sábado, 31 de dezembro de 2011

Financiamento da midia alternativa estah na pauta 2012 da Camara

BRASÍLIA – A Câmara dos Deputados vai tentar buscar no ano que vem formas de garantir a sobrevivência financeira de veículos de comunicação que fazem parte da chamada imprensa alternativa, como rádios comunitárias, portais e blogs na internet. O centro dos debates será a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, que nesta quarta-feira (21), penúltimo dia de trabalho parlamentar, instalou uma subcomissão só para cuidar do tema em 2012.

A criação do grupo foi proposta pela deputada Luciana Santos (PE), cujo partido, o PCdoB, sentiu-se vítima da imprensa tradicional no caso das denúncias que levaram à demissão do ex-ministro comunista Orlando Silva. Em recente reunião do comitê central, o PCdoB avaliou também que a grande mídia seria a líder de uma oposição conservadora ao governo Dilma, que o partido apoia.

Segundo Luciana, que será relatora da subcomissão, o grupo vai estudar uma melhor distribuição dos recursos públicos e privados direcionados à mídia em geral, o que, na opinião dela, seria importante para aumentar a capilaridade da comunicação no país e ajudar a democratizá-la.

A intenção é ir além da política de regionalização da publicidade oficial federal instituída pelo ex-presidente Lula e mantida pela presidenta Dilma Rousseff. Para Luciana, é necessário também envolver recursos destinados à produção de conteúdos, inclusive os provenientes da iniciativa privada, via leis de incentivo e outros mecanismos.

Ela conta que se familiarizou com o assunto quando foi secretária de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Uma das atribuições do cargo era coordenar a TVPE, veículo tradicional do estado. “À frente da TV, me envolvi com o tema e não o abandonei mais, por considerá-lo de extrema importância para a consolidação da democracia brasileira”, disse.

Foi na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009, que ela tomou conhecimento de que há mais de uma dezena de projetos no Congresso sobre financiamento da mídia alternativa. “Não queremos reinventar a roda, mas discutir esses projetos que já existem, além das contribuições formuladas pelo governo e pelos movimentos”, afirma.

Eleito por unanimidade, inclusive com os votos do PT, o presidente da subcomissão será Júlio Campos (DEM-MT), tem perfil bem diferente. A começar pelo partido, de oposição ao governo.

Ex-governador de Mato Grosso, foi, por mais de 20 anos, proprietário do maior grupo de comunicação do estado, que incluía canais de TVs, rádios e jornais impressos. Depois de amargar algumas derrotas políticas, acabou perdendo a maior parte das empresas e foi obrigado a “passar adiante” antigas concessões.

Mas, a despeito de sua forte ligação com a imprensa convencional, Júlio Campos afirma reconhecer a importância que a mídia alternativa adquiriu nos últimos tempos. “Qualquer município do interior possui, hoje, um site de notícias que informa a população e fomenta a democracia. Entretanto, mais de 95% dos recursos de publicidade oficial ainda são destinados aos canais da mídia convencional”, afirma.

Segundo ele, nas suas andanças pelo vasto interior de Mato Grosso, tem observado que, atrás da mesa de cada locutor, seja das rádios comerciais quantos das comunitárias, está um computador conectado à internet. “São as mídias alternativas da rede mundial de computadores que pautam a imprensa de todo o país e que fazem a informação chegar às populações dos locais mais longínquos”, diz.

Questionado se criação da subcomissão, pautada por uma deputada do PCdoB, tem a ver com o momento político vivido pelo país, em que a mídia convencional tenta condicionar a política, derrubando sucessivos ministros, Júlio Campos admite que esse contexto influencia, mas não é definitivo.

“As mídias alternativas também pautam as disputas de poder”, alega ele, sem deixar de reconhecer que o poder da mídia convencional é, de fato, muito superior ao do Executivo.

“Eu sempre digo que, antigamente, o Brasil tinha três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Depois, veio a imprensa e se tornou o quarto poder. Hoje, temos em torno de cinco, mas em ordem de importância inversa: a Imprensa é o primeiro, seguida pelo Ministério Público. Só depois temos a Justiça, o Legislativo e, por fim, o Executivo, que não manda mais nada”, analisa.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os avancos do plano de carreira

Aprovado novo Plano de Carreira do Magistério Público Municipal

Durante Sessão Extraordinária realizada na Câmara de Vereadores de Santa Rosa foi aprovado o novo Plano de Carreira do Magistério Público Municipal. O Plano estava em discussão desde 2009, pela categoria dos professores junto com o Sindicato e a Administração Municipal. Neste ano o Plano deu entrada na Câmara de Vereadores, que sugeriu algumas emendas as quais foram discutidas e acordadas culminando com a aprovação do Plano nesta quarta-feira, 28 de dezembro.

A atualização do Plano de Carreira, que foi criado em 1994, teve o objetivo de proporcionar avanços à categoria do magistério. “A atualização do Plano tem uma importância muito grande, pois trás vários avanços no sentido de valorizar a categoria dos professores”, afirma a Secretária de Educação Neli Cadaval da Costa. Para o Prefeito Orlando Desconsi esse é um momento de muita alegria. “Estamos felizes por termos vencido mais uma etapa que assegura vantagens à categoria dos professores”.

Alguns dos avanços:
1) Implementação da avaliação em classes e 1,7% de reajuste de uma classe para a outra;
2) É garantido ao profissional da educação, no interstício da classe, afastar-se para realização de cursos de aperfeiçoamento;
3)Criação dos níveis 5 e 6 contemplando Mestrado e Doutorado com 10% de reajuste em cada um destes níveis;
4) Criação do GCE- Gratificação por Coordenação de Escola- 20 horas- amparando este profissional para a aposentadoria;
5) Reajuste de 1,5% em julho de 2011;
1% em julho de 2012;
1,5% em julho de 2013;
1% em julho de 2014;
Este reajuste será cumulativo – é ganho real;
6) Possibilidade de contratação temporária - via Seleção Pública - quando não houver a possibilidade de convocação em mais 20 horas de professores da rede para possibilitar a substituição de laudos e licenças;
7) Criação do cargo de professor de Educação Especial que possibilitará a realização de concurso para estes professores atuarem nas salas de recursos;
8) Adicional de 30% aos profissionais que atuam nas salas de recursos enquanto estes não sejam substituídos por profissionais concursados;
9) Criação do cargo de professor de Educação Infantil – 40 horas possibilitando o ingresso destes profissionais na Educação Infantil.

Economia criativa - nunca foi tao caro ser artista no Brasil

ECONOMIA CRIATIVA – NUNCA FOI TÃO CARO SER ARTISTA NO BRASIL


Por Carlos Henrique Machado Freitas

Reza a lenda que o termo “pra inglês ver” surgiu quando os barões do café, pressionados pelos ingleses, em troca de empréstimos, foram obrigados, no século XIX, a colocar janelas nas senzalas. Os barões sabendo que a inspeção dos ingleses seria à distância, de dentro do trem em movimento, mandaram pintar janelas, como estas existissem. Assim seria satisfeita a exigência dos ingleses que financiavam as dívidas dos barões falidos.

É muito comum hoje, entre nós, falar da rentabilidade da cultura de acordo com a lógica do terceiro setor, a mesma saída da costela do financeirismo global. Entre tantos mecanismos, arranjos e rearranjos neoliberais, não há informação de uma pesquisa organizada sobre a gritante inflação que isso vem resultando, sobretudo quando está incluída na agenda a captação de recursos públicos via leis de incentivos. Esta é a maior ausência da chamada política específica do setor cultural. E mostra então quanto esse quadro trabalha com as chamadas “variáveis” para impor a complexidade de um modelo de gestão que incrivelmente não discute os custos de produção.

Ora, desde que me entendo como gente, aprimorar os custos, ou seja, reduzi-los é a semente abordada em qualquer assunto econômico para se ter uma coleta em lucros que acompanhe a curva de crescimento das firmas.

No Brasil, particularmente, a participação desse quesito, no mundo da cultura corporativa, é ignorada, então temos um armazém multidisciplinar pós-graduado em lucros e, ao mesmo tempo, um mercado que não sabe, por conta da economia geral, seus custos. Isso não só revela uma contradição, mas todo um mecanismo de proteção aos atravessadores. É que classicamente essa falsa economia depende cem por cento de arranjos políticos e empresariais para extrair do suor do povo os recursos públicos, sem limites de crédito. Ou seja, a cangalha, novamente, não é computada. Daí o papel do pelego em transportar recursos públicos para o setor privado sem querer discutir o paraíso, a fonte.

Para ser mais objetivo e direto, entre as diferentes mercadorias com que o terceiro setor ou setor de serviços tem brindado à sociedade, o resultado dessa revolução às avessas é que o Brasil é o país no mundo que paga mais alto suas atrações internacionais ou realiza tais espetáculos com os custos mais altos do planeta, detalhe, com o esteio de recursos públicos, vide Ronck in Rio. Falta no nosso debate um mínimo de verdade. Em determinado momento invocam a inviolabilidade do lar do artista, uma série de argumentos sofismáticos no esteio da relatividade do conceito. Aí temos a maior produção mundial de sofismas. E sob o imperativo da saúde pública das artes brasileiras, o diretor geral desse espetáculo de sangria aos cofres públicos trabalha no saneamento a partir de seus lucros, o que significa que ele arrecada muito, exige muito tecnicamente e os artistas enfrentam uma dramática miséria, agora em aspiral.

A nossa história tem sido esta, em que os recursos permanentes via leis de inventivo passam por uma serpentina de interesses bastante instigante, sendo praticamente no mundo das artes um representante oficial do que vem escandalizando a sociedade brasileira, o livro “A Privataria Tucana”.

Como já demonstrado fartamente, as mãos que controlam os cofres das grandes empresas captadoras de recursos públicos são as mesmas fundadoras dessa moderna forma de terceirização e quarteirização da privatização em cascata dos recursos públicos da cultura. Daí as oportunidades para separar os custos do lucro desse sistema de “incentivar” a produção cultural não aparecem em nenhum contexto de oratória. Ou seja, dentro do modelo de privatização permanente dos recursos públicos, estamos cada vez mais distantes da representação de nossas identidades e vendo cada vez mais a capacidade que tem esse sistema de regime jurídico de manipular e saquear a sociedade.

Por outro lado, mesmo com toda a revolução tecnológica, os custos para se produzir arte no Brasil em espaços abertos ou fechados, nunca estiveram tão altos, ao passo que o ganho médio dos artistas brasileiros nunca foi tão baixo.

Producao de leite com novas regras

A partir de domingo (01), o rigor para a produção de leite na maior parte do país será aumentado, com o objetivo de melhorar a qualidade do produto. A medida, tomada pelo Ministério da Agricultura, inclui ordens para que o local onde o gado é mantido tenha piso impermeável a fim de facilitar a limpeza e o escoamento da água, além do controle de temperatura para a pasteurização do leite na média de 4 graus Celsius (ºC). Para retirada do leite, será necessário definir uma dependência própria.

A Instrução Normativa nº 62, publicada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União, fixa um escalonamento de prazos e limites para a redução de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS) até o ano de 2016.

Pelas regras, os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para CBT e CCS. Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil por mililitro. Mas a partir de janeiro a tolerância será de até 600 mil por mililitro. As regras no Norte e Nordeste só serão exigidas a partir de janeiro de 2013.

As normas foram consolidadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e foram baseadas em estudos feitos pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios.

Com informações da Agência Brasil

fonte: Sul 21 www.sul21.com.br

A sombra da ditadura

Vladimir Safatle no site www.cartacapital.com.br




Este será um ano lembrado, entre outras coisas, como aquele no qual o Brasil se viu assombrado por seu passado. Durante décadas, o País tudo fez para nada fazer no que se refere ao acerto de contas com os crimes contra a humanidade perpetrados pela ditadura. Isso o transformou em um pária do direito internacional, objeto de processos em cortes penais no exterior. Contrariamente a países como Argentina, Uruguai e Chile, o Brasil conseguiu a façanha de não julgar torturador algum, de continuar a ter desaparecidos políticos e de proteger aqueles que se serviram do aparato de Estado para sequestrar, estuprar, ocultar cadáveres e assassinar.

Nesse sentido, não é estranho que convivamos até hoje com um aparato policial que tortura mais do que se torturava na própria época da ditadura. Aparato completamente minado por milícias, grupos de extorsão e extermínio, assim como pela violência gratuita contra setores desfavorecidos da população. A brutalidade securitária continua a nos assombrar. Este é apenas um dos preços pagos por uma sociedade incapaz de dissociar-se dos crimes de seu passado recente.

Outro preço é o tema que mais assombra certos setores da classe média brasileira, a saber, a corrupção. Esquece-se muito facilmente como a ditadura foi um dos períodos de maior corrupção do Brasil. Basta lembrar-se de casos como Capemi, Coroa-Brastel, Lutfalla, Baum-garten, Tucuruí, Banco Econômico, Transamazônica, Ponte Rio-Niterói, entre tantos outros. Eles demonstram a consolidação de um modus operandi na relação entre Estado e empresariado nacional que herdamos da ditadura. Talvez não seja por acaso que boa parte dos casos de corrupção que assolam o País tenha participação de empresas que praticam negócios escusos desde a ditadura. Empresas que tiveram participação ativa, por exemplo, no financiamento da Operação Bandeirantes.

Corrupção e violência policial são apenas dois aspectos do que restou da ditadura. Poderíamos lembrar ainda do caráter imperfeito da democracia brasileira. Temos leis herdadas de períodos totalitários que se esconderam em nosso ordenamento jurídico. Ou seja, esperamos por uma reforma jurídica que racionalize nosso direito a partir de princípios gerais de liberdade social. Seria bom lembrar como temos uma lei constitucional que legaliza golpes militares. Basta lermos com calma o Artigo 142, no qual as Forças Armadas são descritas como “garantidoras dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Ou seja, basta, digamos, o presidente do Senado pedir a intervenção militar em garantia da lei (mas qual? sob qual interpretação?) e da ordem (social? moral? jurídica?) para que um golpe militar esteja legalizado constitucionalmente.

Diante desse cenário de desagregação normativa da vida social por causa da incapacidade da sociedade brasileira de elaborar seu passado, poderia esperar-se que a instalação de uma Comissão da Verdade servisse para iniciar um real processo de reconciliação nacional. Temos, porém, sólidas razões para -duvidarmos disso.

Um dos pontos mais aberrantes da comissão é a indicação de que seus integrantes devam ser pessoas “isentas”. Uma piada de mau gosto. Há de se perguntar quem seria suficientemente amoral para ser isento diante de crimes contra a humanidade e atos bárbaros de violência estatal contra setores descontentes da população. Quem pode ser isento diante da informação de que integrantes do Exército, no combate à Guerrilha do Araguaia, jogavam camponeses de helicópteros e estupravam mulheres da região? Há algo de profundamente intolerável em pedidos de “isenção” nesse contexto.

Um dos exemplos pedagógicos de tal isenção pode ser encontrado no próprio dia de anúncio da criação da Comissão da Verdade. Diante da pressão dos militares, Vera Paiva, filha do deputado desaparecido Rubem Paiva, não pôde ler seu discurso, deixando os parentes de desaparecidos sem voz. Não poderia haver gesto mais simbólico e prenhe de significado. Não haverá voz para enunciar demandas de Justiça que não são apenas de familiares, mas de toda a sociedade brasileira.

Em crimes como os cometidos pela ditadura, não estamos a lidar com o sofrimento individual. Este é um erro cometido inclusive por setores de esquerda que querem “resolver tudo isso o mais rápido possível”. Eles compraram a ideia de que se trata apenas de encontrar reparação adequada para o sofrimento individual, seja por meio de compensações financeiras, seja por meio de anulação de atos que portaram prejuízo a um grupo reduzido de pessoas. Estamos, no entanto, lidando neste caso com um sofrimento social. Ou seja, toda a sociedade sofreu e ainda sofre por meio do “corpo torturável” desses indivíduos. Ela sabe que a violência estatal ainda paira como uma espada de Dâmocles por sobre nossas cabeças. Ela pode explodir de maneira a mais irracional, como um conteúdo recalcado que retorna lá de onde menos esperamos.

Por outro lado, é claro que tais demandas de “isenção” escondem o pior dos raciocínios, a saber, a defesa de que a violência de um Estado ilegal contra a população equivale à violência de setores da população contra o aparato repressivo do Estado. “Temos de julgar também os terroristas”, é o que dizem.

Aqui talvez seja o caso de se perguntar: Para que serve a verdade? Alguns acreditam que a verdade serve principalmente para reconciliar. Ou seja, sua enunciação forneceria o quadro de um reconhecimento dos danos ocasionados no passado. Tal reconhecimento, por mais simbólico que seja, teria a força de produzir conciliações e versões unificadas da história nacional.

Não creio que isso possa ocorrer. Sempre teremos leituras divergentes e irreconciliáveis do que foi a ditadura. Sempre haverá os que dirão que os militares nos salvaram da transformação do Brasil em uma ditadura comunista. Por isso, talvez seja o caso de dizer que a enunciação da verdade não serve para conciliar. Ela serve para romper. Ela rompe com o medonho exercício de desresponsabilização que foi colocado em marcha no Brasil. Rompe com a tentativa de colocar no mesmo patamar quem usurpa o poder e cria um Estado de medo e aqueles que se voltam contra tal situação. Desde o Evangelho sabemos isso: a verdade não tem o poder de unir. Ela tem a força de cortar.

É importante dizer isso porque corremos o risco de ver a Comissão da Verdade se transformar em uma macabra validação da famosa “teoria dos dois demônios”. Certamente haverá a tendência em colocar em circulação a necessidade de investigar os “crimes feitos pelos terroristas de esquerda”. Por isso creio ser mais que necessário perder o medo de dizer em alto e bom som: toda ação contra um governo ilegal é uma ação legal. Um Estado ilegal não pode julgar ações contra si por ser ele próprio algo mais próximo de uma associação criminosa. Esta era a situação brasileira.

Pois podemos dizer que dois princípios maiores fundam a experiência de modernização política que caracteriza a tradição da qual fazemos parte. O primeiro desses princípios afirma que um governo só é legítimo quando se funda sobre a vontade soberana de um povo- -livre. O segundo princípio afirma o direito à resistência. Mesmo a tradição política liberal admite, ao menos desde John Locke, o direito que todo cidadão tem de assassinar o tirano, de lutar de todas as formas contra aquele que usurpa o poder e impõe um Estado de terror, de censura, de suspensão das garantias de integridade social. Nessas situações, a democracia reconhece o direito à violência.

Costuma-se dizer que o direito à resistência não pode ser aplicado ao caso brasileiro já que a repressão caiu exclusivamente sobre os ombros de integrantes da luta armada que procuravam criar um governo comunista e totalitário no Brasil. Mas a afirmação é falsa. A repressão agiu contra toda forma de resistência, não só aquela da luta armada. O deputado Rubem Paiva, assim como vários sindicalistas e estudantes não faziam parte da luta armada e foram brutalmente mortos. Diz-se que estávamos em uma guerra e “efeitos colaterais” são produzidos. Mas, mesmo em situações de guerra, abusos são punidos.

Por outro lado, contrariamente ao que ocorreu na Argentina, os grupos de guerrilha apareceram no Brasil a partir do golpe militar, ou seja, se não houvesse ditadura não haveria grupos de guerrilha, a não ser focos isolados e completamente irrelevantes. É bom lembrar que boa parte daqueles que se engajaram na guerrilha tinha apenas uma vaga ideia do que queria, mas tinha uma ideia muito clara do que não queria. Lembre-se ainda que o direito à resistência não se anula pelo fato de defender outro regime de governo. Não por outra razão, líderes comunistas ainda são vistos como heróis da resistência na Europa.

Por essas razões, a única reconciliação possível ocorrerá quando aplicarmos no Brasil o que foi feito na África do Sul. O que queremos não é a cadeia para generais octogenários. Queremos que os responsáveis pelos crimes da ditadura peçam perdão, em sessão pública, diante dos familiares e torturados. Se o perdão é o gesto que reconcilia e apaga as feridas do passado, há de se lembrar que só pode haver perdão onde há reconhecimento do crime. Que a Comissão da Verdade não sirva para, mais uma vez, tentarem nos extorquir uma falsa reconciliação.

Receita de Ano Novo


Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

[Carlos Drummond de Andrade]

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O papel jornal eh de todos, na Argentina


Argentina promulga lei que torna a Papel Prensa de interesse público


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, promulgou nesta quarta-feira (28), a lei que declara de interesse público a fabricação e distribuição de papel jornal no país, o que na prática torna estatal a empresa Papel Prensa. 


Com essa determinação, a companhia, que monopoliza o mercado de papel jornal, deixa de ter como acionistas majoritários os jornais "Clarín" e "La Nación", que são os dois maiores diários do país e opositores ao governo. 

A empresa foi adquirida pelos dois jornais na época da ditadura, em uma transação comercial que ainda é investigada pela Justiça e que, segundo organizações de direitos humanos, envolveu a suposta tortura e o assassinato do antigo dono da Papel Prensa, David Graiver. 

A norma leva as assinaturas do chefe de Gabinete de Cristina, Juan Manuel Abal Medina, e do ministro da Economia, Hernán Lorenzino.

o x i g e n i o / Schimo


o  x  i  g  ê  n  i  o


Revoluções por minuto
*Sugestão de trilha sonora para acompanhar a leitura destas linhas: “The Revolution Will Not Be Televised”, de Gil Scott-Heron e “Revoluções por Minuto”, do RPM.

As revoluções, enfim, estão sendo televisionadas. Uma delas, talvez por não correr o risco de converter-se numa ditadura de escrituras sagradas, num novo califado ou em mero protetorado de potências estrangeiras, tem me despertado especial atenção.

Gestada e desenvolvida por anos a fio, com muita obstinação, paciência e fantasia, treino após treino, nacantera de La Masía, ela materializa-se jogo a jogo - sempre um work in progress -, tanto no irrepreensível gramado do Camp Nou quanto nalgum outro afortunado estádio europeu, onde quer que a esquadra azul-grena do Barcelona esteja em cartaz.

Pois é, o futebol mundial tem um novo e incontestável objeto de culto e admiração. Algo que inclusive ultrapassa suas fronteiras. O Barcelona de hoje, mais do que um time parece ser uma filosofia de jogo e de vida, uma teoria que, posta em prática, transformou-se numa equipe soberba (mesmo que dela despida), que apavora e domina todo e qualquer adversário - que o digam os gigantes Real Madrid e Manchester United, fregueses de carteira, e os recém atordoados Meninos da Vila Santos - e galvaniza os espectadores de todo planeta.

Este Barça, real, pratica um futebol de sonho. A equipe montada pelo técnico Pep Guardiola - um catalão completamente identificado com o clube - é composta, em sua grande maioria, por jogadores lá formados (daí a referência à La Masía), e deu-se ao luxo de prescindir de estrelas galácticas como Ronaldinho, Eto’o e Ibrahimovic. É um grupo enxuto, que tem alguns dos melhores atletas do planeta (Messi, Xavi, Iniesta, Piqué, Busquets...), mas com foco claramente no coletivo. É um conjunto que aglutina técnica, tática, habilidade, condicionamento físico, determinação, comprometimento, alegria, imaginação, paixão e humildade. Uma equação extremamente improvável, quase impossível de ser repetida.

Há tempos o Barcelona vem injetando em seu DNA moléculas de talento e inteligência de grandes figuras que por ele passaram. Jogadores como Cruyff, Maradona, Schuster, Laudrup, Koeman, Romário, Stoichkov, Guardiola, Rivaldo, Figo e Ronaldo deixaram muitas marcas. E treinadores ousados como Rinus Michels, Menotti, Cruyff, Van Gaal e Rijkaard ajudaram a definir seu estilo de jogar. Hoje é Guardiola que, com inteligência, coragem e humildade ímpares, inventa e reinventa seu escrete a cada jogo. Posse de bola, triangulações, marcação intensiva, compactação da equipe, troca de posições são alguns dos fundamentos que os blaugrana não se cansam de repetir - lembra muito a maneira de se jogar futsal hoje em dia. Há mais de três anos eles não chegam ao final de uma peleja com menos posse de pelota que o adversário. Já ergueram taças sem contar com zagueiros ou atacantes de ofício em campo. Mais que o futebol total do carrossel holandês este parece ser o futebol total flex.

Nisso tudo ainda há um capítulo à parte. Chama-se Lionel Messi. La Pulga galgou lépido e decidido - mesmo estampando um low profile, meio à la Zidane, bastante incomum entre seus pares - os incontáveis degraus que levam ao Olimpo dos craques da bola. E o panteão talvez fique pequeno para ele.

A nós, meros mortais, resta aproveitar que essa revolução vem sendo transmitida em alta definição para todo planeta e saboreá-la sempre que possível, antes que se esvaneça.


A era das celebridades
Aproveitando que a bola está a rolar, rumemos do azul-grena catalão para o arqui-rival merengue de Madrid. Dias atrás o arqueiro Iker Casillas participou de concorrida cerimônia que marcou o lançamento de sua biografia. O livro, obviamente, repassa toda trajetória do atual capitão do Real Madrid e da seleção espanhola. O título da obra: La Humildad del Campeón.

Ora, tudo bem que o biografado - também conhecido como San Casillas -, ainda na flor de seus 30 anos, já seja o grande arqueiro da história da pelota espanhola, mas podemos constatar também que, hoje em dia, da fogueira das vaidades nem os “humildes” escapam.


Pesos e medidas
Quando Sir Paul McCartney finalmente resolveu se aprochegar de nossos pagos, ouvi alguns comentários de que estaria havendo uma superexposição midiática em torno de sua (até então, inimaginável) aterrissagem no Gigante da Beira-Rio. É, pode até ser que sim. Mas há de se convir que o carinha é um dos maiores criadores da história da música popular, e, como performer, ainda está em plena forma. Ele é “The” Beatle. Ponto. Além do mais, o maior grupo de comunicação do sul do país era quem promovia o acontecimento.

Pois eu gostaria de saber o quê que estes mesmos camaradas acharam do espaço dedicado nas páginas esportivas de ZH, dias a fio, para um atacante que figurava então como um possível reforço do clube lá da Azenha. Visto que o boleiro em questão, agora já envergando a túnica tricolor, não figurará nem num pé de página da história da bola.

Para não perder o costume, na edição do sábado, 10, do corrente mês, enquanto o rapaz ganhava mais uma página cheia do diário, o derby Real Madrid x Barcelona (confrontando as duas maiores forças do atual futebol mundial e principal peleja do planeta neste semestre) era relegado a uma pequena e quase despercebida nota.


Mea-culpa
Em texto passado optei por utilizar o termo “rapariga” ao referir-me a uma moça que participou de uma reunião de amigos. Acho oportuno assinalar que usei-o na acepção lusitana, motivado pela lembrança do nome de um filme do decano cineasta português Manoel de Oliveira, Singularidades de uma Rapariga Loura, ao qual recentemente assistira.


Aviso aos navegantes I
Já que a bola rolou meio que direto por aqui, não custa nada dar um recadinho afim: a inglesa Premier League, o melhor e mais simpático campeonato nacional do globo, não tira férias neste período do ano. Até 4 de janeiro é jogo quase que todo dia. Simpático, não? Pois então, sintonize-se e boa festa!


Aviso aos navegantes II
Se o amigo chegou até aqui é porque já cachimbou todas as formigas da vizinhança, já catou coquinho até em butiazeiro, já aporrinhou a sogra a mais não poder... ou seja, não tem mesmo mais nada para fazer. Pois então, se tiver aqui por Santa Rosa, imerso neste calor escaldante e mareado pelo fétido e habitual perfume local, dê um pulo até o Sesc, aproveite o ar condicionado, pegue uma gelada no barzinho e mate o tempo olhando os quadrinhos, cartuns, charges e outros rabiscos que o Ivo Dani - o pai do Dante e do Múcio - está expondo por lá. Se bobear, o amigo até periga dar um sorrisinho.


Schimo
28.12.2011

A lista de torturadores serah publicada

A "Revista de História" da Biblioteca Nacional de janeiro mostrará lista de 233 policiais e militares que teriam torturado presos políticos no governo Ernesto Geisel (1974-1979). 

O documento, de 1976, faz parte do acervo pessoal do líder comunista Luís Carlos Prestes (1898-1989). 

Segundo Vivi Fernandes de Lima, autora da reportagem, ele teria sido elaborado por um comitê de solidariedade aos perseguidos políticos e teve como base depoimentos de torturados. A lista não foi divulgada na época por causa da censura, segundo Lima. 

Entre os citados estão militares que aparecem em outras listas, como o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra. A mulher de Ustra, Joseíta, disse à coluna que seu marido não se manifesta sobre o tema, seguindo determinação de seus advogados. 

Os nomes serão divulgados no site da revista a partir do dia 1º de janeiro de 2012.

fonte: Videversus / Veja mais aqui http://poncheverde.blogspot.com/

Vagas para jornalistas

Jornalistas têm oportunidades em 13 concursos

Processo seletivo da Petrobras é o mais concorrido e o que paga o maior salário

Diversos órgãos públicos programaram a realização de concursos públicos para jornalistas. Ao todo, são 13 processos seletivos espalhados pelo Brasil, sendo o da Petrobras o mais concorrido e o que paga um salário maior – a estatal oferece apenas uma vaga para jornalista com salário básico de R$ 4.117,07 e garantia de remuneração mínima de R$ 6.217,19. Juntos, os concursos oferecem 17 vagas em instituições como universidades, órgãos da Justiça, Câmaras, Conselhos de classe, entre outros. A região sudeste concentra seis concursos aberto, o maior número.

A maioria das vagas é para assessores de imprensa, mas também há postos para editores de vídeo, fotógrafos e cinegrafistas.

>> Saiba mais, acesse www.coletiva.net

Depois de 13 meses foi aprovado plano de carreira do magisterio

PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO FOI APROVADO

Santa Rosa - A Câmara de Vereadores de Santa Rosa analisou na manhã desta quarta-feira, 28 de dezembro, quatro Projetos que se encontravam tramitando junto as Comissões Permanentes do Legislativo Municipal. A Sessão Extraordinária foi solicitada pelo Presidente da Câmara, Vereador Valdecir Hemsing (PMDB), para limpar a pauta entre os Projetos mais urgentes. Entre eles, o Projeto que estabelece o novo Plano de Carreira do Magistério Municipal (PLC nº 79/2011).

Após treze meses de intensos debates travados entre o Legislativo e o Executivo Municipal e que contou com a participação da categoria do magistério e dos partidos políticos, teve fim nesta manhã o polêmico Plano de Carreira do Magistério Municipal.

O ponto mais delicado estava na realização de enquadramento dos atuais 584 profissionais de educação, os quais corriam o perigo de ficarem em quadro de extinção, caso fosse aprovado o projeto original enviado pelo Exe cutivo Municipal.

Segundo o Vereador Valdecir Hemsing, Presidente da Câmara de Vereadores, “com a implantação do novo plano, somente os novos concursados seriam beneficiados com o novo plano de carreira, sendo que os demais profissionais ficariam marginalizados e sem perspectiva de futuro na carreira” – destacou Hemsing.

O Projeto de Lei Complementar nº 79/2011 foi, após a inclusão de 11 emendas, aprovado por unanimidade de votos do Plenário do Legislativo Municipal. Com a aprovação, serão abertas mais 139 vagas no magistério municipal, sendo que 40 serão destinados a suprir a demanda das Escolas de Educação Infantil (EMEIs) e os professores terão uma reajuste de 1,5% retroativos há julho de 2011.

Os Projetos de Lei nº 93 e 94/2011 que autoriza o Executivo Municipal a contratar professores por tempo determinado também teve sua aprovação pelos Vereadores, já o PL nº 97/2011 que autoriza o Executivo municipal a conceder isenção de contribuição de melhoria referente à pavimentação asfáltica e calçamento em diversas vias e logradouros públicos do município teve sua aprovação com duas emendas feitas, uma do Vereador Osório Antunes (PDT) e outra do Vereador Valdecir Hemsing (PMDB).

A Câmara de Vereadores estará realizando outra Sessão Extraordinária na quinta-feira, 29 de dezembro, às 11 horas da manhã, com o objetivo de analisar o veto do Prefeito Orlando Desconsi na Lei Orçamentária de 2012.


(*) Com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores.

A regionalizacao da publicidade oficial

Recurso para mídia alternativa entra em discussão

Câmara dos Deputados pretende buscar formas de garantir a sobrevivência financeira destes veículos

A Câmara dos Deputados quer estudar uma melhor distribuição dos recursos públicos e privados no que se refere à chamada ‘imprensa alternativa’, como, por exemplo rádios comunitárias, portais e blogs. A ideia é que, em 2012, os políticos busquem formas de garantir a sobrevivência financeira destes veículos. Para isso, a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática instalou uma subcomissão para cuidar do tema.

O grupo vai estudar o assunto com a intenção de ir além da política de regionalização da publicidade oficial federal, instituída pelo ex-presidente Lula e mantida pela presidente Dilma Rousseff.

fonte: Coletiva.net www.coletiva.net.

10 videos + assistidos do YouTube

YouTube divulga os 10 vídeos mais acessados do ano

Os filmes têm em comum o fato de serem mais assistidos na internet do que na TV

Em ritmo de retrospectivas, o YouTube divulgou um ranking com os 10 vídeos mais acessados de 2011. Conforme o site, a constatação do ano foi que as agências e os anunciantes têm investido muito na rede social como plataforma gratuita de divulgação. O primeiro da lista é ‘The Force’, da Volkswagen, que tem mais de 45 milhões de visualizações. Ele é seguido por The T-Mobile Royal Wedding, que faz uma versão bem-humorada do casamento real, entre o príncipe William e Kate Middleton, e, em seguida, aparece DC Shoes: Ken Block's Gymkhana, da Ford.

Com o levantamento, foi possível constatar que os 10 filmes preferidos têm em comum o fato de serem mais assistidos na internet do que na televisão.

fonte: Coletiva.net www.coletiva.net

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Solidao de fim de ano e o CVV

Solidão de fim de ano congestiona serviço de prevenção ao suicídio


A procura por atendimento no CVV (Centro de Valorização da Vida) aumenta 20% durante as festas de fim de ano, de acordo com estimativas da entidade. O objetivo da instituição é atender gratuitamente pessoas que precisam de apoio emocional imediato. Nesta época, a maior queixa das pessoas é a solidão de não ter com quem passar o Natal e o Ano-Novo, segundo a voluntária Adriana Rizzo. Para ela, muitos sofrem ao ver que o mundo inteiro está em festa enquanto eles não conseguem aproveitar. A maior procura acontece durante a noite e aos finais de semana e o atendimento não é interrompido na véspera de Natal ou no Réveillon. Em muitos momentos, as linhas ficam congestionadas. Anualmente o CVV recebe aproximadamente 1,2 milhões de ligações telefônicas, o principal canal de atendimento. Dentre elas, pouco mais da metade são pedidos de ajuda. Como o anonimato é preservado, não é possivel identificar qual a faixa etária ou sexo predominante entre os que procuram o serviço. Desde 1962, quando a entidade foi criada, o foco do atendimento mudou. Inicialmente, o objetivo era a intervenção com pessoas que estavam prestes a se matar. Atualmente, a filosofia do grupo é dar oportunidade para que as pessoas precisando de ajuda possam desabafar e falar de seus sofrimentos antes de pensarem em suicídio. Os atendimentos do CVV são feitos 24 horas, a partir da central telefônica 141, por e-mail, Voip, por correspondência ou pessoalmente em uma das 71 unidades espalhadas pelo Brasil. O site também oferece um serviço de chat em que se pode conversar com um voluntário reservadamente. Os atendentes são voluntários que passam por uma seleção e por um treinamento de três meses.

Villa-Lobos no Cineclube


FILME: VILLA LOBOS - UMA VIDA DE PAIXÃO
DATA: QUINTA-FEIRA 29/12/2011
HORA: 20h30min.
LOCAL: TEATRO SESC SANTA ROSA
ENTRADA FRANCA

Sinopse
O filme relata a vida de Heitor Villa-Lobos, o mais importante compositor do Brasil e da América Latina. A história tem início com um Villa-Lobos já velho, saindo para um concerto de gala no Teatro Municipal, onde seria homenageado. Esta foi a última vez que o maestro saiu de casa com vida. A partir dali vão surgindo as lembranças de sua vida.

Elenco principal

Principais prêmios e indicações

  • Venceu na categoria de Melhor Trilha Sonora.
  • Indicado nas categorias de Melhor Ator (Antônio Fagundes) e Melhor Montagem.
  • Venceu na categoria de Melhor Direção de Arte.
Festival de Moscou 2000 (Rússia)
  • Indicado na categoria de Melhor Filme.

 Curiosidades

  • Durante 25 anos o diretor Zelito Viana tentou realizar o filme sobre a vida de Villa-Lobos.
  • O ator originalmente escolhido pelo diretor para interpretar Villa era Glauber Rocha.
  • O filme teve quatro paralisações durante as filmagens, todas por falta de dinheiro.
  • O diretor Zelito Viana é pai do ator Marcos Palmeira, que interpretou Villa-Lobos em sua fase jovem no filme.
  • Orquestra Sinfônica Brasileira gravou a trilha sonora do filme.
  • O grande concerto com 40 mil vozes ocorreu na verdade no Estádio São Januário, mas a cena alusiva ao fato foi gravada no estádio das Laranjeiras.
Fonte: Keko Joner / SESC Santa Rosa

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mudancas no governo municipal

O ano de 2012 começa com novidades na Prefeitura de Santa Rosa. Algumas mudanças foram efetivadas no quadro de secretários. Heitor Henrique Cardoso (Tilica) assume a Secretaria Geral de Governo. A atual titular, Terezinha Krolikowski, irá administrar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, conduzida, até então, pelo professor Ronaldo César Darós.

Darós, mestre em Educação nas Ciências, vai se dedicar à educação na Universidade Fronteira Sul, campus de Cerro Largo.

Na área de comunicação, sai Lisandra Steffen e assume a jornalista Jaqueline De Conti, que atuava na assessoria de imprensa da FEMA.


A Secretaria de Administração será conduzida, interinamente, por Luciene Pires Schroder, atual Diretora do Departamento de Recursos Humanos.

Escritora santo-angelense recebe premio nacional

Cláudia Schroeder
A santo-angelense Claudia Schroeder foi uma das vencedoras do Prêmio Alphonsus de Guimaraens, promovido pela Biblioteca Nacional, com o livro “LEIA-ME TODA” (Ed. Dublinense). O livro ficou em terceiro lugar na Categoria Poesia.

O júri recebeu cerca de 80 livros de poesia, publicados em 2010 e 2011, entre eles “Em alguma parte alguma”, de Ferreira Gullar, que, na semana passada, ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro do ano. O primeiro lugar ficou com o pernambucano Daniel Lima e o segundo foi para Marcos Vinicius Quiroga. Na Categoria Romance, Moacyr Scliar ficou em segundo lugar com "Eu vos abraço, milhões" (Companhia das Letras) e na Categoria Ensaio Literário, Charles Kiefer ficou em primeiro com "A poética do conto – De Poe a Borges: um passeio pelo gênero" (Leya)

Poesia - Prêmio Alphonsus de Guimaraens

1° lugar: Daniel Lima, com "Poemas" (Companhia Editora de Pernambuco)

2º lugar: Marcos Vinicius Quiroga, com "Gullar Gullar" (Clara Comunicação)

3º lugar: Cláudia Schroeder, com "Leia-me toda" (Dublinense)

Para mais informações, acesse: http://concursos-literarios.blogspot.com

fonte: Clic RBS Missões

Recursos para o Vida & Saude

Foi oficializada na manhã desta segunda-feira, 26 de dezembro, a assinatura do convênio que garante recursos de R$2,5 milhões ao Hospital Vida & Saúde.

O recurso do Governo Federal, através do Ministério da Saúde, vai possibilitar ao Hospital a compra de equipamentos de Radioterapia.

A articulação do recurso se deu a partir de um planejamento construído entre a Prefeitura, através da Fundação Municipal da Saúde (FUMSSAR), liderada pela Presidente, Karina Kucharski e pela Diretora Vanderli de Barros e o Hospital. O Deputado Federal Elvino Bohn Gass, e o Deputado Estadual Jeferson Fernandes também contribuíram na articulação do recurso.

De acordo com o Prefeito Orlando Desconsi, “esse é um momento histórico em que vive o Hospital Vida & Saúde. Podemos dizer que essa é a maior conquista da história do Hospital em termos de recursos não-reembolsáveis recebidos da esfera governamental”.

Segundo o Deputado Federal Elvino Bohn Gass com esse recurso a região se torna referência nesta área da saúde. “Trabalhamos para dotar a região de estruturas de alta complexidade para tornar Santa Rosa referência nesta área, evitando assim longas viagens para tratamento”.

Esse recurso vai qualificar ainda mais o atendimento da saúde no município e na região. Conforme o Deputado Estadual Jeferson Fernandes, “quanto mais equipados os hospitais estiverem, menor será o sofrimento do nosso povo, considerando que o tratamento pode ser feito na nossa região”.

Para o Presidente do Hospital Anderson Mantei essa conquista é resultado da união de forças. “Graças ao empenho e insistência do Prefeito esse recurso está garantido e nós encerramos o ano com muito a comemorar”, afirma.

fonte: FUMSSAR

Charge


Autor: Eugênio
Fonte: Sul 21 www.sul21.com.br 

domingo, 25 de dezembro de 2011

No apagar das luzes, STF golpeia de novo orgao que vigia juizes

do CARTAMAIOR

Supremo Tribunal Federal proíbe Conselho Nacional de Justiça de investigar enriquecimento de juízes. Liminar foi concedida às 21h do último dia de trabalho do STF antes das férias, a pedido de três entidades corporativas da magistratura. Ministro responsável, Ricardo Lewandowski, nega ter agido em causa própria. Presidente do STF, Cezar Peluso, defende colega.

Da Redação

BRASÍLIA – Na undécima hora antes de sair defintivamente de férias e só reabrir as portas em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu mais um golpe no órgão de controle externo da conduta de juízes e tribunais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A corregedoria do CNJ está proibida de investigar o recebimento de salário e o enriquecimento de juízes pelo país, graças a uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Às 21h da segunda-feira (19), último dia de trabalho do STF neste ano e no qual a corte funcionou só para empossar uma nova ministra, Rosa Weber, Lewandowki aceitou mandado de segurança apresentado ao STF por três entidades corporativas de juízes que queriam barrar apurações do CNJ: Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As três entidades sentiram-se encorajadas para acionar o STF no dia 19 pois a última decisão da corte, paralelamente à posse de Rosa Weber, tinha sido justamente impedir o CNJ de investigar o comportamento de juízes.

Uma liminar concedida pelo ministro Maro Aurélio Mello suspendera resolução baixada pelo CNJ para disciplinar as investigações. Valerá até que o STF volte das férias e seus ministros julguem o caso. A menos que, durante as férias, um ministro plantonista resolva dar uma outra liminar, cassando a primeira.

O estopim do mandado de segurança de AMB, Ajufe e Anamatra tinham sido investigações abertas pelo CNJ no Tribunal de Justiça de São Paulo. No total, 22 juízes de todo o país estão na mira do Conselho.

Quem primeiro deu a notícia sobre a liminar de Lewandowksi foi o jornal Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira (21). A reportagem dizia que o ministro aceitou dar a liminar porque ele mesmo, que é egresso do TJ de São Paulo, estaria na mira do CNJ.

Em nora divulgada nesta quarta, o ministro do STF rebate a afirmação. “A decisão de minha autoria não me beneficia em nenhum aspecto, pois as providências determinadas pela Corregedoria do CNJ, objeto do referido mandado de segurança, à míngua de competência legal e por expressa ressalva desta, não abrangem a minha pessoa ou a de qualquer outro ministro deste Tribunal [STF], razão pela qual nada me impedia de apreciar o pedido de liminar em questão”, disse.

O presidente do STF, Cezar Peluso, que também preside o CNJ mas está em conflito com a corregedora do Conselho, Eliana Calmon, também divulgou nota para defender Lewandowski. Para ele, houve “insinuações irresponsáveis” sobre as motivações do ministro ao conceder a liminar.

O próprio Peluso faz insinuações na nota, de que teria havido “covardes e anônimos 'vazamentos'” de informações fiscais e bancárias de Lewandowksi protegidas por sigilo.

2011: o ano da privataria tucana

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”.

Um balanço do que foi 2011, pela profusão de caminhos e possibilidades que se abriram, torna menos óbvia a sensação de que o mundo caminha, e o Brasil caminha também, e até melhor. O país está andando com relativa desenvoltura. Não que vá chegar ao que era (no passado) o Primeiro Mundo num passe de mágicas, mas com certeza a algo melhor do que as experiências que acumulou ao longo da sua pobre história.

O perfil político do governo Dilma é mais difuso, mas não se pode negar que tenha estilo próprio, e sorte. As ofensivas da mídia tradicional contra o seu ministério permitirão a ela, no próximo ano, fazer um gabinete como credora de praticamente todos os partidos da coalizão governamental. No início do governo, os partidos tinham teoricamente poder sobre ela, uma presidenta que chegou ao Planalto sem fazer vestibular em outras eleições. Na reforma ministerial, ela passa a ter maior poder de impor nomes do que os partidos aliados, inclusive o PT. Do ponto de vista da eficiência da máquina pública – e este é o perfil da presidenta – ela ganha muito num ano em que os partidos estarão mais ocupados com as questões municipais e em que o governo federal precisa agilidade para recuperar o ritmo de crescimento e fazer as obras para a Copa do Mundo.

Sorte ou arte, o distanciamento de Dilma das denúncias contra os seus ministros, o fato de não segurar ninguém e, especialmente, seu estilo de manter o pé no acelerador das políticas públicas independentemente se o ministro da pasta é o candidato a ser derrubado pela imprensa, não a contaminaram com os malfeitos atribuídos a subalternos. Prova é a popularidade registrada no último mês do ano.

Mais sorte que arte, a reforma ministerial começa no momento em que a grande mídia, que derrubou um a um sete ministros de Dilma, se meteu na enrascada de lidar com muito pouca arte no episódio do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Passou recibo numa denúncia fundamentada e grave. Envolve venda (ou doação) do patrimônio público, lavagem de dinheiro – e, na prática, a arrogância de um projeto político que, fundamentado na ideia de redução do Estado, incorporou como estratégia a “construção” de uma “burguesia moderna”, escolhida a dedo por uma elite iluminada, e tecida especialmente para redimir o país da velha oligarquia, mas em aliança com ela própria. Os beneficiários foram os salvadores liberais, príncipes da nova era.

O livro “Cabeças de Planilha”, de Luís Nassif, e o de Amaury, são complementares. O ciclo brasileiro do neoliberalismo tucano é desvendado em dois volumes “malditos” pela grande imprensa e provado por muitas novas fortunas. Na teoria. Na prática, isso é apenas a ponta do iceberg, como disse Ribeiro Jr. no debate de ontem (20), realizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, no Sindicato dos Bancários: se o “Privataria” virar CPI, José Serra, família e amigos serão apenas o começo.

A “Privataria” tem muito a ver com a conjuntura e com o esporte preferido da imprensa este ano, o “ministro no alvo”. Até a edição do livro, a imprensa mantinha o seu poder de agendamento e derrubava ministros por quilo; Dilma fingia indiferença e dava a cabeça do escolhido. A grande mídia exultou de poder: depois de derrubar um presidente, nos anos 90, passou a definir gabinetes, em 2011, sem ter sido eleito e sem participar do governo de coalizão da mandatária do país.

A ideologia conservadora segundo a qual a política é intrinsicamente suja, e a democracia uma obra de ignorantes, resolveu o fato de que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizimou a oposição institucional, em 2010, e a criação do PSD jogou as cinzas fora, terceirizando a política: a mídia assumiu, sem constrangimentos, o papel de partido político. No ano de 2011, a única oposição do país foi a mídia tradicional. As pequenas legendas de esquerda sequer fizeram barulho, por falta de condições, inclusive internas (parece que o PSOL levou do PT apenas uma vocação atávica para dissidências internas; e o PT, ao institucionalizar-se, livrou-se um pouco dela – aliás, nem tanto, vide o último capítulo do livro do Amaury Ribeiro Jr.).

Quando a presidenta Dilma Rousseff começar a escolher seus novos ministros, e se fizer isso logo, a grande mídia ainda estará sob o impacto do constrangimento. Dilma ganhou, sem imaginar, um presente de Papai Noel. A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.

Isso não chega a ser uma crise que a democracia não tenha condições de lidar. Na CPI dos Anões do Orçamento, que atingiu o Congresso, os partidos viveram intensamente a crise e, até por instinto de sobrevivência, cortaram na própria carne (em alguns casos, com a ajuda da imprensa, jogaram fora a água da bacia com alguns inocentes junto). A CPI pode ser uma boa chance de o Brasil fazer um acerto com a história de suas elites.

E, mais do que isso, um debate sério, de fato, sobre um sistema político que mantém no poder elites decadentes e é facilmente capturado por interesses privados. Pode dar uma boa mão para o debate sobre a transparência do Estado e sobre uma verdadeira separação da política e do poder econômico. 2012 pode ser bom para a reforma política, apesar de ter eleições municipais. Pode ser o ano em que o Brasil começará a discutir a corrupção do seu sistema político como gente grande. Cansou essa brincadeira de o tema da corrupção ser usado apenas como slogan eleitoral. O Brasil já está maduro para discutir e resolver esse sério problema estrutural da vida política brasileira.

Conexoes Globais 2.0 serah espaco de debate politico e de encontro entre cultura popular e digital


Porto Alegre - 
Articular as manifestações e ferramentas de Cultura Digital com as demandas por democracia real feitas por mobilizações de jovens em vários cantos do mundo: foi assim que o secretário adjunto da Cultura, Jéferson Assumção resumiu o espírito do Conexões Globais 2.0 – Festival de Cultura Livre, que será realizado na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, de 25 a 28 de janeiro de 2012. A ideia é transformar a Casa de Cultura em um ponto de efervescência cultural, digital e política durante os dias de realização do Fórum Social Temático na capital gaúcha.

Um dos principais articuladores do encontro, Marcelo Branco lembrou ontem, na apresentação realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, os primórdios do movimento internacional nascido nas manifestações contra a OMC em Seattle e que deram origem ao Fórum Social Mundial. “O Fórum de 2001 conectou movimentos sociais de cinco continentes com uma quebra de paradigma importante: não foi organizado pelos tradicionais partidos e sindicatos”. Dez anos depois, acrescentou, vemos milhares de jovens nas ruas da Espanha, por exemplo, questionando os limites do atual modelo de democracia representativa. “Esses movimentos em rede vem apresentando uma capacidade de mobilização muito maior que a das organizações políticas tradicionais”. O Conexões Globais 2.0 pretende trazer esse debate e essas conexões para Porto Alegre, retomando o fio que iniciou na capital gaúcho em 2001.

Conforme afirma a página do encontro, o Conexões Globais 2.0 “reunirá ativistas da cultura digital de diversos países, hiperlinkado ao Fórum Social Temático e ao Festival Internacional de Cultura Livre (FicLivre). A Casa de Cultura Mário Quintana também receber, no mesmo período, o Fórum de Mídia Livre, o que significa dizer que esse espaço será, provavelmente, o principal centro de mídia e cultura durante o Fórum Social Temático que ocorrerá em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo.

A programação do Conexões Globais 2.0, segundo os organizadores, “inclui diálogos e webconferências (com ativistas que participaram de mobilizações em outras partes do mundo) sobre temas como mídias sociais, sustentabilidade, direitos na internet e democracia 2.0. Também serão realizadas oficinas voltadas para a troca de saberes e a capacitação para o uso das novas tecnologias”.

A ideia, diz ainda a página do evento, é organizar um grande encontro entre a cultura popular e a cultura digital: “A programação inclui música, mostra de filmes, Vjs, Djs, artes plásticas, fotografia, grafite etc. O evento terá transmissão ao vivo via internet e – no mesmo espírito do Conexões -, toda a comunicação será colaborativa, ou seja, produzida por quem estiver participando do encontro.

Porto Alegre, que quer receber de volta o Fórum Social Mundial, em 2003, voltará a pulsar, no final de janeiro de 2012, no ritmo de uma cidade que acolhe o mundo e suas mais atuais e graves inquietações.

fonte: www.conexoesglobais.com.br Acesse e saiba mais!