domingo, 30 de março de 2014

Professores gaúchos têm o menor salário básico

Representantes do 35º Núcleo do CPERS/Sindicato participaram do 32º Congresso Nacional da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília, e relatam a situação de ter a menor remuneração inicial da carreira.


Confira o texto da professora Vera Lessês.



De 16 à 19 de janeiro, aconteceu o 32º Congresso da CNTE, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília/DF. O tema dessa edição foi “Educação, Desenvolvimentos e Inclusão Social” e contou com a presença de representantes da Educação de 20 países, além de cerca de 2.000 delegados e delegadas, representantes da classe dos Trabalhadores em Educação de todo o Brasil.

Na oportunidade, foram apresentados e debatidos assuntos de interesse da Educação Brasileira e de seus Trabalhadores, destacando-se entre eles: Conferência sobre Conjuntura Internacional e Nacional, Política Sindical, Política Educacional e Políticas Permanentes que dizem respeito a melhoria e manutenção da qualidade da Escolas Públicas do nosso País.

O 35º Núcleo do CPERS/Sindicato de Três de Maio foi representado, na ocasião, com dois Delegados: Professora Vera Maria Lessês – Diretora do Núcleo e Professor Marino Simon – Conselheiro 1/1000 do Núcleo. Os representantes do núcleo foram escolhidos em Assembleia Regional que objetivava a apresentação dos candidatos e a respectiva eleição dos mesmos.

A participação no Congresso da CNTE serviu para nos fortalecer e revigorar, para continuarmos na luta em 2014, pela melhoria da qualidade da educação no nosso Estado e pela implementação da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional. Haja vista que, pelas conferências, debates e diálogos lá acompanhados, ficou claro que, a situação vivenciada pelos Trabalhadores em Educação do RS, quanto à questão salarial e ao 1/3 de hora para planejamento, destaca-se como a pior na Confederação Brasileira, ou seja, somos os profissionais que temos o menor salário básico e, consequentemente, a menor remuneração inicial da carreira e não temos ainda as horas para planejamento garantidas de fato.

Isto posto, queremos aproveitar a oportunidade e conclamar os Colegas Professores e Funcionários de Escolas para que, continuemos mobilizados e lutando por mais qualidade na Escola Pública e por valorização profissional. Esta última entendemos que de fato acontecerá, se o Piso Salarial for implementado no atual Plano de Carreira dos Trabalhadores em Educação. Pois, Lutar e defender nossos direitos, também é Educar! Pois, como diz John Dewey “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”.



(*) Professora Vera Lessês é diretora do 35º Núcleo do CPERS/Sindicato.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Preparativos para a Feira do Livro

Nesta segunda-feira, 24 de março, ocorreu mais uma reunião preparatória para a 10ª edição da Feira do Livro de Santa Rosa. No encontro realizado no Centro Cívico Cultural, a discussão girou sobre as formas de comercialização de livros no evento. A partir das definições elencadas, o setor jurídico da Prefeitura elaborará o edital para a seleção dos livreiros que assumirão as bancas da Feira.

Participaram da referida reunião representantes da Secretaria de Cultura e Turismo, Secretaria de Educação e Juventude, Procuradoria Geral, ASES e Conselho de Políticas Culturais.

A próxima reunião está agendada para a próxima terça-feira, 1º de abril, no Centro Cívico Cultural, às 18h30min, terá como pauta as diferentes atividades e eventos que comporão a programação da Feira. Interessados em colaborar com o evento podem participar da reunião.

A 10ª Feira do Livro de Santa Rosa ocorrerá entre os dias 13 e 16 de agosto, na Praça da Bandeira. O lançamento oficial integra a agenda da 20ª Fenasoja, será dia 26 de abril, sábado, às 19h, no Parque de Expo
sições. 


terça-feira, 25 de março de 2014

Municípios disputam a referência na área de oftalmologia

Secretaria de Saúde adota medida para manter oftalmologia em Santa Rosa e Três de Maio





Para resolver o impasse quanto ao atendimento na especialidade de oftalmologia oferecido pelo Hospital São Vicente de Paulo, de Três de Maio e pela Clínica Ocular Center, em Santa Rosa, o deputado estadual Jeferson Fernandes (PT); o diretor do HSVP, Altair Copatti, o coordenador adjunto Ademar Olsson e a representante do Planejamento da 14 ª Coordenadoria Regional de Saúde, Gislaine Mella resolveram unir esforços. Eles se reuniram com o diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Antônio de Oliveira Lobato, na manhã de terça-feira (25/03).

O Hospital São Vicente, que dispõe de quatro médicos fixos para fazer frente à demanda da especialidade de oftalmologia da região, realiza cerca de 700 consultas/mês, quando a meta exigida é de 1000 consultas. A preocupação se deve ao fato de que a Clínica de Santa Rosa pleiteia a condição de entidade de referência regional na especialidade, o que poderia implicar perda de incentivos para a entidade tresmaiense. “O nosso atendimento é completo. O paciente consulta, pode fazer os exames e o procedimento, se necessário, no mesmo local. A população confia no nosso trabalho. Nossa dificuldade é manter profissionais oftalmologistas atuando no hospital”, detalhou o diretor do Vicente de Paulo.

Ele argumenta que foram investidos mais de R$ 1,3 milhão em recursos públicos para a compra dos equipamentos oftalmológicos utilizados no hospital, o que é resultado da aplicação, pelo governo Tarso, dos 12% das receitas líquidas em saúde, conforme determina a Constituição. “Atendemos 99% de SUS, temos recurso público investido, é natural que tenhamos preferência”, reforçou Copatti

Lobato explicou que a previsão de referências a entidades é pactuada com os municípios e não imposta pelo Departamento. “A demanda de abertura de novos serviços médicos e especialidades médicas nos municípios é dos gestores. E, nesse caso, partiu de Santa Rosa. Não se pode negar a eles, porque é um município grande. Mas se vai ser referência na região, isso não podemos afirmar, porque não é decisão nossa. No entanto, se houver impasse, a preferência é para a instituição filantrópica”, ressaltou, lembrando que a Clínica Ocular Center é particular.

Para resolver a questão, o diretor propôs que os serviços de oftalmologia de Santa Rosa, que dispõem de dois médicos e atende a cerca de 2500 consultas, sejam restritos à população de Santa Rosa. Assim, o Hospital Vicente de Paulo permaneceria com o serviço oftalmológico, com menor déficit de atendimento, que hoje é de cerca de 300 consultas. “É um meio termo que pode ser satisfatório para os dois casos. Assim, preservamos os recursos para o hospital de Três de Maio destinados à oftalmologia, reduzimos o excedente de consultas e garantimos a continuidade dos serviços em Santa Rosa”, disse Jeferson.

A proposta foi bem recebida por Copatti e também pelo deputado federal Elvino Bohn Gass (PT), que também havia sido demandado a respeito do tema. “É uma boa alternativa para o nosso hospital. Vamos observar como essa dinâmica se desenvolve no cotidiano”, finalizou o diretor.

[Com informações da assessoria de imprensa do dep. Jeferson Fernandes]


Se a S&P rebaixou o Brasil é porque Dilma deve estar fazendo alguma coisa de bom

por Paulo Nogueira do DCM


E então a S&P rebaixou a França.

E o que isso nos diz?

Não muito sobre a França. Não podemos subestimar que as agências de classificação não têm – repetindo, não têm – informações privilegiadas sobre solvência de grandes países.”

Clap, clap.


Assim se iniciou um artigo, no final do ano passado, do Nobel de Economia Paul Krugman, americano.

Troque França por Brasil, e o conteúdo continua inteiramente válido.

Krugman – que em outra ocasião chamara os economistas da S&P de “idiotas”, depois que eles rebaixaram os Estados Unidos – notava o seguinte: a França no fundo estava sendo rebaixada porque o presidente Hollande aumentara o imposto sobre os ricos e não desmontara o estado de bem estar social.

Na França, a nota da S&P esteve longe de causar comoção nacional.

Mas no Brasil o caso vai ser absurdamente explorado – muito mais por razões políticas do que econômicas.

É um ano eleitoral, e a oposição a Dilma vai usar a S&P como prova de que o país está afundando, assim como vem acontecendo com a compra de uma refinaria em Pasadena pela Petrobras.

É o chamado triunfo do desespero. Na falta de uma candidatura oposicionista que empolgue os brasileiros, e diante da vantagem de Dilma a poucos meses das eleições, vale qualquer coisa.

Mas pouco vai mudar eleitoralmente. As pessoas que se comovem com notas de agência de classificação de crédito – e nunca é demais lembrar que elas falharam miseravelmente em não perceber a grande crise de 2008 – não votam em Dilma.

As agências refletem, como notou Krugman, o chamado “mercado” – ou, para usar uma linguagem mais apropriada, o “1%”.

Sob Lula, o Brasil atingiu seu grau máximo para as agências. Isso porque, como o próprio Lula tantas vezes disse, nunca bancos e empresas ganharam tanto no Brasil.

Se Dilma recebeu uma “luz amarela”, como dizem alguns investidores estrangeiros interessados em coisas como juros altíssimos, é porque deve estar fazendo alguma coisa certa para os “99%”.

Menos do que deveria, com certeza, mas mais do que gostaria gente que, como a S&P, representa o “1%”.

Fonte: O Diário do Centro do Mundo (DCM) - O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.


quarta-feira, 19 de março de 2014

As Reflexões de Brumel Lachnoff



O cidadão santa-rosense Brumel Lachnoff sempre foi dado a reflexões. E utilizou-se das artes visuais para trazer a público suas elucubrações. Do desenho ao cartum, do design gráfico à diagramação, da serigrafia à pintura, várias foram as ferramentas empregadas para repartir sua visão de mundo com seus semelhantes. Hoje, sua inquietude continua presente, agora estampada em uma série de 20 telas expostas no hall do Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges.

Pelas palavras do próprio Brumel, antecipa-se e complementa-se um naco deste seu universo: "Abstrair da realidade imagens, moldando-se, adaptando-se, flexionando-se, momentos de dialogar, pensar e refletir sobre a vida e suas diversas cores e formas. Mostrar o que se sente, dar sentido a uma realidade, repensar e voltar novamente a viver o efêmero disperso do momento."

As Reflexões de Brumel Lachnoff ficarão expostas no Centro Cívico Cultural até a segunda-feira, 31 de março. A visitação pode ser feita de segunda a sexta, das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.


segunda-feira, 17 de março de 2014

Carros antigos em exposição


2º ENCONTRO DE CARROS ANTIGOS DE PORTO MAUÁ

No próximo domingo, dia 23, ocorrerá a 2ª edição do Encontro de Carros Antigos, em Porto Mauá. Veículos fabricados até 1984 estarão expostos às margens do Rio Uruguai, na Rua Benvenuto Taffarel, prolongamento da ERS 344. A realização é do Veteran Car Club integrados pelos municípios de Tuparendi e Porto Mauá.

Haverá ainda o 1º Encontro Internacional de Motociclistas, a 1ª Mostra da Agricultura Familiar, brinquedos do SESC, mateada, almoço e baile. As comemorações inserem-se na programação dos 22 anos do município de Porto Mauá.

Interessados em exibir seus veículos no Encontro de Carros Antigos podem contatar com o Vilson Winkler pelo celular 9613-1158 ou email vilson.winkler@gmail.com  


sexta-feira, 14 de março de 2014

Comer, ato revolucionário?

Refletir sobre o que nos alimenta pode nos levar a rebeldias
como reforma agrária, mercado de agricultores, jardins operários,
"slow food", permacultura e agricultura florestal.

Por Satish Kumar | Tradução Josemar Vidal Jr., editor de Tautologia Total

A comida é um microcosmo de um macrocosmo. Comer alimentos apropriados é parte da solução de problemas como as mudanças climáticas e a fome no mundo. Na tradição cristã, festejar no Natal e jejuar na Quaresma são símbolos significantes da relação estreita entre as pessoas e os alimentos, entre liberdade e comedimento, entre celebração e solitude.

Mas festejar e jejuar não são opostos: são complementares. Quando nós praticamos a liberdade de um banquete e somos pessoas habituadas à pratica do jejum, muito provavelmente vamos aproveitar a festa sem abusos.Jejuar é uma grande habilidade. Quando, no romance de Herman Hesse, a bela cortesã Ka­mala pergunta a Siddhartha quais eram as suas qualidades para conquistar o seu amor, Siddhartha responde: “Pensar, esperar, jejuar”. Infelizmente, no mundo moderno, muitos de nós não sabem como esperar, como jejuar, ou, ainda, como banquetear.

Nós vivemos no mundo da comida congelada, junk food e pratos prontos. Esse é o mundo da produção em massa, dos empacotados e das redes de comercialização de alimentos. Esse é o mundo onde os conhecimentos e as técnicas de produzir comida foram esquecidos, e a arte de cozinhar é desvalorizada; onde o prazer de preparar as refeições em companhia é diminuído. Nós perdemos o controle das origens dos alimentos. Muitos não sabem dizer poucas palavras sobre como a comida é semeada, distribuída, tarifada, ou mesmo como é preparada.

O acesso à comida deveria ser um direito fundamental do ser humano, o alimento é um presente da natureza a todos. Alimentar as pessoas e todos os seres vivos é algo intrínseco à vida, à existência, mas, infelizmente, a comida tornou-se produto comercial e já não esta disponível à todos igualmente. O objetivo primeiro dos que trabalham com negócios alimentícios é fazer dinheiro, alimentar as pessoas se tornou algo secundário. Não admira vermos múltiplas crises, tais como o crescimento do custo dos alimentos, crescimento da obesidade, junto à malnutrição e fome.

O grande desafio com o qual precisamos nos deparar é percebermos o principal objetivo dos sistemas alimentares, que é suster a vida. A principal responsabilidade dos governos e dos homens de negócios é desenvolver políticas e práticas que atendam às necessidades alimentares de todos, em todo o mundo, ao mesmo tempo em que garantam a integridade e a sustentabilidade do planeta Terra em si.

Cultivar, preparar e comer boa comida é um imperativo ecológico, e, como Thomas Morus muito bem pontua, a comida é mais do que apenas o combustível para o corpo; ela é fonte para a nossa nutrição espiritual, social, cultural e física.

As pessoas perguntam: “O que eu posso fazer para combater o aquecimento global, a degradação ambiental e as injustiças sociais?” A resposta dada por Thomas Morus e outros escritores é: “Vamos começar pela comida: vamos comer alimentos locais, orgânicos, sazonais e deliciosos. Vamos lidar com os alimentos com as nossas próprias mãos, e não deixar a sua produção apenas nas mãos das corporações.”

O ato de comer o alimento apropriado é parte da solução dos problemas de aquecimento global e fome. A comida é um microcosmo de um macrocosmo. Quando nós observamos as movimentações econômicas por trás dos alimentos vemos imediatamente a influência das corporações multinacionais, que transformam comida em produto, onde, da engenharia genética das sementes ao cultivo, o controle passou do homem do campo e dos agricultores para administradores e engenheiros. Se nos preocupamos com a agricultura industrial, agronegócio, terras cultiváveis, erosão do solo, crueldade com os animais, fast foods, fatty (gordurosas) foods, ou ainda, “não-foods“, temos que olhar para o nosso prato e o que esta nele. A comida em nossa dispensa e na nossa cozinha esta conectada com as mudanças climáticas, com a pobreza, bem como com a nossa própria saúde.

Uma reflexão profunda sobre o que comemos pode nos levar à reforma agrária, mercados de agricultores, Jardins Operários, Slow Food, comida artesanal, permacultura, agricultura florestal e muito mais. Nós devemos transformar nossa relação com a comida como um primeiro passo em direção às transformações sociais, econômicas e políticas. O pessoal e o político são dois lados da mesma moeda, nós não podemos manifestar um sem o outro. Quando nós começamos no plano pessoal e caminhamos em direção ao político, então há integridade no que falamos, fazemos e pedimos para que os outros façam. É claro que não podemos parar na vida pessoal. Nós precisamos nos comunicar, organizar e construir um movimento popular que pressione governos e empresas a efetuarem mudanças.

Será que estamos prontos pra “por a mão na terra”? Temos tempo para assar nosso próprio pão e compartilhar nossas refeições em companhias agradáveis? Se nós não temos tempo para cozinhar e comer adequadamente, então nós não temos tempo para viver. Como Molière disse: “É boa comida, não boas palavras que me mantém vivo”.


*Satish Kumar é fundador e diretor do Instituo Schumacher e reconhecido como um pilar da militância pacifista.



quinta-feira, 13 de março de 2014

Estado confirma aporte de R$ 6 milhões no Vida & Saúde

Hospital Vida e Saúde terá 

R$ 6 milhões para ampliação




A secretária estadual de Saúde, Sandra Fagundes acaba de confirmar aos deputados estadual Jeferson Fernandes (PT) e federal, Elvino Bohn Gass (PT) a destinação de R$ 6 milhões para a ampliação do Hospital Vida e Saúde, de Santa Rosa. O anúncio ocorreu na tarde desta quinta-feira (13/03), durante audiência na qual os parlamentares reforçaram o pleito ao governo, juntamente com a vereadora Karina Kucharski, o presidente Anderson Mantei e a diretora geral do Hospital, Wanderli de Barros. Na oportunidade, a secretária também assinou documento que autoriza a destinação de mais R$ 870 mil para a aquisição de equipamentos para a atual Unidade de Terapia Intensiva da entidade. “É um dia muito especial para a saúde de Santa Rosa. O dia em que a transformação do Vida e Saúde começa a se concretizar”, comemorou Jeferson.

Atualmente, o Hospital tem 11 mil m² de área. Com a ampliação, que envolverá a unidade de internação, o setor de diagnóstico por imagem e a UTI, passará a 21mil m². O projeto está orçado em R$ 22 milhões, sendo que a obra física custará cerca de R$ 14 milhões. Com os R$ 6 milhões do governo do Estado e R$ 8 milhões em recursos próprios do Hospital, a concretização do projeto está garantida. A entidade atende a cerca de 22 municípios da região. “Em oito anos, saímos de uma situação pré-falimentar e de oposição da comunidade para uma situação em que a instituição é aceita, é respeitada, as pessoas são atendidas. Pusemos a casa em ordem”, disse Mantei.

A vereadora Karina Kurcharski, que presidiu a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa na gestão de Orlando Desconsi e foi uma das principais defensoras da ampliação do Vida e Saúde, lembrou a luta pelo reforço da entidade. “Foi um trabalho feito há muitas mãos, com a ajuda da direção do Vida e Saúde, dos companheiros Elvino e Jeferson, do prefeito Orlando, dos nossos vereadores e de toda uma equipe consciente da importância desse Hospital para a comunidade da grande Santa Rosa”, ressaltou.

O Hospital Vida e Saúde, que já está com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, deverá atender juntamente com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funcionará em terreno cedido pela entidade. A ideia é trazer o governador Tarso Genro à região para fazer a entrega das benfeitorias ao município.


sábado, 1 de março de 2014

Oficina de Tambores Gaúchos no SESC

Grupo Alabê Oni é integrado por Kako Xavier, Richard Serraria,
Mimmo Ferreira e Pingo Borel

SANTA ROSA - O Arte Sesc – Cultura por toda parte promove em Santa Rosa, dia 26 de abril, a Oficina de Tambores Gaúchos, ministrada pelo Grupo Alabê Oni. 

A atividade objetiva apresentar aos participantes os tambores gaúchos, sobretudo tambor de sopapo, através da exploração das várias possibilidades de sons, afinações e técnicas de execução, passando por exercícios musicais que auxiliem a execução de ritmos afrodescendentes. 

Ministrada por Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Pingo Borel e Kako Xavier, a oficina acontecerá das 10h às 12h e das 14h às 18h, no Teatro do Sesc Santa Rosa (Rua Concórdia, 114)

O Grupo Alabê Ôni é um grupo percussivo, de raiz africano no sangue, na cultura e na espiritualidade, que se reuniu pra agregar as manifestações dos tambores que tocam historicamente no Rio Grande do Sul. Para formação do grupo, os quatro músicos, em conjunto com a curadoria nacional do Sonora Brasil, dedicaram-se à recuperação da história do tambor de sopapo — o Grande Tambor. O repertório é composto por maçambiques, quicumbis, alujás e candombes, manifestações da cultura negra gaúcha ligadas à tradição religiosa e profana.

Além da Oficina de Tambores Gaúchos, ocorrerá a exibição do filme “O Grande Tambor”, também no dia 26 de abril, às 20h. O filme narra a trajetória do Tambor de Sopapo, que carrega a história da diáspora africana no Rio Grande do Sul. Sua matriz vem pelas mãos e mentes dos africanos escravizados para a região das charqueadas, ao extremo Sul do Brasil. É considerado sagrado, retumbando o som por séculos de um purificar religioso para os rituais de matança - realidade presente nas propriedades que produziam o charque entre os séculos XVIII e XIX.


Caderno de Sábado retorna depois de 33 anos

Correio do Povo retoma caderno cultural encerrado em 1981

Suplemento terá coordenação editorial de Juremir Machado da Silva


O Caderno de Sábado, referência cultural e literária nas décadas de 1960 e 1970, volta a circular no Correio do Povo, a partir deste sábado, 1º de março. O suplemento, que foi às ruas pela última vez em 1981, será retomado sob a coordenação editorial de Juremir Machado da Silva e edição de Luiz Gonzaga Lopes, com projeto gráfico de Pedro Dreher.

Em oito páginas, o Caderno de Sábado trará reportagens especiais, séries temáticas, artigos, entrevistas pingue-pongue com personalidades da cultura gaúcha, nacional e internacional, além de noticiário, agenda do final de semana e espaços fixos como roteiros de cinema, teatro, música, TV e rádio. A edição de reestreia trará conteúdo sobre o Oscar 2014, uma homenagem ao artista Glenio Bianchetti, e matéria especial sobre a história do suplemento.

De 30 de setembro de 1967 até 10 de janeiro de 1981, o Caderno de Sábado teve 646 edições. Por suas páginas, passaram nomes representativos da cultura estadual e nacional como Clarice Lispector, Mario Quintana, Guilhermino César, Donaldo Schüler, Sérgio Faraco, Luiz Antônio de Assis Brasil, Antonio Hohlfeldt, José Hildebrando Dacanal, Sergius Gonzaga, Herbert Caro, Armindo Trevisan, Paulo Hecker Filho, Ney Gastal, Paulo Fontoura Gastal e Oswaldo Goidanich.

fonte: coletiva.net