar o filme dos alunos para exibição e colocar em contato jovens cineastas com o público real. Esses filmes dificilmente chegariam ao grande público de outra maneira” salienta Fleck.

Todas as atividades do evento serão gratuitas, democratizando o acesso à cultura. As inscrições para o evento também são gratuitas e estão abertas até o dia 15 de setembro, aceitando filmes finalizados a partir 1º de janeiro de 2012. Além da exibição dos filmes, o festival também promove encontros do público com os realizadores, além da criação de um fórum de troca de informações entre pessoas interessadas em cinema. E ainda, especificamente no Rio Grande do Sul, aproximará estudantes das cinco escolas de cinema do estado, com o objetivo de fortificar e consolidar a produção cinematográfica local, considerada a terceira maior do Brasil.

O I Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre é um projeto financiado pelo FUMPROARTE e pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e é uma realização da Fantaspoa Produções Artísticas e Culturais LTDA. O cartaz é assinado por Ron Selistre.


Mais informações: www.festivaldecineuniversitario.com


CIDADE INTERATIVA EMITE NOTA SOBRE TOMBAMENTO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO BAIRRO CRUZEIRO

NOTA INFORMATIVA 05/14


Assunto: TOMBAMENTO (PRESERVAÇÃO LEGAL) DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO BAIRRO CRUZEIRO/SANTA ROSA)



Com o olhar sensível à preservação de nossa memória histórica e cultural manifestamo-nos a respeito da Estação Ferroviária, do Bairro Cruzeiro, patrimônio histórico e arquitetônico de significativa importância para o município. Apresentamos à comunidade as informações que seguem:

1- Em dezembro de 2013 solicitamos à PGM – Procuradoria Geral do Município, o encaminhamento à ALL, empresa concessionária da rede ferroviária, o pedido do cumprimento da responsabilidade da empresa no tocante aos cuidados e à preservação do bem denominado ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO BAIRRO CRUZEIRO, pois o mesmo faz parte da memória histórica de Santa Rosa e, com a saída do casal que lá residia, encontrava-se em estado de abandono.

2- Passados três meses, no dia 01 de abril/ 2014, com representantes do bairro Cruzeiro estivemos em reunião com o prefeito Alcides Vicini para tratarmos sobre a problemática do abandono do referido bem. Com base na Constituição Federal de 1988, entregamos Ofício nº 05/2014 e uma Carta solicitando o TOMBAMENTO Municipal (Preservação Legal) da Estação Ferroviária do Bairro Cruzeiro – Santa Rosa, assinada por representantes da comunidade. A partir de tal pedido, o prefeito solicitou que a PGM providenciasse abertura do processo.

3- No dia 02 de abril/2014 entregamos à Procuradoria Geral do Município pesquisa que realizamos registrada em ficha de inventário com material da Estação Ferroviária do Bairro Cruzeiro – Santa Rosa, na qual consta: identificação; uso original e atual; pesquisa histórica; fotos antigas e atuais; fotos do entorno; descrição e análise arquitetônica da edificação; estado de conservação do bem; matéria de jornal expondo a preocupação da comunidade, justificando o nosso pedido de TOMBAMENTO MUNICIPAL.

4- Encaminhamos ofício em 09/04/14, nº 06/2014 solicitando parecer do Conselho Municipal de Políticas Culturais relativo ao valor histórico do imóvel denominado ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, do Bairro Cruzeiro e recebemos resposta positiva a respeito da solicitação.

5- No dia 27 de junho/2014, entregamos à Diretora do IPHAE Miriam Sartori Rodrigues (presente no II Encontro Regional sobre Patrimônio Cultural), documentação acompanhada de ofício 09/2014, solicitando Tombamento Estadual da Estação Ferroviária do Bairro Cruzeiro – Santa Rosa.

6- No dia 18 de julho/2014, recebemos resposta do IPHAE, a qual entre outros esclarecimentos:

a- informa que o inventário que encaminhamos na documentação “apresenta minuciosa pesquisa histórica e análise arquitetônica e já reconheceu os valores histórico e arquitetônico do prédio e seu entorno”;

b- conclui que “a edificação possui valores para o tombamento municipal, levando em conta aspectos históricos e arquitetônicos, pois sua importância para o município é indiscutível. Para o tombamento estadual, contudo, seriam necessários valores de raridade, excepcionalidade ou outros fatores ..”;

c- sugere o “tombamento municipal em curto prazo e a notificação à União e à empresa concessionária do bem, para que sejam tomadas medidas visando a recuperação e reocupação do prédio...”.

Manifestamos nosso agradecimento ao IPHAE, pela rápida resposta à nossa solicitação. Agora nos cabe aguardar os próximos encaminhamentos da Procuradoria Geral do Município relativas à solicitação de TOMBAMENTO MUNICIPAL DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA do bairro Cruzeiro – Santa Rosa, Cremos que o mesmo ocorrerá após mediante laudo técnico do IPHAE, o qual nos referimos nesta nota.

Santa Rosa, 21 de julho de 2014.



Maria Inez F. Pedroso

Presidente OSCIP Cidade Interativa

Delegada – DEFENDER (Defesa Civil do Patrimônio Histórico)


sábado, 19 de julho de 2014

26º MUSICANTO CONFIRMADO PARA NOVEMBRO




A Prefeitura Municipal de Santa Rosa, através da Secretaria de Cultura e Turismo confirma o 26º Musicanto / 2014 para os dias 12, 13, 14, e 15 de Novembro de 2014. 



O Musicanto teve sua primeira edição em 1983 e foi o primeiro festival “nativista” do estado a abrir-se para a música e o folclore de outros rincões do país e da América do Sul. Ele nasceu do encontro de uma vontade política do então prefeito Erni Friderichs com uma idéia de cultura mais arejada, meio sem porteiras, urdida pelos “agitadores” Luiz Carlos Borges, Apparicio Silva

Rillo, e Sérgio Jacaré. E também pela própria existência do nosso teatro, o então recém-nascido Centro Cívico Cultural, que através do Musicanto transformaria-se num palco sagrado para a arte latino-americana.

Historicamente houveram algumas modificações pontuais no formato geral do Musicanto: ele acontecia concomitantemente no Centro Cívico e no Parque de Exposições (shows e acampamentos), abandonou momentaneamente o Centro Cívico, voltou, encerrou o acampamento, foi para a praça, anos depois se mudou de mala e cuia ao Parque, retornou ao Centro Cívico... Bem, são trinta anos de história, o que, convenhamos, não é pouca coisa.

Neste ano o MUSICANTO se apresentará no formato de Multifeira Cultural onde o artesanato, as artes plásticas, a dança folclórica, seminários e oficinas farão o costado à diversidade musical, característica primordial do nosso festival. Será uma grande mostra da música gaúcha, brasileira e latino-americana. Um grande número de shows serão ofertados gratuitamente em três noites de festival e ainda, o projeto Musicanto Vai à Escola que terá um dia (12/nov) especialmente para mostrar a produção cultural das escolas do município: Dia 13/nov (quinta) NOITE GAÚCHA; 14/nov (sexta) NOITE LATINA-AMERICANA e 15/nov (sábado) Noite Brasileira.

O MUSICANTO 2014 acontecerá no Centro Cívico Cultural e no entorno do teatro, onde pirâmides abrigarão a CIDADE MUSICANTO com infraestrutura para as mais diversas representações de movimentos culturais ligados ao festival, capitaneados pelo movimento Santa Arte. Teremos ainda um Palco Externo Alternativo para tertúlia livre, mais telões, banheiros químicos, tablado pra dança – um espaço de cultura, lazer e entretenimento para o público geral.

CLAUDIO FERNANDO JONER
Presidente 26º Musicanto/2014

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Festival de Arte Cidade de Porto Alegre começa dia 28 de julho

O XXVIII Festival de Arte Cidade de Porto Alegre se inicia dia 28 de julho com exposições, oficinas, palestras e performances


Gestão de arte contemporânea e de espaços de arte, práticas coletivas em artes visuais e profissionalização são alguns dos temas presentes nesta edição


Pensar, discutir, expor, trocar. Estas são as propostas do Festival de Arte Cidade de Porto Alegre que em sua 28ª edição apresenta uma rica programação envolvendo os artistas da cidade. “Atualmente vem-se produzindo cada vez mais informações sobre auto gestão, trabalho em rede, ateliês coletivos nas artes visuais, e foi pensando nos coletivos que criamos a programação para o XXVIII Festival de Artes de Porto Alegre, que inclui palestras, cursos, bate papo e exposição para os ateliês locais compartilharem suas experiências e mostrarem os seus trabalhos. Estas iniciativas não são novas, temos experiências desta natureza que se consolidaram e institucionalizaram ao longo do tempo”, explica Eleonora Fabre, diretora do Atelier Livre Xico Stockinger, que realiza o festival com a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenação de Artes Plásticas.

Este ano a programação reúne diversos coletivos de artistas em debates sobre gestão de arte contemporânea e de espaços para as artes visuais, produção, profissionalização, práticas coletivas. Oferece cursos e oficinas abrangendo as mais diversas técnicas e enfoques acerca da arte: desenho, fotografia, gravura, pós-produção de um objeto artístico, a importância da documentação do processo, tecnologia, mídias digitais, traçando assim um amplo espectro do que é e que caminhos tomam as artes visuais na atualidade. Confira a programação.

CURSOS / Atelier Livre - 28 de julho a 01 de agosto
14h às 17h

A nuvem como espaço expositivo: produção e prós produção em Artes Visuais

Acervo Independente, com Cadu Peixoto e Joana Burd (Porto Alegre – RS)

Debater o que seria uma pós-produção de um objeto artístico, a importância da documentação do processo e os possíveis meios de veiculação on-line e off-line. A oficina tem como objetivo que o participante inicie um projeto para uma futura apresentação. Cadu Peixoto estudou Publicidade e Propaganda e trabalhava no mercado publicitário no segmento Identidade Visual. Ingressou no Curso de Artes Visuais na UFRGS e trabalha atualmente com desenho, pintura e gravura. Joana Burd é estudante de Artes Visuais e concentra sua pesquisa no diálogo entre escultura, mídias digitais e tecnologia. Participou de exposições coletivas como a IV Bienal de Artes Visuais da UFRJ e I Bienal do Sertão de Artes Visuais


Provocações sobre produção em grupo: vivência prática de um processo coletivo

Bando de Barro, com Adriana Deccache (Porto Alegre – RS)

A ideia é desenvolver um trabalho coletivo tendo como objetivo a concepção, reflexão e pesquisa de uma exposição que parta do princípio da visão do todo ao trabalho individualizado. Adriana Daccache

tem Pós graduação na Faculdade de Educação da UFRGS. Atua como artista visual e professora desde 1996. É coordenadora adjunta da Ação de extensão voltada à inclusão de público especial por meio da prática cerâmica, UFRGS. É integrante do coletivo Bando de Barro, grupo com o qual ganhou o Prêmio Açorianos, ao lado de Rodrigo Nuñez, organizador do Projeto Colunas na exposição Essa Poa é Boa.


Usos práticos da poética serigráfica: impressões para suportes bi e tridimensionais

Projeto Circular/ Universidade Feevale, com Alexandra Eckert (Novo Hamburgo – RS)

A oficina objetiva criar um espaço de interlocução sobre a produção serigráfica através de exercícios práticos em suportes bi e tridimensionais, bem como compreender os diferentes materiais e procedimentos de impressão utilizados na arte contemporânea. Coletivo de arte vinculado à disciplinas do curso de Design Gráfico da Feevale, o Projeto Circular completa seis anos de atuação, participando de exposições e convocatórias de arte no Brasil e exterior, principalmente nas categorias do livro de artista e da arte postal. Alexandra Eckert é bacharel em cerâmica e mestre em poéticas visuais.


Falsa Verdade

Atelier Mascate, com Tiago Coelho, Régis Duarte, Paulo Brum e Denny Chang

(Porto Alegre – RS)


As várias etapas de um ensaio fotográfico, da escolha de elenco, produção de locação, figurino e maquiagem dos fotografados. Vivenciar todos os papéis existentes na “cadeia produtiva” de um ensaio ficcional incluindo o processo de edição e finalização do trabalho.

19h às 22h

Proposições Para Circunstancias Expositivas

Casa Paralela, com Chico Machado, Adriane Hernandez e Thiago Reis (Porto Alegre-RS)


A oficina irá oferecer atividades que possibilitem relações entre objetos em situação expositiva, levando em consideração aspectos visuais, como materialidade, função, uso, maleabilidade, desgaste, cor, tamanho e outros. Além das atividades práticas, serão apresentados referenciais teóricos e artísticos.


Oficina de desenho coletivo (dias 29, 30 e 31 de julho)

Atelier D 43, com Kelvin Koubik e Kjú Galon (Porto Alegre – RS)

Em uma construção coletiva, esta oficina busca trabalhar a prática e teoria em desenho, no cruzamento com outras linguagens artísticas: fotografia, vídeo ou escrita. O Atelier D43 foi criado por Alexandre Copês, Kelvin Koubik e KjÚ Galon juntamente com a coordenadora, artista e professora Teresa Poester, e está vinculado ao projeto de pesquisa Desenho, Gesto e Pensamento: procedimentos gráficos e outras mídias do IA-UFRGS. O grupo se encontra semanalmente na sala 43 do Instituto de Artes, desde 2012. http://atelierd43.com/


Ilustração em quadrinhos, com Rafael Sica (Pelotas – RS)
Considerado um dos mais importantes autores de sua geração, Rafael Sica venceu por duas vezes o Prêmio HQ Mix, nas categorias Novo Talento (2005) e Web Quadrinhos (2009), por seus Quadrinhos Ordinários publicados na internet. Ilustrou o conto “João Sortudo” para a coletânea Irmãos Grimm em quadrinhos (Desiderata, 2007), e publicou uma seleção de 115 de seus quadrinhos ordinários na antologia Ordinário (Cia das Letras, 2011). Em 2009, montou com treze de seus desenhos a lápis a exposição “Cinza-Choque” no Museu do Trabalho, em Porto Alegre. Em 2012 expôs na mostra coletiva “Lista”, na Galeria Logo em São Paulo. Em 2013, participou do Consórcio de Gravuras do Museu do Trabalho com uma gravura em litografia e esteve em exposição individual recentemente no Jabutipê. Publicou o álbum Tobogã (Narval, 2013) pelo selo da coleção 1000. No ano de 2014 publicou Novela (BebelBooks) e FIM – Fácil e Ilustrado Manifesto (Beleléu).


Incursões noturnas: a fotografia em situações obscuras (de 28 de julho a 1 de agosto)

Plataforma espaço de criação, com Lizângela Torres (Porto Alegre – RS)

O espaço noturno como método de construção de um repertório visual através de fotografia, vídeo, texto e objeto. A fotografia será analisada como veículo que possibilita o acesso à noite, zona de indeterminação da qual advém a imagem e pela qual o outro é arremessado na duração fugidia de sua experiência.


PALESTRAS / De 28 a 31 de julho na Sala Álvaro Moreyra, das 19h às 21h
28 de julho

Agenciamento de experiências colaborativas no espaço universitário
Palestrantes: Alexandra Eckert (Projeto Circular) e Teresa Poester, Kelvin Koubik e Kjú Galon (Atelier D43) / Mediadora: Maria Amélia Bulhões

O Projeto Circular tem como questão principal ser um espaço de experimentação e aprofundamento da prática serigráfica, reunindo acadêmicos, professores e egressos dos cursos de Artes Visuais na Universidade Feevale. O ponto comum entre os participantes do atelier D43 é a consciência do desenho como registro gestual e a preocupação de investigar suas possibilidades em cruzamento com outras linguagens artísticas.


29 de julho

Práticas coletivas em Artes Visuais, com Maria Amélia Bulhões

Atelier Livre da Prefeitura: Grupos de Artistas, com Ana Pettini



30 de julho

Curatoria Forense - rede de gestões autônomas em arte contemporânea

Mediação: Maria Amélia Bullhões

Palestrantes: Jorge Sepúlveda (Chile) e Ilze Petroni (Argentina)

Organização: Denis Rodriguez

Uma importante reflexão sobre as diferentes formas de compreender a autonomia e analisar suas relações e tensões com as instituições artísticas. Os modelos de gestão que operam de forma autônoma na América do Sul, as formas como "cena local" e "gestão independente" vem organizando e potencializando os esforços de artistas e gestores, favorecendo a criação e o fortalecimento de vínculos e gerando acordos táticos e alianças estratégicas. Todos esses assuntos serão trazidos à tona com a experiência dos palestrantes.

Jorge Sepúlveda é curador independente e crítico de arte. Foi curador e conselheiro de mais de 25 exposições individuais e coletivas de artistas plásticos sul-americanos e em 2005 criou o grupo de trabalho Curatoría Forense. Editou a Revista Digital de Arte e Ciências Sociais Sepiensa, proferiu conferências e seminários sobre arte contemporânea em várias instituições e espaços de arte da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, França, Itália, México, Uruguai e Venezuela. É membro fundador e coordenador da Rede de Gestões Autônomas de Arte Contemporânea - América Latina (www.gestionautonomadearte.net). Em 2013 fundou, junto com Ilze Petroni, o projeto editorial homônimo com o qual editou livros sore gestão de artes visuais contemporâneas e políticas culturais.

A argentina Ilze Petroni é pesquisadora de arte contemporânea, Doutora em Artes pela Universidade Nacional de Córdoba. Participou de vários encontros acadêmicos nacionais e internacionais. Recebeu duas bolsas do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) entre 2008 e 2012. Desde 2009, é coordenadora da Curatoría Forense e desde 2012 é membro fundador e coordenadora da Rede de Gestões Autônomas de Arte Contemporânea - América Latina


31 de julho

Coletivos e Espaços Autogestionados: práticas artísticas na América Latina

Mediadora: Maria Amélia Bulhões

Palestrante: Claudia Paim

Serão abordados alguns coletivos e espaços observando seus modos de fazer ao atuarem fora dos tradicionais lugares de arte, inventando e ativando outros espaços e possibilidades de ação. Claudia Paim tem mestrado e doutorado em artes visuais na UFRGS. É professora adjunta de Poéticas Visuais no Curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande, graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História Teoria e Crítica da Arte, atuando principalmente nos temas: arte contemporânea, intervenções urbanas, videoarte, cinema experimental, América Latina, iniciativas de artistas e coletivos. Como artista tem trabalhos em vídeo, performance, instalações e fotografia.


BATE PAPO e APRESENTAÇÃO DE TRABALHO – Auditório do Atelier Livre, das 17h às 19h

28 de julho

Distensões da experiência: a pintura como zona de aporte


Apresentação da pesquisa desenvolvida pelo artista Clóvis Martins Costa acerca do cruzamento de procedimentos na construção do campo pictórico, através de processos que envolvem a experiência em um território específico e sua distensão através da fotografia e do contato entre superfícies.


29 de julho

Atelier Subterrânea – Lilian Maus (Porto Alegre – RS)


O Atelier Subterrânea, gerido por Lilian Maus, Túlio Pinto, James Zortéa, Guilherme Dable e Gabriel Netto, apresenta experiências realizadas ao longo dos oito anos de atividade como espaço artístico independente em Porto Alegre. Na palestra serão enfatizadas as estratégias de sobrevivências, a formação de arquivo, as parcerias institucionais e a formação de redes, além do caráter experimental do espaço.


30 de julho

Plataforma Espaço de Criação - Marcos Sari (Porto Alegre – RS)

O encontro se propõe a uma apresentação sobre a recente produção do artista que fará comentários e relações entre as imagens de sua produção permeadas por perguntas e intervenções dos participantes. Ao final será aberta uma conversa sobre percepções individuais.


31 de julho

Atelier Mascate / Tiago Coelho, Régis Duarte, Paulo Brum e Denny Chang (Porto Alegre – RS)


Será apresentado o processo criativo do Barraco Estúdio, espaço multidisciplinar que dialoga com a moda, a fotografia, o design e a arte contemporânea. Também será mostrado o processo de curadoria da Galeria Mascate, integrante do estúdio.


ATIVIDADES DO COLETIVO CONTORNO: Fronteira em Chamas/
Estacionamento do CMC, das 15h às 18h

28 de julho

A normatização de diferentes Estados origina procedimentos conflituosos e de delitos. A ideia dessa atividade é colocar peças dispostas como num jogo, questionando as noções de territorialidade e nacionalidade e a validade de códigos e valores locais, regionais e universais. As atividades são compostas pelos seguintes passos:

- Mala perdida: achar malas e mapas de instruções que estarão escondidos no Atelier Livre;

- Cadastro: pintar com giz os contornos de corpos no piso do estacionamento do CMC, criando um painel. Esta atividade é requisito para seguir na brincadeira;

- Travessia clandestina: o trailer Contorno* se transforma num grande espaço penetrável, onde um paramilitar controla a entrada dos participantes, que deverão entrar descalços. Experiência sensorial;

- Desenho do desejo: o trailer será revestido com desenhos alusivos à desejos de liberdade.



01 de agosto

Trailer em chamas

Experiência sensorial direta de grande impacto visual. Encerra o festival.

A Contorno é um atelier móvel que realiza exposições, produz livros e filmes. É uma editora, galeria de arte, uma produtora, uma cooperativa de artistas que busca produzir valor e intervir num certo campo cultural, em âmbito local, regional, nacional e internacional. A ideia é dinamizar e trazer alternativas à produção e circulação de arte. Com dois anos de atividades, publicou cinco livros independentes e prepara seu primeiro livro com financiamento público, com lançamento previsto para setembro 2014. Realizou duas exposições: Tiro ao alvo,na Usina do Gasômetro e Horizonte à venda, na Casa de Cultura Mario Quintana, ambas em Porto Alegre/RS. Entre os projetos pro futuro próximo estão as participações na segunda edição da Parada Gráfica, dias 26 e 27 de julho no Museu do Trabalho; happening no Festival de Inverno do Atelier Livre; a exposição Corpo Presente, na Galeria Lunara, em agosto e ainda uma exposição no Atelier Subterrânea, também em agosto. Integram o coletivo os artistas: Daniel Eizirik, Denis Rodriguez, João Kowacs e Leonardo Remor.


LANÇAMENTO DE LIVRO / 30 de julho na Sala Álvaro Moreyra, às 21h
Diretório de gestões autônomas de artes visuais contemporâneas – Latinoamericano/ livro de Jorge Sepúlveda (Chile) e Ilze Petroni (Argentina)


SERVIÇO

XXVIII Festival de Arte Cidade de Porto Alegre

28 de julho a 01 de agosto de 2014


Inscrições para as atividades: 21 a 28 de julho

SOMENTE no Atelier Livre Xico Stockinger nos seguintes horários:

Manhã: 9h às 12h/ Tarde: 14h às 18h / Noite: 19h às 21h


Obs:

· A efetivação da inscrição do curso escolhido será mediante a apresentação do comprovante de depósito efetuado no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais).


Exposição XXVIII Festival de Arte de Porto Alegre

Obra dos artistas integrantes dos coletivos participantes

Saguão Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues

25 de julho a 01 de agosto


Mais informações: http://atelierlivre.wordpress.com

(51) 3289 - 80 57 ou 3289 – 80 58

alivre@smc.prefpoa.com.br


[BB gracias]


terça-feira, 15 de julho de 2014

Encontro de carros antigos em Tuparendi


O Veteran Car Club Tuparendi / Porto Mauá, estará promovendo neste domingo, dia 20 de julho de 2014, o 2º Encontro de Carros Antigos do Distrito de Cinquentenário, interior de Tuparendi, por ocasião da 35ª Festa do Colono e Motorista.

No próximo domingo, dia 27 de julho, será realizado o 3º Encontro de Carros Antigos de Tuparendi, por ocasião da 46ª Festa do Colono e Motorista da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. No ano passado a chuva na véspera e o frio no dia prejudicaram o evento, mas mesmo assim compareceram 51 veículos, de diversas cidades da região, tais como: Porto Mauá, Novo Machado, Santa Rosa, Santo Cristo, Giruá, Santo Ângelo, Cerro Largo, Ajuricaba, Horizontina, Santo Augusto, entre outras.

Ambos os encontros serão realizados a partir das 10 horas da manhã e à tarde, defronte das igrejas. Estarão expostos veículos que marcaram época, com idade inferior a 1984. Como acontecem em todos os encontros promovidos pelo Veteran não há cobranças de taxas de participação, pois são momentos de confraternização entre os amantes do antigomobilismo, onde qualquer pessoa poderá participar com seu veículo. Dúvidas ou esclarecimentos entrar em contato pelos e-mail: vilson.winkler@gmail.com ou felipekammer@hotmail.com ou pelos fone: 9613 1158 (Vilson), 9976 3346 (Felipe) e 9699 2568 (Neri Netzel).

fonte: Vilson Winkler

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A vertigem dos animais antes do abate é o novo espetáculo de Luciano Alabarse

A vertigem dos animais antes do abate faz curta temporada no Teatro Renascença

O novo espetáculo de Luciano Alabarse e Margarida Peixoto estará em cartaz quinta, sexta e sábado às 20h e domingo às 18h, de 17 a 27 de julho



Impactante. Assim está sendo definida a nova peça de Luciano Alabarse e Margarida Peixoto, que entra em cartaz agora no Teatro Renascença, depois de duas semanas incríveis no Theatro São Pedro. Ninguém sai do teatro como entrou. Comentários nas redes sociais e entre os formadores de opinião revelam que, para o bem ou para o mal, A vertigem dos animais antes do abate, do grego Dimítris Dimitriádis é assunto na cidade. “Levei um susto ao ler pela primeira vez este texto, mas dei razão ao Marcelo (Adams), ator que sempre está comigo: o texto é feito pra mim”, afirma Luciano. “A força do Dimitriádis é inacreditável. Ele alia tragédia clássica com a mais absoluta modernidade, num texto de voltagem poética e exasperante”.

A peça foi pensada, elaborada, digerida, debatida e, finalmente ensaiada desde o final da temporada de Marxismo, Ideologia e Rock´n´roll. É assim que Luciano trabalha: mal termina uma montagem, já está pensando em outra, jogando sua energia, envolvendo elenco e equipe. A direção é repartida com Margarida Peixoto, e os atores são peças determinantes no trabalho. “Nunca reparti a criação de um espetáculo como desta vez. Os atores propunham o desenho de suas cenas e a gente partia delas.” A trilha sonora, sempre um diferencial em suas peças, partia da ideia inicial de usar músicas estrangeiras para não interferir no texto, mas, ao ouvir o disco do paulistano Pélico, Luciano mudou o conceito: “chamei a Muni para cantar canções lindas que comentam a ação. E o maestro Everton Rodrigues no piano interpreta Handel e Chopin. Tudo ao vivo, tornando poético e lírico o que poderia ser apenas pesado. Para público respirar e curtir”, completa.

A vertigem dos animais antes do abate é um espetáculo vertiginoso do título até o último suspiro dos atores que dão vida às personagens transcendentes em uma história que revela o mais íntimo e cru dos seres humanos. Em cenas curtas, comentadas por um coro apocalíptico, acompanha-se desenvolvimento, ascensão e queda de uma família ao longo de trinta anos. Todas as relações interditas da civilização ocidental estão presentes nas relações familiares, entre pais e filhos, irmãos e irmãs. Aqui, Eros e civilização não tem força para conter o surgimento das paixões avassaladoras e proibidas. Em um ambiente familiar, quase que enclausurados, Nilos Lákmos é atormentado em relação à sua sexualidade, entre suas escolhas de gênero e seu casamento com Militsa. O casal, seus filhos e um amigo da família, dão vazão às suas paixões e interdições emocionais, o que os levará à loucura e ao crime. A relação entre o Nilos de Dimitriádis e Édipo de Sófocles é cristalina, porém, aqui, tudo é assumida plena e conscientemente. A família de Nilos, sem maiores explicações, ascende também socialmente, conhecendo, depois de uma fase de pobreza e dificuldades, a riqueza e a abastança. Todas as mudanças sociais e econômicas não escondem a furiosa busca de felicidade arraigada em cada personagem, indiferentes às convenções mais básicas da família tradicional.


Elenco

Marcelo Adams / Ida Celina / Elison Couto / Pingo Alabarce / Gustavo Susin / Áurea Baptista

Coro: Mauro Soares, Plínio Marcos e Alexandre Silva


Participações especiais

Voz – Muni / Piano - Everton Rodrigues

Direção - Luciano Alabarse e Margarida Peixoto

Texto - de Dimitris Dimitriádis

Direção musical - Everton Rodrigues

Iluminação - João Fraga e Maurício Moura

Figurinos - O Grupo

Maquiagem - Elison Couto

Pintura do cenário e Adereços - Adalberto Almeida

Programação gráfica - Dídi Jucá

Fotografia: Mariano Czarnobai e Juliana Alabarse/ Creative

Produção executiva - Fernando Zugno e Miguel Arcanjo

Coordenação do projeto - Luciano Alabarse

Faixa etária: 18 anos

Duração: 1h30

A vertigem dos animais antes do abate

De 17 a 27 de julho

De quinta a sábado às 20h e domingo às 18h

Teatro Renascença – Erico Verissimo, 307. Menino Deus.


Ingressos:

40 reais (inteira)

20 reais (meia) – idosos, classe artística, estudantes


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cia de Dança Deborah Colker apresenta o espetáculo "Belle" em Florianópolis

A Cia de Dança Deborah Colker traz a Florianópolis a apresentação Belle, para duas sessões no Teatro do CIC, nos dias 16 e 17 deste mês. Este é o mais novo espetáculo da companhia, livremente inspirado no romance Belle De Jour, do escritor francês Joseph Kessel. No espetáculo, Colker navega pelos instintos e forças que compõe esta obra da literatura mundial, apresentando imagens surpreendentes, plenas de sensualidade, desviando-se das convenções da narrativa. Além dos bailarinos - já conhecidos por sua precisão, controle e agilidade -, esta adaptação reúne em sua equipe alguns dos mais talentosos profissionais brasileiros no campo da artes, colaboradores de Deborah desde seu primeiro espetáculo; como João Elias (direção executiva), Gringo Cardia (direção de arte e cenografia), Jorginho de Carvalho (design de luz), Berna Ceppas (trilha original e direção musical) e Samuel Cirnansck (figurinos), que trabalhou com a coreógrafa no espetáculo Cruel.

Serviço
Espetáculo "Belle", com Cia de Dança Deborah Colker
Quando: Dias 16 e 17 de julho, quarta e quinta-feira, às 21h
Onde: Teatro Ademir Rosa, no CIC (Centro Integrado de Cultura - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, bairro Agronômica, Florianópolis)
Ingressos a R$ 120, com opção de meia-entrada a R$ 60 para estudantes, idosos e doadores de sangue. Integrantes do Clube do Assinante DC pagam R$ 96.
Pontos de venda: Bilheterias dos teatros do CIC, Pedro Ivo e TAC (Álvaro de Carvalho); loja Blueticket no Beiramar Shopping; site BlueticketRecomendado para maiores de 14 anos
Mais informações: (48) 3664 2528 / (48) 3664 2555

fonte: Itapema FM



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Semana para inscrever obras na 26ª Mostra Artistas da Terra



SANTA ROSA - Os artistas plásticos das regiões Noroeste e Missões do Estado que quiserem participar da 26ª Mostra Artistas da Terra, de Santa Rosa, deverão inscrever e entregar suas obras no decorrer da próxima semana. Os trabalhos devem ser entregues no Centro Cívico, entre segunda (14) e sexta-feira (18), das 8h às 11h e das 14h às 17h.

O regulamento e a ficha de inscrição da Mostra estão disponíveis no endereço eletrônico http://culturaeturismo.santarosa.rs.gov.br e na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (55) 3511-5112.

A 26ª edição da Artistas da Terra – que contemplará trabalhos sob a temática "paz" – ocorrerá no período de 22 de julho a 12 de agosto. As obras estarão expostas no hall do Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges e na Praça da Bandeira (intervenções urbanas).

A 26ª Mostra Artistas da Terra é uma realização da Prefeitura de Santa Rosa, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o apoio do Conselho Municipal de Políticas Culturais/ Fórum Setorial de Artes Visuais e da Associação de Artistas Plásticos de Santa Rosa (AAPLAS).


segunda-feira, 7 de julho de 2014

OSPA tem apresentação agendada em Santa Rosa

OSPA PELOS CAMINHOS DO RIO GRANDE

Com patrocínio de Favorit e Petrobras, o programa de Interiorização da Ospa que tem o objetivo de investir na popularização da música sinfônica e na formação de novas plateias no Rio Grande Sul. Em sua segunda edição (a primeira ocorreu nos anos de 2011 e 2012), o projeto realizará nove concertos com programação de alta qualidade em cidades do RS em apresentações públicas, de acesso gratuito, com previsão de reunir milhares de pessoas. O repertório fará uma homenagem aos 190 anos da Imigração Alemã no Brasil em 2014, ano que também é oficialmente o ano da Alemanha no Brasil.

As apresentações ocorrerão nas datas: 24/7, 3 e 16/8, 15 e 16/9, 16 e 17/11, 8 e 21/12.

As cidades serão São Leopoldo, Santa Rosa, Campo Bom, Ivoti, Santa Cruz do Sul, Rio Grande, Pelotas, Nova Petrópolis e Porto Alegre. (*A ordem das cidades ainda não está em definida).

Patrocínio: Favorit e Petrobras

Promoção: OSPA e Comissão de Imigração Alemã no Brasil

Realização: Cida Cultural

Financiamento: Pró-Cultura/RS, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado do RS.


Nenhum de Nós e Orquestra da ULBRA em Santa Rosa

A Orquestra de Câmara da ULBRA e a banda Nenhum de Nós realizarão quatro concertos em cidades do interior do Rio Grande do Sul com entrada franca. O conceito central do projeto é a interação e fusão da música orquestrada com a música popular e a descentralização dos concertos desse gênero.

Programação:

23/8: Santa Maria

24/8: Bagé

9/11: Santa Rosa

30/11: Uruguaiana

Patrocínio: Grupo Felice

Realização: Cida Cultural

Financiamento: Pró-Cultura RS – Governo do Estado do Rio Grande do Sul


SETREM lança projeto BioDesign e Criatividade

Proposta é o desenvolvimento do protótipo de um look Luxo do Lixo, vestuário composto para passarela com materiais alternativos


O curso de Tecnologia em Design de Moda da SETREM lança na próxima sexta-feira, dia 11, às 14h30min, em uma palestra inaugural no auditório da instituição, o Projeto “BioDesign e Criatividade”, iniciativa criada com o intuito de instigar o interesse dos estudantes pelas Artes, Design e Moda, além de proporcionar troca de conhecimento entre escolas parceiras, professores e acadêmicos do curso. A palestra será com a designer, produtora de moda e professora Natália Muller.

A proposta do projeto é o desenvolvimento do protótipo de um look Luxo do Lixo, vestuário composto para passarela com materiais alternativos, baseado em um filme de época escolhido pelo grupo participante, composto por escolas privadas e públicas da região de Três de Maio. Durante a palestra serão destacados os pontos mais importantes do regulamento e apresentados protótipos desenvolvidos durante o curso, compartilhando com os presentes como foi a processo de desenvolvimento destes. Na oportunidade também serão realizadas as inscrições.

Como premiação serão distribuídos dois tablets, inscrições gratuitas para o Vestibular SETREM, medalha de premiação; placas BioDesign e Criatividade para os 1°, 2° e 3° lugares, além de certificados. As escolas interessadas em participar do Projeto podem acessar o regulamento no site www.setrem.com.br ou buscar mais informações via telefone 3535-4600, com o coordenador do Design de Moda, Luciomar de Carvalho.


FAHOR conquista autorização de novo curso

Engenharia de Controle e Automação será o 4º curso da faculdade

Foi publicado no Diário Oficial da União de 2 de julho, a Portaria número 362 do Ministério da Educação, que autoriza a FAHOR a ofertar o novo curso de Engenharia de Controle e Automação. 

A Faculdade já havia recebido o parecer favorável do MEC em fevereiro mas aguardava a oficialização pelo órgão. A FAHOR recebeu o conceito 4 (5 é o máximo) e o parecer foi repleto de destaques positivos, dando conceito máximo para o corpo docente, laboratórios e salas de aula. 

O vice-diretor Marcelo Blume afirma que o curso é considerado altamente inovador, sendo o 4º no Estado do Rio Grande do Sul, e o pioneiro na metade oeste e destaca: “A expectativa é por uma boa procura pelo curso já no primeiro vestibular que será em agosto, devido a necessidade e a relevância que a área de automação vem tendo em todo o país e no mundo, considerando ainda os usos e as tendências de automação para facilitar a vida das pessoas e a produtividade em todos os setores, desde a produção, setor automotivo, construção, lazer, passando pela área pública, o uso doméstico, saúde e tantos outros”.

O novo curso é mais um dos avanços da FAHOR, que também está iniciando no mês de agosto, 4 cursos de pós-graduação, e 4 cursos de qualificação profissional.
Saiba mais, acesse: www.fahor.com.br  


domingo, 6 de julho de 2014

Pauta dos Atingidos pelas Enchentes e Fortes Chuvas no Sul do Brasil Camponeses, Atingidos por Barragens, Pescadores e Comunidades Ribeirinhas

por Neudicléia N. de Oliveira*

A maior e mais violenta enchente dos últimos 30 anos. 
Dados da Defesa Civil contabilizam mais de 100 municípios, ao menos 3 mil famílias desalojadas e uma quantia ainda maior de famílias camponesas, ribeirinhas e pescadores que foram atingidas pelas elevadas precipitações e enchentes nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As enchentes e seus impactos chocaram a sociedade que agiu prontamente em solidariedade aos atingidos. Graças às ações emergências capitaneadas pelas prefeituras municipais, defesa civil, meios de comunicação e sociedade em geral não tivemos vítimas fatais e o sofrimento das famílias atingidas foi atenuado.
É comum, nestes momentos, usar o desastre em favor do aproveitamento político e da constituição de uma “indústria dos desastres ambientais” que toma corpo em nível nacional com a elevação deste tipo de evento nas mais diversas regiões do país. Esta “indústria” age na comunicação escondendo, descontextualizando e naturalizando as causas dos desastres: a mãe natureza é ré em todos eles. Ademais agem no sentido de impedir os atingidos de participarem na eleição das pautas e soluções para suas necessidades.
A compreensão dos desastres ambientais passa, ao nosso ver, para além das causas naturais mais visíveis, no referido caso, as elevadas precipitações das últimas semanas. Temos que compreender os desastres ambientais num contexto mais amplo, no qual destacamos os seguintes aspectos:

1) As mudanças climáticas ocasionadas pelo aquecimento global - “efeito estufa” – que, por sua vez, possui por causa a destruição ambiental (desmatamento, queimadas), a expansão do modelo do agronegócio que faz agricultura destruindo o meio ambiente através de venenos, adubos químicos petrodepedentes e o modelo energético em geral. Os estudos apontam que as mudanças climáticas atuarão no Sul do Brasil causando maiores extremos climáticos: aumento das precipitações e das estiagens e secas.

2) Ocupação desigual do território nacional: superconcentração da população em áreas urbanas (898 municípios moram 143 milhões de pessoas, IBGE 2014). Trata-se de problema estrutural na política de ocupação do território agravados pela não realização da reforma agrária e urbana acompanhado de amplos incentivos para agricultura do agronegócio no Brasil, que esvazia o campo e destrói o meio ambiente (o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, mais de 5 Kg de agrotóxico habitante ano).

3) É relevante destacar que as grandes enchentes ocorridas em nível nacional nos últimos meses ocorreram em áreas de grandes barragens. Se não podemos afirmar que as barragens são causas dos desastres podemos afirmas que um dos argumentos justificadores para construção das barragens – regular o fluxo de água dos rios evitando possíveis enchentes – foi por água a abaixo. 

Neste quadro defendemos a participação de população atingida, movimentos sociais, e comunidades ribeirinhas e pescadores no debate das ações emergenciais, de reestruturação e de prevenção a desastres ambientais.

Ações Emergenciais

Disponibilização de cestas básicas para todas as famílias atingidas por 6 meses.
Disponibilização de alimentação para os animais e sementes de forragens, milho e feijão para as famílias atingidas.
Suspensão da cobrança da conta de energia elétrica e água para as famílias atingidas pelas enchentes por 6 meses.
Recuperação de solo com base na disponibilização de adubos orgânicos, farinhas de rochas, calcário, e sementes de adubo verde.
Anistia das sementes do troca-troca.
Fiscalização das estruturas das barragens por parte da defesa civil. Quem garante que as fortes chuvas não estão afetando as estruturas?

Ações de Reestabelecimento da Economia e do Meio Ambiente

Anistia de parcelas de financiamento e dívidas com órgãos públicos com vencimento no próximo ano (custeio, investimento, habitação e outros).
Liberação de recursos do Programa Nacional de Habitação Rural para a construção de casas novas as famílias atingidas.

Crédito emergencial para de R$ 20.000,00, com 3 anos de carência, 10 anos para pagar e 60% de rebate.
Disponibilização de recursos semelhante do Minha Casa Melhor, para aquisição de móveis para as famílias atingidas, neste caso com subsidio de 50%.

Plano de reconstrução das infra-estrutura: pontes, estradas, acessos, redes de água, energia elétrica.

Programa de pagamento por serviços ambientais para famílias camponesas e ribeirinhas que estão à margem dos rios.

Ações Estruturais

Cancelamento dos projetos de barragens no Rio Uruguai: Iraí, Itapiranga, Garabi e Panambi.
Criação de sistema participativo de gestão das águas das barragens do Rio Uruguai incidindo sobre a decisão da abertura e fechamento das comportas. Participação da defesa civil, associações de prefeituras, comitê de bacias e organizações populares.
Construção de plano participativo de prevenção contra catástrofes ambientais evolvendo defesa civil, associações de prefeituras, e organizações populares.

*Neudicléia Neres de Oliveira - Coordenação Estadual do MAB - Movimento dos Atingidos pelas Barragens



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Os grupos de mídia não estão à altura do país

por Luis Nassif

A Copa do Mundo desnudou um dos maiores e mais relevantes problemas do país: o déficit de informação.

Talvez tenha sido o maior desastre jornalístico da história, mais do que o episódio das Cartas de Bernardes, o Plano Cohen ou a manipulação inicial sobre o movimento da diretas. Isso porque revelou métodos anti-jornalísticos não apenas para o público mais politizado e bem informado, mas em cima de um tema nacional – o futebol. E no momento em que as redes sociais já haviam acabado com a exclusividade que a mídia detinha na disseminação de notícias.

O episódio abriu uma enorme brecha na credibilidade dos grupos de mídia, em cima de pontos centrais:


A não confiabilidade das informações.


O fato dos grupos colocarem seus objetivos políticos acima do próprio interesse do país.

A informação correta é elemento central não apenas para a democracia como para o mercado.

Milhares de comerciantes, hotéis, pontos turísticos foram prejudicados pela redução do fluxo internacional provocada pelo terrorismo praticado pelos grupos de mídia em cima de informações falsas.

***

E, fora da Copa, quais os critérios de análise de políticas públicas?

A política econômica é a de maior visibilidade devido aos indicadores existentes: PIB, contas externas, investimentos públicos e privados, emprego, questões fiscais etc. E nesse item o governo Dilma vai mal.

***

Mas o governo Dilma não é apenas isso.

Há uma frente social importante, com o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Luz Para Todos, Brasil Sorriso, Pronatec etc. Nesse campo, as informações são escondidas.

***

E nos investimentos públicos? Tome-se o caso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É um programa bem sucedido ou não?

Há duas fontes de informação: os grupos de mídia e o governo.

Do lado dos grupos de mídia, a fiscalização do PAC segue a receita padrão Copa do Mundo. Se uma obra está 90% completa, a reportagem é sobre os 10% que faltam. Como o PAC engloba centenas de obras, basta selecionar algumas que não deram certo para passar ao leitor a sensação de que nada deu certo.

Ontem caiu um viaduto em Belo Horizonte. A obra era de responsabilidade da Prefeitura. As manchetes online dos grupos de mídia debitavam a queda ao PAC. Dá para confiar?

***

Do lado do governo, é o oposto. Basta selecionar uma dúzia de obras que deram certo, para supor que o conjunto deu certo.

Depois, esse caos de informação é potencializado pelas disputas nas redes sociais.

***

O próprio PAC tem um balanço bem feito, financeiro e físico. Mas não há um balanço qualitativo nem o peso das obras em relação às necessidades totais do país.

Por exemplo, o PAC divulga todas as obras rodoviárias que estão sendo feito ou já foram completadas. O que significam dentro da malha total brasileira? São significativas ou atendem a apenas um percentual ínfimo das necessidades?

O mesmo em relação as obras ferroviárias, à transposição das águas do rio São Francisco, às hidrovias.

***

Em suma, tem-se um país moderno e um país anacrônico. Gestão pública consegue avanços mas grupos de mídia, até agora, não conseguiram atravessar o Rubicão da modernidade.


fonte: GGN