terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Consumismo: a dimensão psicológica

Por Lais Fontenelle*


Ímpeto irracional de compra devasta natureza e amplia desigualdade. Mas é alimentado pela ideia de que mercadorias suprem vazios existenciais


O trânsito insano nos grandes centros urbanos, a excitação provocada pelas luzes e decoração das cidades, filas enormes no estacionamento dos shoppings e a imposição da compra de um número quase sem fim de presentes: para familiares, amigos secretos ou simplesmente conhecidos.

Fico pensando no real significado da data, de fechamento do ano e de um ciclo. Será que estamos comemorando o Natal de forma sustentável, com tanto desperdício de comida e embalagens, amontoado no dia seguinte às comemorações? Será que passamos valores humanos para as crianças ao comemorar um Natal em que o presente é o mais importante da festa e as cartas endereçadas ao bom velhinho trazem listas sem fim de brinquedos e eletrônicos – objetos de desejo de nossas crianças desde a mais tenra idade?

Consumo consciente versus consumismo. Esse talvez seja o maior desafio que a contemporaneidade nos reserva: como consumir de forma mais consciente e crítica, principalmente em épocas como o Natal, quando somos atravessados e impelidos a consumir em excesso?

Não podemos negar que o consumo faz parte de nosso cotidiano. É um fator importante no processo de desenvolvimento econômico, pois aquece o mercado e a produção, gera renda e empregos. Mas, quando recebe o sufixo ismo essa prática, tão trivial no nosso dia a dia, vira doença. Oneomania ou compulsão por comprar é hoje um fenômeno que acomete 3% da população brasileira, a maioria mulheres, segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas em São Paulo.

Um alerta, porém: atualmente o consumismo não é tido como doença. É um hábito e estilo de vida, aceito em nossa sociedade desde a infância não só pelo estímulo incansável do mercado, mas também pela enorme pressão social que nos convida a consumir sem reflexão. Mais do que um hábito, o consumismo hoje agrega valor ao indivíduo.

E aí vale a reflexão: que valores são esses que estamos transmitindo às crianças? Hábitos consumistas e valores materialistas que priorizam o ter em detrimento do ser, o individual acima do coletivo, a competição ao invés da cooperação. Fato que fica evidente no documentário de 2008 “Criança, Alma do Negócio”, da diretora Estela Renner, numa cena surpreendente em que somente uma em cada dez crianças diz preferir brincar a comprar.

O estilo de vida consumista nos coloca, portanto, questões sérias e urgentes. A primeira é de ordem ética e moral: 20% da população mundial consomem 80% dos recursos naturais, ou seja, poucos consomem muito, enquanto a maioria passa por privações. Num país como o Brasil, que tem uma desigualdade social enorme, esse fator se agrava contribuindo para o aumento da violência.

O segundo ponto diz respeito às questões ambientais, pois sabemos que os recursos são finitos e nos relacionamos com eles de forma insustentável. Por fim, não podemos deixar de mencionar os impactos emocionais que esse estilo de vida impõe aos sujeitos contemporâneos que crescem acreditando na posse e oferta de objetos como sinônimo de felicidade e demonstração de afeto.

Se antigamente nossos elos sociais se davam por instâncias claras como espiritualidade, família e escola, hoje precisamos adornar nossos corpos para nos fazer visíveis e assim sermos reconhecidos e aceitos como membros da sociedade. O consumo transformou-se em passaporte para obtenção de cidadania, proporcionando ao sujeito visibilidade social. Bens e serviços funcionam como ingresso de trocas sociais e afetivas.

A cultura do consumo, na qual estamos todos inseridos, mercantilizou dimensões sociais e datas comemorativas. Mas consumir pode significar extinguir e destruir, portanto precisamos mudar nossos próprios hábitos de consumo, assim como passar valores menos materialistas a nossas crianças, para que em suas cartas de Natal peçam algo além de objetos.

Meu pedido vai aos adultos cuidadores de crianças, sejam eles pais, avós ou educadores. Será que juntos não conseguimos lutar contra esse convite exagerado ao consumo, e realizar festas de final de ano que envolvam outro tipo de troca – que não somente a de presentes? Talvez assim possamos subverter a ordem estabelecida do consumismo desenfreado e exercitar o desapego. E encontrar uma forma mais sincera de fechar nosso ano com menos dívidas e mais afeto. Boas festas!


*Lais Fontenelle Pereira, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio e autora de livros infantis, é especialista no tema Criança, Consumo e Mídia. Ativista pelos direitos da criança frente às relações de consumo, é consultora do Instituto Alana, onde coordenou durante 6 anos as áreas de Educação e Pesquisa do Projeto Criança e Consumo.



fonte: Outras Palavras

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

NOVIDADES DA CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Nelson Dutra com o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
por Nelson Dutra*

[texto publicado nas páginas 36 e 37 da edição #43 da Revista Afinal]








Até alguns anos atrás, a Medicina era uma profissão que exigia, de quem se dedicava a ela, muito esforço e compromisso. Isto não mudou, mas algumas coisas mudaram, e muito. Os valores e os conhecimentos milenares a respeito dos sinais e sintomas de um doente eram aprendidos na faculdade e, depois disto, cada médico ia aprender na prática como aplicar seus conhecimentos e curar seus doentes.

Hoje, isto é pouco. Acredita-se que a cada 4 anos o conhecimento médico disponível em artigos publicados, frutos da pesquisa e do descobrimento de novas técnicas, dobre de tamanho.

Assim, a Medicina desmembrou-se em várias especialidades com a finalidade de melhor atender aos pacientes. É certo que esta divisão complicou um pouco a vida das pessoas, que às vezes têm que consultar mais de um médico para resolver um problema de saúde, mas por outro lado veio a melhorar a qualidade do atendimento prestado.

Cada especialidade, aqui no Brasil, se organizou e promove regularmente congressos médicos para divulgar o conhecimento atual entre seus associados. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e suas filiadas nos estados brasileiros, promove e/ou apóia, todos os anos, aproximadamente 20 encontros deste tipo, além do congresso anual.

Hoje em dia, o médico que não freqüenta os congressos de sua especialidade vai ficando gradualmente para trás em relação aos seus colegas.

Recentemente ocorreu aquele que é o maior congresso de Cirurgia Plástica do mundo, na cidade do Rio de Janeiro. Compareceram os maiores especialistas da área para discutir, debater e divulgar aquilo que existe de mais atual no mundo da Cirurgia Plástica.

O Brasil é muito respeitado nesta especialidade no mundo todo e os plásticos americanos costumam acorrer em massa para os nossos congressos. Foram aproximadamente 3.000 profissionais entre alunos e professores, profissionais altamente qualificados e expoentes máximos da especialidade.

Foi possível conviver com verdadeiros ícones como o Dr. Ivo Pitanguy, pioneiro da cirurgia plástica brasileira e mundial, o Dr. Ives Illouz, médico francês criador da Lipoaspiração e o Dr. Sherrell Ashton, especialista em rosto, com consultório em Nova Iorque.

Há aproximadamente 50 anos atrás, o Dr. Pitanguy criou uma técnica de redução mamária que é usada até hoje, aquela que é chamada de “cicatriz do T invertido”. No entanto, a cada ano, inúmeras variações desta mesma técnica são criadas por um sem número de novos e antigos cirurgiões e, como diz um ditado da nossa especialidade, “uma só chave não consegue abrir todas as portas”.

Se cada pessoa é diferente e única, é melhor quando há várias chaves para as várias portas que existem. A lipoaspiração, que foi criada há uns 30 anos, apresentou alguns problemas no início, pois ainda não se tinha o domínio da técnica e não se sabia qual a quantidade que podia ser retirada com segurança. Hoje, já se sabe (entre 5% e 7% do total do peso corporal) - e assim os problemas não ocorrem mais no dia-a-dia.

No que diz respeito ao rosto, novas técnicas de levantamento (lifting) surgem a cada dia. No passado, para levantar as estruturas do rosto que caem com o passar dos anos, simplesmente se retirava o excesso de pele junto à orelha (na frente e atrás) e isto era suficiente. Hoje, com o avanço das novas técnicas, é possível corrigir a queda de alguns músculos da face e até do pescoço e, com isto, obter resultados mais duradouros.

No andar superior do rosto (a testa), a toxina botulínica tem dado bons resultados, podendo dispensar a cirurgia.

A retirada de pele do abdome (abdominoplastia) também tem algumas novidades, como a associação com lipoaspiração para a obtenção de resultados mais naturais.

Quanto às mamas, há um método que tem sido empregado para aumentos discretos, sem o uso de próteses, que é a injeção de gordura da própria paciente. Há alguns anos, evitávamos fazer este tipo de procedimento porque a gordura implantada poderia criar com o tempo, pequenos nódulos calcificados que poderiam ser confundidos, ao exame de mamografia, com nódulos suspeitos de câncer. Os exames radiológicos, no entanto, evoluíram e hoje não há mais este risco, estando, portanto, liberado mais um procedimento para aumentar as mamas, que vêm se somar ao já consagrado silicone.

As próteses de silicone foram criadas em 1962 e já estão em sua sétima geração. A cada ano estão com aspecto mais natural, pois a qualidade do gel interno é cada vez mais aperfeiçoada e os resultados têm sido cada vez melhores, aliado ao fato de que não há mais a necessidade de trocá-las a cada 8 ou 10 anos como no passado.

As próteses de silicone no bumbum já estão ficando seguras e a cirurgia vem aumentando sua procura ano a ano. As primeiras próteses colocadas ainda não entusiasmavam a maior parte dos cirurgiões plásticos, devido ao fato de que o plano anatômico mais adequado para sua colocação ainda não estava bem definido. Isto tem mudado e, cada vez mais, este procedimento tem feito parte da rotina dos consultórios.

Vou terminar contando uma história que ouvi do Dr. John Tebbets, o maior especialista em silicone no mundo. Ele conta que, freqüentemente, quando as pacientes estão na primeira consulta com a intenção de colocar silicone nas mamas, o pedido que ele mais ouve é:

-“Doutor, eu quero que as minhas mamas fiquem bem naturais!”...

Sempre que lhe pedem isto, ele diz, brincando:

-“Bem, se você quer “bem natural” eu posso fazer, mas quando você deitar com a barriga prá cima, elas vão se separar e vão cair cada uma para um lado”...

É quando todas elas respondem:

-“Ah, não! Então eu quero bem artificial, doutor!”...

É um jeito descontraído de explicar que o silicone nas mamas já não precisa ter o aspecto “natural”, mas é importante que a mama fique bem modelada ao invés de ficar “estufada”.

O médico pode ouvir a vontade da paciente, mas tem a obrigação de orientá-la para obter os melhores resultados.


*Dr. Nelson Lindner Dutra é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atende na Clínica Svelare, em Santa Rosa.


sábado, 28 de dezembro de 2013

O ano partido ao meio

por Luciano Martins Costa no Observatório da Imprensa

O ano que se encerra deixa lições interessantes para quem observa o ambiente da mídia e a sociedade no Brasil. Foi um ano que se dividiu ao meio, exatamente no mês de junho, quando uma onda de manifestações colocou nas ruas a pauta das insatisfações que assombram principalmente os mais jovens. O ponto de conjunção desses descontentamentos é a mobilidade urbana, sem a qual tudo se torna mais penoso: a conquista da educação, a saúde, a segurança, a cultura e o lazer.

A imprensa, como todas as instituições, foi apanhada de surpresa, porque não acompanhou o desenvolvimento dos debates que vinham acontecendo desde os primeiros encontros do Fórum Social Mundial, em 2001. A ideia que se consolidava nessas reuniões de organizações sociais era que “um outro mundo é possível”.

A necessidade de romper a barreira da mídia institucional se tornou explícita durante o evento realizado em 2005, em Porto Alegre. Foi nessa ocasião que as organizações sociais empenhadas na agenda de mudanças se deram conta de que era preciso sair da reflexão para a ação. O processo se deu segundo o padrão das flash mobs, ou mobilizações instantâneas, que se tornaram possíveis com o crescimento e popularização das redes sociais digitais.

Talvez por trabalhar em estruturas hierarquizadas, e sem conexão com as redes capilares e complexas da sociedade, a mídia tradicional foi tão surpreendida quanto as instituições do poder público, quando os manifestantes saíram às ruas. Depois, foi o que se viu: apropriada por grupos organizados e facilmente manipuláveis, a onda de protestos se esvaziou em meio aos atos de violência policial e vandalismo.

No entanto, o processo ainda não se completou. A agenda básica das manifestações foi apenas parcialmente atendida, com o congelamento das tarifas de transporte público na maioria das grandes cidades, mas as razões para descontentamento não foram removidas.

Apesar de as ruas terem sido ocupadas por grupos oportunistas em favor de seus interesses específicos, o núcleo original das manifestações de junho volta a se articular.

Ano dos estilhaços

A possibilidade da volta das grandes manifestações deverá se tornar mais concreta após o período de festas, quando os estudantes retornarem às aulas e se derem conta de que, embora as tarifas tenham sido congeladas há seis meses, o transporte público segue sendo um tormento na maioria das cidades. Nas metrópoles, pelo excesso de veículos nas ruas e pela precariedade histórica do sistema de coletivos; nas cidades médias e pequenas, pela insuficiência e baixa frequência das redes. Junte-se a isso o recrudescimento do radicalismo político na imprensa, que acontece nos períodos eleitorais, e teremos o cenário perfeito para as tempestades sociais.

Em junho, quando as ondas de protesto tomaram as ruas, a mídia desviou a responsabilidade pelos descontentamentos para os poderes Executivo e Legislativo, ao mesmo tempo em que exaltava aquilo que era tido como o ponto de mutação do poder Judiciário.

As autoridades responderam a algumas das demandas, com medidas de impacto, como o lançamento do Programa Mais Médicos, o congelamento das tarifas de transporte e cortes de R$ 260 milhões nos gastos anuais do Senado. Na semana passada, uma nota na imprensa registrou que 95% dos médicos formados no exterior que se inscreveram no programa foram aprovados na segunda etapa do exame de proficiência.

O cenário apresenta um desafio interessante para a imprensa: se continuar priorizando declarações, que simplesmente aquecem a temperatura política, sem oferecer alternativas para os problemas nacionais, poderá estar dando uma força para os grupos que têm interesse na volta dos distúrbios. Se apostar num jornalismo crítico, mas fundado na análise dos desafios que se apresentam, poderá contribuir para o apaziguamento das ruas, mas estará poupando o governo federal, ao qual se opõe.

O ano que se inaugura promete uma complexidade nunca antes vista por aqui, com a realização da Copa do Mundo no Brasil, cujo encerramento irá coincidir com o início oficial da campanha eleitoral que, segundo as pesquisas, poderá definir a permanência, no poder federal, da aliança que governa o país desde 2003.

Por outro lado, a imprensa estará trabalhando com duas realidades econômicas antagônicas: aquela dos indicadores pessimistas, que costumam frequentar as manchetes, e a percepção das ruas, com desemprego em baixa, salários em alta e consumo aquecido.

Se 2013 foi um ano partido ao meio, 2014 poderá ser o ano dos estilhaços.


Professora de Horizontina recebe prêmio nacional



A professora horizontinense Alessandra Franzen Klein, recebeu pela segunda vez,  o Prêmio Professores do Brasil. O prêmio foi entregue em Brasília no dia 12 de dezembro.

A professora inovou seu modo de educar para inserir uma aluna surda na escola regular. Iniciou a experiência em 2010, na Escola Municipal Espírito Santo de Horizontina e no ano de 2013, todos os alunos da sala aprenderam a alfabetização bilíngue. 

- “Com isso, diversas atividades de sala de aula foram adaptadas, todas as crianças da sala estão aprendendo libras juntamente com a colega Bruna e se comunicam também com outras pessoas surdas”, destacou a professora Alessandra. 

Para ajudar no aprendizado Alessandra escreveu dois livros, destacando exemplos de inserção social. O projeto vencedor é também tema de sua pesquisa dissertativa. Alessandra destaca que a formação oferecida pela UNIJUÍ, desde o curso de Pedagogia, contribuiu para sua formação docente.

A pesquisa dissertativa de Alessandra tem como tema: “A questão da pedagogia bilíngue numa escola para crianças: o possível e o impossível para os caminhos da inclusão”, sob a orientação da professora Drª Noeli Weschenfelder, professora de Alessandra também no curso de Pedagogia.

O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação, promovido juntamente com as instituições parceiras. O Prêmio foi instituído em 2005, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), e tem como objetivo reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino, pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da educação básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras.

Para saber mais, acesse http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MinC descentraliza divulgação de ações culturais


O Ministério da Cultura criou um novo canal de comunicação que contará com a colaboração de usuários do Portal do MinC e das Redes Sociais. Por email ou utilizando a hashtag #DivulgaCultura, colaboradores de qualquer região do Brasil poderão compartilhar, divulgar e informar sobre os eventos culturais de sua cidade.

Iniciativa visa engajar os usuários do sistema MinC, descentralizando o formato de divulgação das ações culturais. A ferramenta de comunicação está disponível para jornalistas, assessores de comunicação, sociedade civil e colaboradores digitais que desejam divulgar os acontecimentos da sua região.

O novo canal de comunicação vai permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação. O MinC está recebendo informações sobre exposições, shows; projetos de circo, dança e teatro; espetáculos, oficinas, movimentos populares e muito mais.

Envie sua sugestão de pauta, release ou banner do evento para o e-mail divulgacultura@cultura.gov.br. É possível também contribuir utilizando a hashtag #DivulgaCultura no Facebook ou Twitter.

Procure pelas marcas: Ministério da Cultura; Lei de Incentivo a Cultura; Fundo Nacional da Cultura; Agência Nacional do Cinema (Ancine); Fundação Casa de Rui Barbosa; Fundação Nacional de Artes (Funarte); Fundação Cultural Palmares; Instituto Brasileiro de Museus (Ibram); Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e Fundação da Biblioteca Nacional (FBN).

fonte: MinC


sábado, 21 de dezembro de 2013

HORA DE BRIGAR PELO TÍTULO MUNDIAL

Em 1992, quando a Seleção Masculina de Vôlei conquistou o ouro olímpico, era o início de uma era que dura até hoje, com o Brasil acumulando títulos em diversas competições, na quadra e na areia, no masculino e no feminino.
Estaremos prestes a testemunhar isto no Handebol? A Seleção Feminina está fazendo sua parte, venceu todas as partidas até aqui do Campeonato Mundial e agora resta apenas um jogo: A grande decisão contra a Sérvia.
Este grupo foi mais longe do que qualquer outro na modalidade no Brasil e ainda tem a chance de terminar a campanha com a taça! E mesmo que não venha, vai terminar o Mundial com uma honrosa medalha de prata e inúmeras razões para comemorar.
Que este seja um impacto principalmente na Liga Nacional como aconteceu com a Superliga, hoje uma referência e com a base da Seleção Feminina, especialmente no Unilever, Osasco e SESI, além de outras fortes equipes na disputa.
Este pelo menos segundo lugar foi resultado de muito trabalho, que começou há pelo menos quatro anos com o técnico Morten Soubak. Ninguém desanimou com o 15º lugar em 2009 e todos continuaram trabalhando e investindo, fazendo parcerias e levando atletas para a Europa, e agora tem uma final a jogar.
Acima de tudo, a Seleção Feminina de Handebol mostrou o que é possível ser feito. Agora, que venham resultados como este em outras áreas da modalidade. (MVP Handebol).

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Amanhã o Brasil joga a final em busca do título INÉDITO do Mundial de Handebol contra a equipe da Sérvia. O jogo será transmitido pela TV Esporte Interativo, a partir das 13 horas.
A santa-rosense Deonise Cavaleiro integra a equipe brasileira. Ela concedeu entrevista ao editor da Revista Afinal que foi publicada na edição #42. Confira a matéria.

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Destaque na Europa, atleta santa-rosense 
pode voltar ao Brasil


Depois de atuar por sete anos na Europa, a atleta santa-rosense de handebol Deonise Fachinello Cavaleiro pode voltar a jogar por uma equipe brasileira. Tudo vai depender das condições que apontem para a participação nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

A atleta nascida em Santa Rosa há 30 anos, se tornou um dos maiores destaques do handebol mundial. Atuou por equipes no Brasil, depois rumou para a Europa onde atuou em equipes da Espanha, Áustria e França.

- “É uma possibilidade que existe, tendo uma estrutura onde eu possa manter um nível técnico alto para poder chegar bem em 2016, por que não?", comentou. Deonise que vive uma ótima fase na Europa, onde foi eleita a melhor de sua equipe, o Hypo, da Áustria, na disputa da Champions League.

Atualmente integra a equipe do Hypo NÖ, da Áustria. “Estou na equipe desde a temporada passada onde conquistamos os títulos da Liga Austríaca, Copa da Áustria e Recopa da Europa. Deonise conversou com o editor:

Quando foi a última vez que esteve em Santa Rosa?

Já faz muito tempo. Quando jogava pela equipe gaúcha da Ulbra/Altero/Paquetá fui um fim de semana relembrar onde tinha nascido. Uma pena não poder ter ficado mais tempo, gostaria de conhecer mais sobre Santa Rosa.

Qual a impressão que teve da cidade?

Fui embora muito pequena (tinha 2,5 anos quando a família se mudou para Ivaí, Paraná), mas a lembrança que tenho é de uma vida limpa, em todos os sentidos. Um povo muito amigo. Lembro que a casa dos meus pais tinha sempre os vizinhos conversando e todos se ajudando no que fosse preciso. Isso é algo que vou levar para sempre, essa pureza da amizade entre as pessoas.

Deixou parentes em Santa Rosa?

Tenho um tio e alguns primos por parte de pai. Infelizmente é difícil de manter contato com eles porque há muitos anos estou longe e acabamos por perder todo o contato.

Ao término da entrevista, Deonise ressaltou o carinho que nutre pela sua cidade natal e revelou que sempre que possível se identifica como “gaúcha de Santa Rosa”.

- “Sei que estive sempre longe de todos vocês, mas quero que saibam que o meu amor pela minha terra sempre existiu. Tenho muito orgulho de dizer a todos pelo mundo que sou uma Gaúcha de Santa Rosa. Quero poder levar todos vocês junto comigo ao lugar mais alto do pódio no próximo mundial e na Olimpíada. Cada vitória minha também é de vocês” – finalizou.

>> Acesse o site da atleta: www.deonise.com


Sustentabilidade: como entender este tema desafiador

por Daniel Cenci*

O tema da sustentabilidade é presença recorrente, nos mais diferentes círculos de conversas. Podemos afirmar que é sim, um tema da moda. Porém, a moda vai e vem, e rapidamente é superada. A sustentabilidade, ainda que um tema tratado superficialmente pela maioria das pessoas, sem dúvidas, é um tema que veio para ficar. Com esta convicção estaremos refletindo neste espaço a sustentabilidade e sua infinidade de conexões na perspectiva do presente e do futuro com qualidade de vida.

Sustentabilidade é um conceito que precisamos compreender cada dia mais e melhor. Porém não se trata de um conceito fechado, conciso, pronto, mas uma construção que oriente as experiências do presente e garanta o futuro com vida boa para todos. Conforme consolidado pela ONU – Organização das Nações Unidas, o conceito de Sustentabilidade, ou Desenvolvimento Sustentável é “um processo que permite satisfazer as necessidades da população atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras”.

Entretanto, a cada dia que passa, percebemos que a ação humana vem causando impactos significativos no meio ambiente, na deterioração das próprias relações sociais e dando maior centralidade e valorização aos aspectos econômicos.

Neste sentido, nossa proposta de pensar criticamente a sustentabilidade, exige repensar as condutas humanas. Não apenas para cuidar do verde das matas, do azul das águas, da pureza do ar e dos solos, dos ecossistemas, da biodiversidade, mas requer revisar as condutas humanas para garantir qualidade de vida e dignidade, para as gerações presentes, sem comprometer a qualidade de vida das futuras gerações.

É, portanto, bem mais exigente que revisar condutas de cuidados com o meio ambiente, Significa revisar valores éticos e condutas do dia-a-dia na relação entre as pessoas, entre as sociedades, revisar relações internacionais e acordos multilaterais, os propósitos sobre nosso crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico. Sobre o patrimônio ambiental, sim, mas também sobre a construção das democracias, do acesso a vida digna, ao bem estar, em todos os recantos do Planeta.

Sustentabilidade é, pois, um tema aglutinador, catalisador, no qual centramos o foco da “luz no final do túnel” para definir nossas ações, investimentos, opções de organização social, de desenvolvimento econômico e de relações do homem com a natureza. Das nossas escolhas de plantio resultarão as nossas colheitas. Das nossas escolhas de valores resultará a sociedade presente e futura. Será este o desafio que enfrentaremos nesta coluna. Refletir os diferentes campos da vida implicados com a qualidade de vida das presentes e futuras gerações, sem o que não estaremos prospectando futuro sustentável.


*Daniel Cenci é Doutor em Meio Ambiente pela UFPR.

Fale com o colunista: danielr@unijui.edu.br


Editorial - edição #43



Chegamos ao final de 2013 com 43 edições publicadas. Foram quase 2 mil páginas, mais de 3 mil fotos publicadas em sete anos de vida. Quero agradecer o apoio dos anunciantes, dos colaboradores e das inúmeras pessoas que nos ajudam a produzir a revista.

Nesta edição estreia a sua coluna o Professor Daniel Cenci que abordará o tema da sustentabilidade. Também, o cirurgião-plástico Nelson Dutra, escreve sobre as novidades da área. São profissionais renomados que aceitaram dedicar parte do seu precioso tempo para escrever aos leitores da Revista Afinal. É uma honra tê-los aqui.

Destaco o relato da três-maiense Vanessa Backes e o seu drama particular no enfrentamento ao câncer aos 24 anos de vida. Uma história que merece reflexão. De Portugal vem o texto primoroso de Mariana Corteze que traduz toda a sua saudade da terra natal. Pablo Schrammel nos conta sobre o intercâmbio promovido pelo Rotary. Saiba o que a jornalista Ana Elisa andou aprontando por Nova York. Marcelo Dahmer se consagra no campeonato de motovelocidade. As dicas do cabeleireiro Régis Klein e as lindas mensagens natalinas dos nossos anunciantes. Curtam!

Desejo a todos e todas um FELIZ NATAL e que o ano de 2014 seja de paz, harmonia e amor.


Obrigado!

Gerson Rodrigues / editor
redacao@revistafinal.com

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SETREM tem o melhor IGC entre faculdades da região Noroeste

Instituição alcançou a média 3 no Índice Geral de Cursos, que avalia a qualidade das instituições de ensino superior



A Faculdade Três de Maio, mantida da Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM), alcançou o melhor Índice Geral de Cursos (IGC) entre as faculdades presenciais da região Noroeste do Rio Grande do Sul. O Índice é um indicador de qualidade de instituições de educação superior avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC), que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação. No que se refere à graduação, é utilizado o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em faixas de 1 a 5.

Para o cálculo do CPC, é levado em conta o conceito preliminar dos cursos que foram submetidos ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) nos três últimos anos, tanto o desempenho dos ingressantes como o dos concluintes. O índice leva em conta também o corpo docente, infraestrutura e proposta pedagógica. A Faculdade Três de Maio alcançou a média 2,60, o que garante um índice 3, apresentando um importante crescimento em relação a média atingida no ano anterior, que foi 2,37.

Direção comemora crescimento do índice

Para o vice-diretor de Ensino Superior da SETREM, Sandro Ergang, esta evolução no IGC atesta a qualidade de ensino da Instituição. "Esse índice reflete o compromisso da Faculdade Três de Maio com os parâmetros de qualidade estabelecidos pelo MEC. Estamos desenvolvendo um trabalho contínuo junto a professores e alunos para que possamos oferecer a cada dia uma melhor aprendizagem, investindo também na infraestrutura da Instituição, para que no próximo ano possamos alcançar o índice 4", conclui Ergang.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A GENTE NÃO SE VÊ NA GLOBO! O “CAÇA ÀS MULATAS” E A LUTA FEMINISTA

Anaíra Lobo, Gabriela Silva e Maíra Guedes*, no blog da Marcha Mundial das Mulheres


A mídia brasileira desempenha papel fundamental na manutenção do racismo e do machismo. Nas últimas três semanas, as mulheres negras ocuparam o horário nobre na TV aos domingos (o que não é nada comum), enquanto a Rede Globo realizava sua “caça às mulatas” para eleger a nova Globeleza. Não, isso não é fantástico.

O corpo das mulheres negras é constantemente hipersexualizado nas TVs: seja nas propagandas, nas novelas, nos programas de esporte ou de auditório. A mercantilização da nossa sexualidade é naturalizada para que as mulheres sejam cada vez mais exploradas. Nesse concurso, tentam mais uma vez nos afirmar como coisas, objetos sexuais, sendo assim, nulas de vontade, nascidas para atender ao desejo masculino. Um lucrativo produto vendido nas propagandas, no Carnaval, nas Copas do Mundo e esquinas das avenidas.

A luta das mulheres contra a opressão e a exploração e pela liberdade é histórica e cotidiana. Ao falarmos da formação social e econômica do Brasil, falamos de uma história de resistência e enfrentamento de mulheres indígenas e negras contra um sistema que estuprou, explorou e destruiu muitos povos. Para as mulheres negras, que vieram na condição de escravizadas, inferiores e subalternas, eram reservados três destinos: escrava sexual, reprodução de mão de obra e exploração da força de trabalho. Além disso, a cultura, a beleza e identidade do povo negro e indígena foram negadas, destruídas e criminalizadas. Estamos falando de um sistema de dominação que tem no cerne da sua estrutura o racismo e o patriarcado – anteriores ao capitalismo mas muito bem apropriados por ele – e que tem como um dos principais agentes de manutenção os meios de comunicação hegemônicos.

A mercantilização do corpo das mulheres é representado pela grande mídia como valorização. O concurso para eleger a nova Globeleza foi um desses momentos em que se afirmou em rede nacional: “Viram como não somo racistas? Estamos aqui cultuando esse lindos corpos negros”. Eles querem que vejamos a exploração dos nossos corpos como um elogio. Para nós, não é elogio, é exotificação. Quando não somos objetos sexuais ideais, tornamo-nos as indesejáveis, por vezes tratadas como feias e nojentas. Nossos corpos sofrem ojeriza quando não estamos enquadradas no papel de “mulata” sensual e provocante, ou então, o lugar que nos cabe é permanecer como empregadas domésticas, a serviço dos patrões no quartinho dos fundos, senzala do século 21.

A Globo, com seu discurso mentiroso de inclusão, atua na lógica da omissão e naturalização da violência sistêmica que recai sobre o povo negro, sendo vetor principal da criminalização e extermínio da juventude negra, da invisibilização do trabalho doméstico e da culpabilização da mulher pela violência sofrida. Quem ganha com tudo isso? Certamente não é a classe trabalhadora.

A Globeleza é mais uma vez a reprodução de um lugar e de um papel que só acumulam para a burguesia. Não é assim que queremos nos ver na televisão! A Globeleza não representa os anseios das mulheres negras, trabalhadoras e lutadoras. A Globeleza não é a afirmação da identidade, nem da cultura e muito menos da beleza do povo negro. Nós identificamos e apontamos a Rede Globo e suas filiais como inimigas das mulheres e instrumento da classe dominante patriarcal e racista. Não é demais lembrar que o império das telecomunicações da família Marinho – aqui na Bahia da família Magalhães, no Maranhão da família Sarney, e por aí vai – foram construídos principalmente na ditadura militar, roubando o dinheiro do povo brasileiro e derramando o sangue de lutadoras e lutadores.

Compreendemos que para desmontar e destruir esse sistema de exploração, a democratização dos meios de comunicação é questão estratégica e fundamental. Queremos que as trabalhadoras possam pensar e produzir seus próprios meios de comunicação. Só assim seremos de fato representadas. Seguiremos em marcha lutando contra a mercantilização dos nossos corpos e vidas! Nossa resistência é a reação!

Pela democratização dos meios de comunicação! O mundo não é mercadoria, as mulheres também não!


*Anaíra Lobo, Gabriela Silva e Maíra Guedes são Militantes do Núcleo Negra Zeferina da Marcha Mundial das Mulheres da Bahia.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estado das Coisas em Pulperia Rockeira no SESC



Data: Sexta Feira 06/12/2013
Hora: 21 horas
Local: Teatro Sesc Santa Rosa
Ingressos: R$ 5,00 comerciários c/cartão Sesc/Senac, R$ 15,00 empresários do comércio c/ cartão Sesc/Senac e R$ 30,00 comunidade em geral


Sob direção artística de Hique Gomez (Tangos & Tragédias), a banda Estado das Coisas reverencia novamente seu amor, seu carinho e seu respeito pela música feita no Rio Grande do Sul, prestando uma sincera homenagem ao Cancioneiro Popular Gaúcho com o projeto Pulperia Roqueira. Neste show, a banda recebe como convidado especial o bailarino El Diablo Jr., que durante vários anos percorreu o mundo inteiro divulgando através das boleadeiras, do som do bombo leguero e da dança, um pouco da arte feita no Rio Grande do Sul.


OBS: na compra do ingresso você ganha uma cortesia para o show do Quarteto Belmonte do Rio de janeiro para:

Domingo 08/12 às 20h30min no Teatro do Sesc.


Conferência Nacional de Cultura define 64 diretrizes para gestão cultural

III CNC define 64 diretrizes para gestão cultural


A III Conferência Nacional de Cultura foi encerrada neste domingo (1º), em Brasília. Participaram da programação 1.745 pessoas, sendo 953 delas delegados dos 26 estados e do Distrito Federal. Com direito a voto, os delegados (70% representantes da sociedade civil) elegeram 64 diretrizes para os próximos anos. Destas, por votação eletrônica, 20 foram destacadas como prioridade.

O Nordeste foi a região que mais enviou representantes para o evento: 31% do total, seguida do Sudeste, com 22%, Centro-Oeste, com 21%, Sul (12%) e Norte (9%).

"Os microfones estiveram abertos para os mais diversos apelos, para a manifestação de todos. Garantimos a maior e mais representativa mobilização democrática que o setor de políticas culturais já viu no Brasil", declarou o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC), Américo Córdula.

"Somos testemunhas de um processo rico e de muita complexidade. Foi um tempo para entender a importância de cada fala; saber ouvir e também falar", afirmou o secretário executivo do MinC, Marcelo Pedroso. "A democracia é a verdadeira escola de convivência política", observou o coordenador da Secretaria Executiva da III CNC, Bernardo Machado.

Propostas aprovadas

Na Plenária Nacional que definiu 20 diretrizes como prioridade, dos 953 delegados, 804 foram votantes. Entre os destaques dessa votação, estão o pedido de aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 150; a proposta que pede o fortalecimento das cadeias dos setores criativos, com intercâmbios – uma das cinco mais votadas, no eixo 4 das discussões; a proposição que pede a inclusão nos planos orçamentários da União, estados, DF e municípios de programas para desapropriação de imóveis ociosos para que sejam aproveitados como equipamentos culturais.

Dentre as diretrizes também constam a proposta de pelo menos 10% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a Cultura; o fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura; aprovação da PEC 49/2007 e da PEC 236/2008, que incluem a cultura como direito social dos brasileiros; aprovação de Marco Regulatório das Comunicações no Brasil, do Marco Civil da Internet; ampliação das políticas de editais. Veja as 64 diretrizes e os 20 destaques na home da III CNC (aqui).

104 moções

A Plenária Nacional aprovou 104 moções sendo que cada manifestação contou com, ao menos, 50 assinaturas de delegados com direito a voto. Uma ementa foi lida, durante a mesa de encerramento, trazendo síntese de todos os apelos. O material, na íntegra, será digitalizado durante esta semana e disponibilizado no site da III CNC.

As moções refletiram a diversidade sociocultural: apelos que vão desde pedido para o Saci Pererê ser eleito mascote da Paralimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, até a reivindicação mais citada pela Plenária, a aprovação, pelo Congresso Nacional, da PEC 150, que amplia a participação da Cultura na distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.