quinta-feira, 31 de março de 2011

Blogueiros entrevistam Tarso


Os blogueiros têm uma nova oportunidade para entrevistar o governador Tarso Genro e reforçar a relação do Chefe do Executivo com as mídias sociais. No dia 5 de abril, terça-feira da próxima semana, Tarso concede a segunda entrevista coletiva aos blogueiros, às 10h30min, no Salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini. É a primeira vez que Tarso conversa com blogueiros como governador empossado, já que a anterior foi em 2010, logo após as eleições.

Unesco divulga relatório sobre a radiodifusão brasileira

Entidade sugere investimentos em comunicação pública e a concentração do sistema regulatório em um único órgão

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) acaba de divulgar o estudo O Ambiente Regulatório para a Radiodifusão, resultado de uma pesquisa em que a entidade compara a realidade da radiodifusão brasileira com a de países como os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a África do Sul. O relatório apresenta sugestões de mudanças na legislação com base em experiências e modelos bem-sucedidos, desde o sistema de concessões até a gestão de conteúdos.

No documento, a Unesco compara o sistema regulatório de telecomunicações a um “labirinto”. A regulação é feita por pelo menos nove organizações, entre elas os ministérios das Comunicações e da Justiça, o Ministério Público Federal e o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar). “Para facilitar, o processo deveria ser concentrado em uma única autoridade reguladora”, orienta a pesquisa conduzida por Toby Mendel e Eve Salomon.

As sugestões incluem a regulação de conteúdo com cotas de programação nacional e local, inclusive no horário nobre. As cotas mínimas na programação sugeridas pela Unesco são de 50% de produção doméstica - sem considerar nesse cálculo notícias, esportes, jogos e publicidade - e de 10% para produção independente. Outra saída para tornar o ambiente de radiodifusão brasileiro mais plural é o investimento na comunicação pública. Entre as recomendações para o setor público, está a destinação de mais recursos para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mas com a ressalva para o fortalecimento da independência da empresa em relação ao governo.

Também há sugestões de ampliação do espaço no espectro de frequência para emissoras comunitárias. Além do fortalecimento de regras para evitar a propriedade cruzada - concentração do controle de um mesmo ramo empresarial sobre um conjunto de veículos de comunicação, como emissoras de rádio e TV, agências de notícias e jornais - e a maior transparência no processo de transição para tecnologia digital.

terça-feira, 29 de março de 2011

1964: data incômoda para a direita

por Emir Sader

A cada ano, quando nos aproximamos da data do golpe de 1964, uma sensação incômoda se apossa da direita – dos partidos, políticos e dos seus meios de comunicação. O que fazer? Que atitude tomar? Fingir que não acontece nada, abordar de maneira “objetiva”, como se eles não tivessem estado comprometidos com a brutal ruptura da democracia no momento mais negativo da história brasileira ou abordar como se tivessem sido vítimas do regime que ajudaram a criar?

Difícil e incômoda a situação, porque a imprensa participou ativamente, como militância politica, da preparação do golpe, ajudando a criar um falso clima tanto de que o Brasil estivesse sob risco iminente de uma ruptura da democracia por parte da esquerda, como do falso isolamento do governo Jango. Pregaram o golpe, mobilizaram para as Marchas da Família, com Deus, pela Liberdade, convocadas pela Igreja, tentaram passar a ideia de que se tratava de um movimento democrático contra riscos de ditadura e promoveram a maior ruptura da democracia que o Brasil conheceu e a chegada ao poder da pior ditadura que conhecemos.

Na guerra fria, a imprensa brasileira esteve plenamente alinhada com a politica norteamericana da luta contra a “subversão” contra o “comunismo”, isto é, com o radicalismo de direita, com as posições obscurantistas e contrárias à democracia, estabelecida com grande esforço no Brasil. Estiveram em todas as tentativas de golpe contra Getúlio e contra JK. Em suma, a posição golpista da imprensa brasileira em 1964 não foi um erro ocasional, um acidente de percurso, mas a decorrência natural do alinhamento na guerra fria com as forças pró-EUA e que se opuseram com todo empenho ao processo de democratização que o Brasil viveu na década de 1950.

Deve prevalecer um misto de atitude envergonhada de não dar muito destaque ao tema, com matérias que pretendam renovar a ideia equivocada de que a imprensa foi vitima da ditadura – quando foi algoz, aliado, fator no desencadeamento do golpe e da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, Cães de guarda, da Boitempo, continua a ser leitura indispensável para uma visão real do papel da mídia no golpe e na ditadura.) Promoveu o golpe, saudou a instalação da ditadura e a ruptura da democracia, tratou de acobertar isso como se tivesse sido um movimento democrático, encobriu a repressão fazendo circular as versões falsas da ditadura, elogiou os ditadores, escondeu a resistência democrática, classificou as ações desta resistência como terroristas – em suma, foi instrumento do regime de terror contra a democracia.

Por isso a data é incômoda para a direita, mas especialmente para a imprensa, que quer passar por arauto da democracia, por ombudsman das liberdades politicas. Quem são os Mesquitas, os Frias, os Marinhos, os Civitas, para falar em nome da democracia?

Por isso escondem, envergonhados, seu passado, buscam a falta de memória do povo, para que não saibam seu papel a favor da ditadura e contra a democracia, no momento mais importante da história brasileira. Por isso tem que ressoar sempre nos ouvidos de todos a pergunta: Onde você estava no golpe de 1964?


Professor Emir Sader é Sociólogo.

9 mentiras sobre a Verdade

Artesesc cultura por toda a parte traz o espetáculo

9 Mentiras sobre a Verdade

9 Mentiras sobre a Verdade mostra os diversos universos que habitam a vida e a mente de Lara, uma mentirosa compulsiva interpretada pela premiada atriz Vanise Carneiro.

Abordando a complexa busca por identidade no mundo contemporâneo, 9 Mentiras sobre a Verdade nos mostra uma mulher que prefere mentir sem trégua ao invés de encarar a renitente realidade a sua volta.

Data: 07/04/2011
Horário: 20h.
Local: Teatro Sesc Santa Rosa
Endereço: Rua Concórdia 114
Telefone: 3512 6044
Ingressos: R$ 5,00 comerciários c/ cartão sesc/senac, R$ 10,00empresários c/cartão sesc/senac,R$ 15,00 usuários

Obs: Venda de ingressos no SAC do Sesc somente até às 20horas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Uma triste evocação do março de 1964

Até quando vamos ter de conviver com fatos tristes como estes, de oficiais generais assinando cartas em defesa da continuidade das comemorações do 31 de março de 1964, data do golpe militar?

O Ancelmo Gois, em sua coluna em O Globo ontem, noticiou que os presidentes dos três clubes militares - Naval, Militar e da Aeronáutica - redigiram carta em que defendem a comemoração do 31 de março, abolida do calendário do Exército. O argumento deles é que o golpe de 64 (eles chamam de "revolução") "foi em defesa da democracia" e "contra a tomada do poder por um regime ditatorial comunista".

Gente, essa história de contragolpe para impedir instalação de ditadura comunista ou república sindicalista foi das primeiras coisas desmoralizadas pós-quartelada de 64. Era pretexto, invenção dos tempos da Guerra Fria.

Jango não era e nunca foi comunista

Todos sabem que o presidente constitucional então deposto, João Goulart, o Jango, não era e nunca foi comunista. Apenas integrou a vida inteira um partido, o PTB - nada a ver com o de agora - que no final, perto de ser extinto por ato de força da ditadura (1965), tornara-se uma legenda de esquerda.

A Folha de S.Paulo descobriu, e publicou no fim de semana, que documentos dos anos 70 do Ministério da Marinha mostram que a Operação Papagaio (combate à Guerrilha do Araguaia) dava ordens para "eliminar" - e não enfrentar, combater e prender - os integrantes da luta contra a ditadura.

O jornal diz que isto nunca veio a público antes. Oficialmente, é vero, embora Elio Gaspari em sua triologia ("A ditadura envergonhada", "A ditadura encurralada" e "A ditadura derrotada") reproduza conversa do general Ernesto Geisel com outro general, na qual o então presidente da República dizia que precisava matar mesmo.

E a Argentina já tem 486 presos por crimes da ditadura. Os processos contra pessoas que cometeram crimes no último regime militar deles (1976-1983) geraram 200 condenações de ex-integrantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, polícias, forças nacionais de segurança e civis envolvidos na repressão. Destes, 40 casos já transitaram em julgado, os réus não têm mais direito a recursos.


fonte: Blog do Zé http://www.zedirceu.com.br

Grupo de Teatro seleciona atores

Grupo de Teatro da Unijuí, que neste ano comemora 13 anos, está em fase de seleção para novos atores e atrizes.

As inscrições encerram na próxima quarta-feira, dia 30, sendo que os interessados devem preencher a ficha de inscrição na recepção do campus. No mesmo dia, a partir das 19h30, todos os inscritos devem participar de uma reunião geral, que acontecerá no Salão de Atos, onde será apresentado histórico do grupo.

Para participar do Grupo de Teatro é necessário ter disponibilidade para participar dos ensaios, que acontece toda a quarta-feira, e disponibilidade para participar de apresentações e festivais no Estado. Além disso, os candidatos devem ser maiores de 16 anos. O coordenador do GTU, Alberto Rodrigues, salienta que não é preciso ter experiência na área.

Os acadêmicos da UNIJUÍ poderão receber bolsa, na forma de desconto nas mensalidades.



fonte: http://www.unijui.edu.br

sábado, 26 de março de 2011

Jango: o Golpe e a saudades do que ficou para trás

Por João Vicente Goulart

Sempre que se aproxima mais um 1° de abril, ano a ano vamos nos distanciando daquele 1964 e aproximando-nos de 2014, onde teremos nós brasileiros de fazer uma profunda reflexão histórica da lembrança dos 50 anos após, e ainda sentirmos o reflexo maligno produzido pelo Golpe de Estado, dado não contra Jango, mas contra a Constituição brasileira, contra o povo e contra as “Reformas de Base” que transformariam a economia de nosso país produzindo talvez o maior avanço social que este país necessitava.
Como mudam os aspectos e as lembranças?
È só voltarmos um pouco na história e relembrar naquele ano a posse tumultuada do então Vice-Presidente por estar abrindo, em viagem oficial em agosto de 1961 o mercado da China para o Brasil; quase impedido constitucionalmente de assumir a presidência por estar no país comunista-Maoísta e ser recebido pelo próprio Mao quando da renúncia, ainda hoje não bem explicada, do Presidente Jânio Quadros.
Era uma ofensa aos bons costumes das elites aristocráticas do país, um vice-presidente brasileiro estar na China comunista, onde dizia a direita "comiam criancinhas" por lá, e poder assumir o cargo constitucional de Presidente da República, mesmo eleito para isto como determinava a nossa Constituição.
Nixon, o presidente americano, dez anos depois da viagem de Jango, teve que botar a cartola embaixo do braço e visitar a China, pois não podia mais ignorar o mercado consumidor e a potencialidade econômica daquele país, tendo que engolir a exigência de reconhecer Taiwan como província rebelde e estabelecer o comercio bilateral China-EUA.
Que visão teria Jango naquele momento?
A de construir para o Brasil uma alternativa comercial de independência econômica do eixo americano e dar potencialidade a economia nacional com outros parceiros no desenvolvimento de relações globais.
Tudo isto foi ignorado quando construiu-se um argumento para não lhe darem posse:
se tinha estado por lá, era por que era comunista.
Hoje o Mundo mudou.
Hoje o maior credor dos títulos públicos americanos é o Governo da China.
Hoje o maior parceiro comercial do Brasil é a China, superando inclusive o comercio bilateral BRASIL-EUA.
Não bastassem essas acusações levianas e de cunho político, sabiam as elites que Jango era um árduo defensor dos trabalhadores e assim o tinha demonstrado quando em 1953, apesar de ter que deixar o Ministério do Trabalho de Vargas, legou patente os 100% de aumento no salário mínimo, conquista até hoje refletida no atual salário mínimo nacional, pois ainda traz embutida aquela correção.
Após muita discussão a respeito da posse e depois do memorável Movimento da Legalidade produzido e conduzido pelo então governador Leonel de Moura Brizola no Rio Grande do Sul, Jango consegue assumir através da emenda adicional N° 4, tirada dos porões do Congresso Nacional o regime parlamentarista, em uma manobra casuística, para tirar poderes constitucionais das mãos do Presidente Jango que sem dúvidas assumiria o comando da Nação levando consigo o seu compromisso com a classe trabalhadora do país.
Jango não traiu seus compromissos.
Depois de algum tempo de parlamentarismo parte para o plebiscito nacional pedindo a volta do presidencialismo.
Era início de 1963 quando o povo brasileiro em memorável consulta devolve a Jango os poderes presidencialistas com mais de 83% favoráveis ao SIM.
O Presidente João Goulart parte então para a transformação da sociedade brasileira através da proposta das “Reformas de Base”.
Constituem-se elas na Reforma Agrária, na Reforma Educacional, na Reforma Urbana, na Reforma Bancaria, no controle da Remessa de Lucros das empresas estrangeiras para suas matrizes, e na desapropriação das refinarias de petróleo passando o controle da exploração e refino para as mãos da PETROBRAS, fundada pelo governo Vargas da qual Jango era herdeiro político.
“Mais uma vez” como pregava a Carta Testamento às forças da reação tornaram-se contra os interesses populares e começava então a conspiração para a derrubada do governo constitucional do Presidente Jango.
A união das forças civis e militares conservadoras de nosso país unem-se com os interesses multinacionais e exploradores do povo brasileiro e Latino-americano programando em 1964 o Golpe de Estado, financiado pela CIA e o Governo americano que posteriormente alastrou-se como dominó por todos os países democráticos da América do Sul servindo os interesses dos capitais internacionais.
Acusado mais uma vez de comunista, Jango caiu.
Mas caiu de pé, pois hoje, quase cinqüenta anos depois, vemos os exemplos comerciais que Jango queria instalados independentemente de colorações ideológicas.
Lamentavelmente ainda pairam sobre nós os interesses das elites, não nos permitndo ainda a distribuição de renda pretendida por Jango para a nossa população menos favorecida e nem tampouco permitindo o acesso ao crédito controlado pelo excessivo abuso dos banqueiros, de lucros escorchantes, encima de taxas SELIC de mais de 10% anuais sobre uma dívida interna superior ao trilhão de reais, que o Governo do Brasil tem de pagar religiosamente, suprimindo assim a sua capacidade de investir no desenvolvimento social da Nação.
Relembrar todos os 1° de abris a queda de Jango é relembrar de um patriota que morreu no exílio lutando por um país mais justo, mais solidário, mais digno para com seus cidadãos mais humildes, mais equitativo e com mais oportunidades para os mais desamparados, mais nosso, mais soberano e principalmente mais livre.
A saudade existe, quando existe a vontade de relembrar os valores perdidos, os valores a serem lembrados e reconquistados, os valores dignos dos homens que ficaram pelo caminho lutando por uma sociedade mais justa, com atitudes certas no momento histórico oportuno.
Estes valores sim são dignos de serem lembrados.
Lembro-me no exílio quando jornalistas americanos da revista "Time" perguntaram a Jango: - "O Sr. Presidente não acha que não era ainda a hora das reformas?"
Ao que Jango respondeu: "Se achasse os Srs. tenham certeza não me encontrariam aqui no exílio".
Só sentindo estas saudades do que ainda temos a fazer é que devemos lembrar todos os primeiros de abris, para que nunca mais existam, para que nunca mais aconteçam.


Diretor do IPG Instituto Presidente João Goulart


sexta-feira, 25 de março de 2011

Vera defende que comunicação não é só jornalismo e publicidade

Secretária disse que relação com as redes sociais
ocupa lugar de destaque nos planos do Governo
A secretária de Comunicação e Inclusão Digital (Secom) do Governo do RS, Vera Spolidoro, foi a palestrante desta quinta-feira (24), do 1º Meeting de Marketing de 2011 na sede da Federasul. A titular da Secom falou sobre a nova estrutura da pasta e as mudanças que o Governador Tarso Genro está implantando nas áreas de Publicidade, Jornalismo e sobre as novas tarefas da Secretaria – a inclusão digital e a elaboração de políticas públicas para a área da comunicação: “Comunicação não é só jornalismo e publicidade”, disse Vera. A secretária explicou que o governo está atacando em duas frentes: a ampliação da rede de banda larga para o interior do estado, dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), numa ação conjunta com a Telebrás e a CEEE; e a criação, em parceria com a rede Marista de ensino, de 80 novos telecentros, credenciados ao programa do governo federal Telecentros.BR.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sescoop/RS inaugura novo conceito de comunicação



A campanha do Sescoop - entidade responsável pelo fomento, desenvolvimento e promoção do cooperativismo gaúcho, que estreia na mídia no próximo dia 24 de março (hoje, portanto), inaugura uma nova fase na comunicação da instituição. Trabalhando pela primeira vez com uma agência de publicidade, escolhida através de processo licitatório, o objetivo é promover o cooperativismo, mostrando a sua força para o desenvolvimento do RS e despertar assim o orgulho dos seus associados em fazer parte deste negócio.

A campanha assinada pela Competece traz o conceito “Cooperativismo, a grande força do Rio Grande”, refletindo um mercado que hoje movimenta R$ 18 bilhões em faturamento anual, responde por 50 mil empregos diretos e envolve 2 milhões de associados de diversos segmentos da cadeia produtiva do Estado. A construção da logomarca, segundo João Satt, diretor-presidente do Grupo Competence, se pautou nesta força. O símbolo utilizado expressa a união das pessoas e as cores identificam o estado. “A logo tem o propósito de humanizar. De mostrar a força da união das pessoas,” anuncia João.

A primeira fase da campanha, que tem início no dia 24, é composta de anúncios nos principais jornais e rádio do RS, sendo que primeiro dia trará uma ação especial ao longo da programação da Gaúcha. “Ao longo de todo o dia, os apresentadores da rádio farão intervenções ao vivo sobre todas as áreas onde o cooperativismo está inserido e o quanto movimenta,” informa.

Para reforçar a mensagem da força gaúcha, a interpretação do jingle ficou por conta do cantor e compositor Neto Fagundes.

Boticário muda logomarca após 34 anos

Após 34 anos, O Boticário muda logomarca e adota combinação de cores
Marca assume letra B como ícone e troca assinatura para A vida é bonita. Mas pode ser linda


Após 34 anos no mercado brasileiro, o Boticário muda comunicação visual e anuncia novo posicionamento, cujo objetivo é fortalecer a marca entre seus consumidores.

A primeira novidade é a mudança na logomarca, que deixa de lado o tradicional verde e passa a ter várias combinações de cores e formas mais modernas. Também passa a adotar a letra B como ícone da marca.

De acordo com Andréa Mota, diretora de marketing e Vendas do Boticário, a novidade é resultado de mais de dois anos de pesquisas realizadas com os consumidores, além de um estudo qualitativo e quantitativo feito com o público feminino especificamente.

As pesquisas revelaram que hoje a consumidora do Boticário tem mais atitude, é mais vibrante e otimista nas suas ações. É uma mulher que se preocupa com a beleza mas sem exageros e que equilibra valores profissionais e pessoais em busca de harmonia.

A diretora explica que mais do que novas formas e cores, a logomarca do Boticário traduz valores e a experiência conquistada nesses 34 anos. Segundo Andréa, a nova logomarca tem a missão de ser sofisticada, atender esse novo perfil das consumidoras, ser mais moderna, sem deixar de lado o valor da marca que se tornou a maior rede de franquias de perfumaria e cosméticos do mundo.

Santa Rosa amplia atendimento às mulheres

Nesta quinta-feira (24), será realizado o ato oficial de inauguração do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher “Dirce Grosz”. O evento ocorrerá no Centro Cívico, a partir das 14h30min, e contará com a presença da Ministra de Estado e Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, a Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, prefeitos da região, além de convidados.

A administração municipal de Santa Rosa vem articulando projetos para a inclusão do município no Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. O projeto prevê a implantação do Centro de Referência da Mulher, a Casa de Acolhimento e a instalação da Delegacia da Mulher. O Convênio teve um repasse do Governo Federal de R$ 480.000,00. e contrapartida da prefeitura no valor de R$ 20 mil.

quarta-feira, 23 de março de 2011


Começa amanhã (24) o 4º Canto Missioneiro da Música Nativa, em Santo Ângelo.

Acesse o site http://www.cantomissioneiro.com.br e fique por dentro de toda a programação do evento.

Os 35 anos do golpe argentino

O golpe militar na Argentina fechou o cerco dos regimes de terror no cone sul latino-americano, que havia sido iniciado com o golpe brasileiro de 1964. Diante do governo nacionalista de Velasco Alvarado no Peru e do socialismo cubano, o Brasil era a expressão mais clara da Doutrina de Segurança Nacional, que combinava “ordem” – quando “desordem” era identificado com grupos guerrilheiros – com expansão econômica – mesmo se concentrada de renda e marginalizadora socialmente.

A atração do modelo brasileiro era potencializado pela ação desestabilizadora dos EUA. Henri Kissinger tinha declarado que eles tinham “que salvar o povo chileno das suas próprias loucuras”, quando Allende recém havia sido eleito. Socialismo era questão de “loucura” e devia ser extirpado como uma infecção, na concepção da Doutrina de Segurança Nacional, para a qual as divergências, os conflitos, eram quistos que tinham que ser extirpados.

Depois do Chile e do Uruguai em 1973, a Argentina – onde o primeiro golpe, de 1966, tinha fracassado – se somou ao circulo de ferro do terror, em 24 de março de 1976 – há 35 anos. Da mesma forma que os outros golpes, com o espantalho de que a democracia estava em perigo, que se tratava de movimentos organizados do exterior, que se dava um golpe para salvar a democracia, mas instalaram brutais ditaduras militares.

Como o campo popular era mais forte que no Brasil, a repressão foi também muito mais forte. Se apropriou das experiências acumuladas especialmente no Brasil e no Chile, para a tortura e o fuzilamento dos detidos. Não houve Estádio Nacional, como no Chile, mas desaparecimentos e fuzilamentos maciços. Saíam, às quartas e aos sábados, os vôos da morte, com presos, que eram sedados, acompanhados de capelães do Exército e os corpos eram jogados no mar e no Rio da Prata. As vitimas são calculadas em várias de dezenas de milhares.

Também para a Argentina se fechava um ciclo, aquele iniciado em 1955, com o golpe que derrubou a Perón (que criou o nome “gorila”), o fracassado de 1966 e, finalmente, o de 1976, que implantou as políticas liberais de desregulamentação e de financeirização (época chamada de “plata Dulce”), destruindo o movimento popular e preparando o campo para a década neoliberal de Menem.

Só na década passada a Argentina foi se recuperando, lentamente, dos traumas que sofreu. Um país traumatizado pelo regime de terror, por duas crises de hiperinflação e pela implosão da paridade, que fez com que a Argentina tivesse um brutal retrocesso. (Hobsbawn disse que o maior retrocesso civilizatório da década de 90 se deu na Rússia; em seguida, se deu na Argentina).

O governo dos Kirchner teve uma politica clara de resgate da memória das vitimas e dos desaparecidos, de processos contra os responsáveis e de construção de espaços de memória para tudo o que tinha passado. O dia 24 de março ficou reservado para a reflexão sobre o que o país tinha vivido, para que nunca mais volte a ocorrer. Hoje, há 35 anos.

Emir Sader.

fonte: Carta Maior http://www.cartamaior.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

MÁGOAS DE MARÇO

No seu quinto ano de estripulias culturais, o RESISTÊNCIA dá as caras neste começo de outono navegando o tema: MÁGOAS DE MARÇO .

"Recital Mulheres do Tempo", a bateria da turma do Alambique, as charges do Mó, o jornalista Jairo Madril, o Coelho, o Bola, o Schimo, o Madeira, o Palmito e a platéia nota 10 se deixarão levar através das palavras, da música, vídeos, livros e filmes deste derradeiro mês.

RESISTÊNCIA - Sábado, 26 de março, 20h30 , no teatro do SESC – entrada gratuita.

Promoçao: Arte Sesc; 

Realização: Resistência; 
Apoio Cultural: Yazigi Idiomas, Fecopel, Fredi Acosta, Video Clip Locadora e Pizzaria Mediterrâneo.

25º Musicanto

Frente de Regulação da Mídia

Parlamentares e representantes de movimentos sociais engajados na criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Informação querem transformar o lançamento da Frente num ato de grande dimensão política. O lançamento está previsto para o próximo dia 19 de abril, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. No dia 29 de março, será lançado um manifesto de convocação da sociedade para o evento. A frente tem como meta debater a concentração dos meios de comunicação eletrônica no Brasil, a propriedade cruzada dos veículos, a política de concessões de canais de rádio e tevê, a censura, o acesso à Internet, os preconceitos de raça e de gênero, dentre outros temas.

fonte: Sul 21 http://sul21.com.br

Psicologia da Setrem disponibiliza atendimentos às empresas

O Serviço Clínica Escola de Psicologia SETREM (SERCEPS) inicia o ano de 2011 com novidades à comunidade três-maiense. Agora, além de atendimentos psicoterápicos, oferece prestação de serviços na área organizacional e de psicologia do trabalho.

Segundo a Coordenadora do Curso de Psicologia da SETREM, Lilian Winter, o trabalho será dirigido às empresas que atuam no segmento da indústria, comércio e serviços. Poderá auxiliar no recrutamento e seleção de pessoal; descrição de cargos (responsabilidades e competências); acompanhamento do colaborador no período laboral inicial; entrevista de desligamento; levantamento de necessidades de treinamento e desenvolvimento de pessoas; treinamento e capacitações; pesquisa de clima organizacional e de satisfação no trabalho; grupos de orientação profissional e grupos de apoio à colocação/recolocação profissional.

O objetivo principal, de acordo com Lilian, é propiciar a inserção do acadêmico em diferentes contextos de trabalho, abrangendo empresas, instituições, cooperativas e sindicatos. “Visa desenvolver o papel profissional do aluno, mediante experiências de trabalho em equipe multiprofissional em diferentes atividades que envolvam a área de gestão de pessoas”, explica.

Contudo, a professora ressalta que todo o trabalho desenvolvido junto às organizações terá o acompanhamento e a supervisão dos professores com conhecimento e a prática na área. Maiores informações pelo telefone 3535-1011, nas quintas e sextas feiras das 8h às 17h30min.

Pelo mesmo contato é possível agendar atendimento psicoterápico, atendendo crianças, adolescentes, adultos e idosos, nas modalidades: individual, casal, família e grupos.

DOIS FILMES BRASILEIROS SÃO PREMIADOS EM FESTIVAL URUGUAIO



MONTEVIDÉU, 21 MAR (ANSA) - Os filmes brasileiros "Diário de uma busca" (2010) e "Tropa de Elite 2" (2010) venceram o 14º Festival Internacional de Cinema de Punta del Este que aconteceu no balneário uruguaio, entre 13 e 20 de março.

O primeiro, uma produção de Flavia Castro, foi premiado na categoria "melhor filme" pela eleição do Júri da Crítica, e traz seu testemunho sobre seu pai, Celso A. Castro, militante esquerdista que foi assassinado durante a ditadura militar.

Vejam mais detalhes em ANSALATINA-Portal Latinoamericano da Agência ANSA

fonte: http://blogoleone.blogspot.com

SETREM lança Central de Atendimento Online


Profª Fabiane W.Reinold e Michele Rachor

Com intuito de ampliar os canais de comunicação e aperfeiçoar ações de relacionamento com a comunidade, a SETREM lança nesta segunda-feira, dia 28, a Central de Atendimento ao Online. Possibilitará, via MSN Messenger (programa de mensagens instantâneas na Internet), sanar dúvidas ou obter informações sobre os mais diversos setores da instituição.

Os atendimentos serão realizados pela estudante do Curso Técnico em Vendas, Michele Regina Rachor, que fará da experiência projeto de pesquisa e atividade de estágio de conclusão de curso. Terá supervisão e orientação da professora Fabiane Weydmann Reinhold, Especialista em Gestão de Marketing e Comunicação, Mestranda em Desenvolvimento e que atua também como assessora de imprensa na instituição. “As organizações nos mais diversos segmentos, em razão do mercado competitivo, vem investindo em ações de relacionamento, a fim de conquistar diferencial, agregando valor aos produtos ou serviços. As instituições de ensino não são diferentes, necessitam buscar alternativas para estar em contato com seu público alvo”, explica.

Em um primeiro momento os atendimentos ocorrerão à tarde, das 13h30min às 17h30min. Contudo, segundo a professora, este poderá ser ampliado. “O serviço deve tornar-se permanente, já que tem o objetivo de atenuar, em parte, o número de ligações telefônicas à instituição”. Interessados podem adicionar o msn pelo endereço eletrônico: setremonline@hotmail.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

Humor / Joel de Almeida

Autor: Joel Almeida
Cartunista Free Lancer
de Giruá - RS
Contatojoell_almeida@hotmail.com / fone: (55) 9914-7292 

Meios de ocultação da informação

A liberdade dos meios de comunicação implica sua responsabilidade, não se admitindo que pela distorção da verdade, ou por ocultação maliciosa de informações de relevante interesse social, os meios de comunicação impeçam ou dificultem consideravelmente a normalidade das atividades sociais, afetando o uso regular de direitos e deixando de transmitir à população, por má fé, as informações de que disponha e que sejam de grande importância para a vida social.

Por Dalmo de Abreu Dallari


Há vários séculos as sociedades medianamente avançadas tornaram-se dependentes dos meios de comunicação para o desenvolvimento de suas atividades, seja no âmbito público estatal, seja no setor das atividades econômicas, ou ainda no tocante às atividades políticas e sociais de maneira geral, aí compreendidas também as que envolvem pessoas, famílias e outros grupos sociais de qualquer natureza.

O que pode ou deve ser feito, como proceder, as condições objetivas para agir ou que recomendam ou determinam a abstenção de certo tipo de atividades, tudo isso é fortemente influenciado pelos meios de comunicação, estando aí a base da consagração da liberdade de imprensa, depois ampliada para liberdade de comunicação, como um dos fundamentos da sociedade democrática.

A liberdade dos meios de comunicação implica sua responsabilidade, não se admitindo que pela distorção da verdade, ou por ocultação maliciosa de informações de relevante interesse social, os meios de comunicação impeçam ou dificultem consideravelmente a normalidade das atividades sociais, afetando o uso regular de direitos e deixando de transmitir à população, por má fé, as informações de que disponha e que sejam de grande importância para a vida social.

Em certas circunstâncias, a omissão da comunicação pode ser tão danosa quanto a informação maliciosamente errada, podendo-se afirmar que ao lado do direito de comunicar com liberdade existe a obrigação jurídica de comunicar, quando isso for de relevante interesse social.

Serviços públicos

Um exemplo de ocultação maliciosa e antissocial de informação acaba de ser dado pelos meios de comunicação da Itália. Por vários motivos, com e sem responsabilidade direta do governo, diversos setores da sociedade estão muito descontentes e exigem uma reformulação das leis ou de determinadas práticas consideradas injustas e prejudiciais à população. Ante a indiferença dos agentes governamentais legalmente responsáveis, organizações representativas de expressão nacional ou regional, de vários setores de atividade, como o transporte coletivo, decidiram, valendo-se de um permissivo legal, realizar uma greve geral de protesto e advertência, na cidade de Roma, no dia 11 de março.

A notícia da intenção de realizar essa greve foi divulgada por meios de comunicação habitualmente usados pelos sindicatos e partidos políticos, alguns dias antes da data programada, ficando-se na expectativa de mais informações sobre a efetivação e a extensão do movimento, que, se concretizado, afetaria grande parte das atividades sociais, incluindo-se aí os serviços públicos e o trabalho de maneira geral. Era de extrema importância, nesse caso, o noticiário da televisão, que transmitiria à população as informações mais recentes sobre a evolução do movimento, a efetivação e a possível extensão da greve

E aqui aparece a ocultação de má fé, extremamente danosa para a sociedade. No dia anterior, quase todas as emissoras de televisão excluíram de seu noticiário qualquer referência à greve, como se o assunto nunca tivesse sido cogitado. Para se avaliar a gravidade dessa omissão maliciosa, basta lembrar que o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi tem o controle econômico de quase todos os grandes canais privados de televisão da Itália. A par disso, o governo tem, como é óbvio, o controle do canal público de televisão. E, desse modo, desde o dia anterior não se disse, nos principais noticiários da televisão, uma palavra sobre o movimento grevista, o que foi repetido no próprio dia 11 de março, quando grande parte da população romana queria e precisava saber se os serviços públicos, a começar pelo transporte urbano, estariam funcionando, assim como as escolas, os serviços de saúde e tudo o mais que é absolutamente necessário para a vida normal da comunidade.

Dualidade indispensável

Os meios de comunicação ficaram maliciosamente omissos, ocultaram as informações, deixando de cumprir sua obrigação de comunicar, deixando de divulgar notícias sobre a greve, mas com isso desorientando a população, que naquele dia deixou de usar de inúmeros direitos e de cumprir muitas obrigações por falta da informação sobre as condições sociais para o seu exercício.

Esse fato, ocorrido agora, mostra com muita eloquência a necessidade de exame atento dos direitos e obrigações relativos aos meios de comunicação e de ampla discussão sobre a necessidade e as características de uma legislação que fixe regras para o exercício da liberdade de comunicação, nele devendo ser incluída a obrigação de comunicar quando houver interesse público relevante.

A censura das comunicações deve ser proibida, como já está expresso na Constituição brasileira, mas é preciso deixar claro que o povo não pode ser vítima de censura imposta pelos donos e controladores dos meios de comunicação. O direito de comunicar deve ter como paralelo o dever de comunicar, dualidade indispensável para a concepção democrática do uso dos meios de comunicação.

fonte: www.revistaforum.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

Definidas as obras prioritárias da região

As comunidades das regiões Grande Santa Rosa, Missões, Celeiro e Noroeste Colonial já sabem, agora, quais são os critérios que vão orientar o cronograma de obras em estradas durante o governo Tarso Genro: primeiro, serão concluídas as já iniciadas em governos anteriores; em segundo lugar, serão feitos os acessos asfálticos dos municípios que não dispõem de nenhuma ligação pavimentada; depois, virão obras que se justifiquem pela combinação das necessidades sociais e econômicas. Os critérios foram expostos na tarde de segunda-feira (14/3) pelo Secretário Estadual de Infraestrutura e Logistica, Beto Albuquerque, em audiência pública no auditório da Unijuí, em Santa Rosa.

“Herdamos uma dívida de R$ 150 milhões. Até março, já teremos pago cerca de R$ 110 milhões e nossa meta é retomar as obras, a pleno, a partir de abril. A realidade é que ainda temos 106 municípios sem acesso asfáltico e esta deve ser a prioridade,” afirmou o secretário.

A audiência pública foi promovida pelo deputado federal Elvino Bohn Gass (PT) em conjunto com os deputados estaduais Jeferson Fernandes (PT), Gerson Burmann (PDT0, Adroaldo Loureiro (PDT) e Aloísio Classmann (PTB) e serviu para que o secretário indicasse quais são as estradas que, por atenderem os critérios, devem ter obras ainda este ano: Santo Ângelo/Catuípe, Nova Candelária, Chiapeta/Inhacorá, Novo Machado/Tucunduva, São Jose do Inhachorá e Boa Vista do Cadeado.

“Algumas outras obras, segundo o secretário, só poderão ser feitas depois de concluídas as negociações com o BNDES. O Governo do Estado busca um financiamento da ordem de R$ 1bilhão e 200 milhões com o banco. A expectativa é de que antes do final do ano, o dinheiro chegue aos cofres públicos e, então, devem ser incluídos trechos em Porto Vera Cruz, Sede Nova, Inhacorá/Alegria, Ubiretama, Nova Ramada, Rolador e Pirapó. Outras, como Vista Gaúcha/Barra do Guarita por exemplo, ainda poderão ser incluídas,” explica o deputado Bohn Gass.

quarta-feira, 16 de março de 2011

SETREM será palco de evento que aponta novidades em TI

Na quinta-feira, dia 30, às 19h30min, ocorre no auditório do Campus SETREM palestra sobre as principais novidades apresentadas na maior feira de tecnologia do mundo, CeBIT, ocorrida na primeira semana de março, na Alemanha.

Palestrará Giani Maldaner, Diretor de Tecnologia da SISNEMA, de Porto Alegre, abordando entre outros temas: a Evolução das Tecnologias de Reconhecimento Facial; OpenSource; Segurança Soluções; Mobilidade (100Mbits no celular); Fabricantes de Tecnologias e seus Lançamentos (SSD, USB 3.0); O mundo na Nuvem (Cases); Soluções de Internet (Internet 2.0 e 3.0); Auto ID/RFID; Gadgets, Avatares e Webparts e as novidades do pavilhão "Vivendo no Ano 2020".

Inscrições são gratuitas, as efetue pelo site:

http://sisnema.com.br/galerias/IdE001354.htm

fonte. Assessoria de Imprensa/Setrem

terça-feira, 15 de março de 2011

Lua Caiada é o novo show de Nelson Coelho de Castro

Nelson Coelho de Castro chega à Santa Rosa com o espetáculo “Lua Caiada”

Artista se apresenta no dia 22/03 em evento promovido pelo Arte Sesc – Cultura por toda parte.

Inspirado na MPB, o novo trabalho de Nelson Coelho de Castro será apresentado em Santa Rosa. O espetáculo ocorre na próxima terça-feira, dia 22 de março, no Teatro do Sesc, Rua Concórdia 114, às 20h, e este faz parte de uma turnê promovida pelo Arte Sesc – Cultura por toda parte. Os ingressos podem ser adquiridos a partir do dia 19 de março no SAC do Sesc, a R$ 5,00 comerciários, R$ 10,00 empresários e R$ 15,00 usuários..



Mais info: 3512-6044 SESC Santa Rosa.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Espetáculo teatral em Santa Rosa

Arte Sesc promove apresentação da peça

“Sobre Saltos de Scarpin” 

Baseado em textos de David Coimbra, o espetáculo ocorre nesta 5ª feira, dia 17 de março

O Arte Sesc – Cultura por toda parte realiza apresentação do espetáculo “Sobre Salto de Scarpin”, em Santa Rosa, na próxima quinta-feira dia 17 de março. A peça teatral, que é dirigida por Tainah Dadda, traz um grupo de mulheres dispostas a conquistar a sociedade e mostra o conflito entre homem e mulher. O evento ocorrerá no Teatro do Sesc, Rua Concórdia 114, às 20h, e os ingressos poderão ser adquiridos no Sesc, a R$ 5,00 comerciários, R$ 10,00 empresários e R$ 15,00 usuários.

O roteiro do teatro adulto foi inspirado em duas obras do jornalista David Coimbra - Mulheres! e Jogo de Damas. A peça mostra o domínio e a manipulação das mulheres sobre os homens. Os que não atendem os padrões impostos por elas são aprisionados. Até três prisioneiros tentarem uma rebeliãocontra suas sensuais e persuasivas algozes, revelando as fragilidades, dificuldades e também os prazeres da tentativa de uma convivência pacífica entre os sexos. O espetáculo é uma ótima programação para quem gosta de dar boas risadas.


Mais info: 
Paulo Joner (Keko)
Agente de Cultura e Lazer
pjoner@sesc-rs.com.br/ Fone (XX55) 3512-6044
Sistema Fecomércio - SESC/RS

sábado, 12 de março de 2011

Quem tem medo da verdade?

Reproduzo artigo de Cynara Menezes, publicado na revista CartaCapital:

Temos diante de nós uma oportunidade de ouro: a de colocar em pratos limpos quem é democrata de fato no País e quem usa a democracia como uma bandeira de conveniência. Durante oito anos, a grande imprensa brasileira cobrou do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fictícios atentados contra a liberdade de expressão. Acusavam Lula de possuir “anseios autoritários”. Nunca antes na história viram-se jornais tão zelosos do sagrado direito do cidadão de se informar. Mas quem agora, dentre estes baluartes da democracia, será capaz de se posicionar ao lado da presidenta Dilma Rousseff em favor da instalação da Comissão da Verdade, que pretende apurar os crimes cometidos durante a ditadura? Ou isto não é direito à informação?

Dilma tem manifestado a auxiliares seu interesse em proporcionar uma satisfação oficial do Estado a familiares e vítimas da ditadura, como fizeram nossos vizinhos na Argentina, Chile e Uruguai. Faz parte da agenda da ex-guerrilheira, presa e torturada, destacar-se na defesa dos Direitos Humanos. A titular da pasta, ministra Maria do Rosário, declarou, de chegada, ser assunto prioritário do governo a instalação da comissão. Mas foi só a presidenta assumir que sumiram das páginas mais “liberais” de nossa imprensa os artigos dos colunistas fixos em defesa da comissão. Foram suplantados por textos em defesa da… Defesa, o poderoso ministério que abriga os militares das três Forças.

No final do governo Lula, um articulista da nobre página 2 da Folha de S.Paulo, por exemplo, chegou a publicar várias colunas cobrando do presidente mais vigor na investigação do período militar, que tirasse a Comissão da Verdade do papel. Depois que Dilma demonstrou estar decidida a encarar o desafio, nunca mais. O que se vê atualmente são matérias, à guisa de furos de reportagem, ecoando a opinião dos militares mais obtusos da ativa, se não simplesmente já em seus pijamas. Em editoriais, mesmo, nenhum dos nossos grandes e democráticos jornais foi capaz de defender a instalação da comissão.

O Globo, aliás, fez justamente o contrário: espinafrou qualquer possibilidade de se mexer num passado que não lhe foi, afinal, o que poderia se chamar de “período de vacas magras”. Em editoriais, o jornal dos Marinho, sempre tão vigilante na hora de apontar tendências antidemocráticas em Lula, chamou a comissão de “orwelliana” e “encharcada de revanchismo”. Uma verdadeira “CPI da Ditadura” – como se isso não fosse algo a celebrar. O diário carioca fez malabarismos ao aliar o suposto “autoritarismo” de Lula a uma comissão “ao gosto dos regimes stalinistas”. É certo que Stalin reescreveu a verdade a seu bel-prazer. O Globo, porém, parece preferir que ela não seja nem sequer contada.

No início deste ano, a Folha bem que tentou disfarçar sua real opinião sobre o período que alcunhou de “ditabranda”, intercalando artigos de convidados contra e a favor da instalação da comissão. E uma ou outra carta apareceu em seu painel do leitor francamente favorável à investigação do passado. Mas a posição oficial do jornal é de editorial publicado em 31 de dezembro de 2009. Os crimes da ditadura, assegurava a Folha, “foram cometidos pelos dois lados em conflito”. Revisar a Lei da Anistia, nem pensar, publicou no editorial: “Não há nenhuma vantagem para a democracia em atiçar ressentimentos”. Para concluir: “O passado não deve ser esquecido – mas que não seja entrave e fonte de perturbação para o presente”.

A mim parece no mínimo curioso que órgãos de imprensa tão ciosos da democracia acatem os argumentos dos generais que impingiram ao país – eles sim, não Lula – uma ditadura. O projeto da Comissão da Verdade inclusive contempla a caserna, ao propor também a investigação de possíveis abusos cometidos pelos que lutaram contra o regime militar. Exigência, como se vê, dos militares, aliados aos jornais, e levada a cabo pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que por fim conseguiu embuti-la no texto levado ao Congresso. Ainda assim, continuam as restrições à comissão, pelos soldados armados e os de papel.

Um observador atento diria que a atitude reticente dos jornais em relação à Comissão da Verdade deixa transparecer um certo temor das investigações. Mas por que a grande imprensa brasileira teria medo da verdade? Acaso seria uma verdade inconveniente? Tempos estranhos estes em que democratas preferem o obscurantismo à luz.

Uma nota: O Estado de S.Paulo fica de fora desta análise apenas porque não encontrei em seu arquivo online e na internet nenhuma opinião do jornal sobre a Comissão da Verdade. Teria optado pelo silêncio?

Mais FM em Santa Rosa

Cristiano Casali, diretor da rádio Mais FM.

A Rádio Mais FM inaugurou sucursal em Santa Rosa. O ato solene ocorreu neste sábado, 12, com presenças de autoridades e convidados. A Mais FM pode ser sintonizada na freqüência 101,7 MHz, com potência de transmissão de 3 KW e abrangência para cerca de 90 municípios. A emissora que iniciou suas atividades em julho de 2008 em Santo Cristo, segue agora com sua programação em dois estúdios, em Santa Rosa e Santo Cristo. Cristiano Casali (foto), diretor da emissora, destaca a importância do rádio junto às famílias de todas as classes, citou dados de institutos de pesquisas que comprovam a presença do rádio em 90% das residências no Brasil. Os estúdios da emissora estão localizados na Rua Guerino Rigo, centro de Santa Rosa.

Notícias internacionais têm pauta única

Reproduzo artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho, publicado no sítio Carta Maior:

Quando a revolta árabe chegou à Líbia, fornecedora de grande parte do petróleo consumido na Europa, a batalha da informação tornou-se mais acirrada.

Notícias falsas começaram a circular pelas agências internacionais de notícias e por algumas redes de televisão. No Brasil foram reproduzidas sem crítica.

Duas delas:

1) O presidente Muhamar Kadaffi recebe asilo político da Venezuela e segue para Caracas.

2) Kadaffi negocia com rebeldes sua saída do pais. Quer levar a família e grande quantia em dinheiro.

Mentiras logo esquecidas. Quando o repórter da Telesur relatou, ao chegar a Trípoli, que a situação era de calma na cidade foi ridicularizado pela Folha de S.Paulo e por uma de suas articulistas, até com chamada de capa.

Aquela altura toda a corrente majoritária da mídia internacional, acompanhada pela brasileira, dava como certa uma rápida vitória dos rebeldes.

A Telesur mostrava que na Líbia a situação era diferente do que havia ocorrido na Tunísia ou no Egito. As manifestações de massa não tinham chegado ao centro do poder e poderia haver um equilíbrio maior entre os lados em conflito, o que acabou se confirmando.

A atuação da Telesur, ao lado da Al-Jazira e outras emissoras árabes, mostra a importância de uma diversidade maior no fluxo internacional de informações.

As agências de notícias tradicionais foram criadas como empreendimentos para a divulgação de informações financeiras em meados do século 19.

A Reuters, de 1851, esteve durante muito tempo a serviço da família Rothschild, interessada em informações rápidas e precisas sobre os mercados financeiro e mercantil da Europa.

Apoiadas pelos governos dos países onde tinham sede, essas agências nunca deixaram de ver o mundo segundo a ótica peculiar desses mesmos países.

Tanto é que a UNESCO, nos anos 1970/80, impulsionou o debate por uma Nova Ordem da Informação e da Comunicação interrompido com ascensão dos governos Reagan, nos EUA, e Thatcher, no Reino Unido.

Perceberam esses governantes que uma “nova ordem” informativa implicaria num enfraquecimento do projeto neoliberal, em fase inicial de implantação no mundo.

A sonhada circulação de notícias sul-sul, capaz de quebrar o fluxo informativo norte-sul, foi adiada. EUA e Reino Unido chegaram a cortar suas contribuições financeiras para a UNESCO como forma de pressioná-la a deixar de lado o debate sobre a comunicação.

E foi o que aconteceu. Os anos 1990 assistiram a um perfeito entrosamento entre a ordem econômica e a ordem informativa, alinhadas no projeto neoliberal.

Mantinha-se praticamente intacto o fluxo informativo internacional implantado no século 19 pelas três grandes agencias internacionais européias (Reuters, Wolff e Havas) e, associado no século 20, às estadunidenses AP e UPI.

A centralidade de poder era tão grande que notícias da Bolívia só chegavam ao Brasil depois de passar por Nova York, Paris ou Londres.

Se a UNESCO não conseguiu romper essa lógica, o surgimento de novas tecnologias da informação e a visão estratégica de alguns governos, como os da Venezuela e do Qatar, puseram em cheque a ordem estabelecida.

No Egito, relata Paulo Cabral, ex-correspondente da BBC Brasil no Cairo, as antenas parabólicas estão em quase todos os domicílios captando essencialmente emissoras árabes como a Al-Jazira.

Suas informações – ao longo de muito tempo – serviram de caldo de cultura para desencadear a revolta, ampliada a seguir pela redes na internet.

A Telesur, por sua vez, vem demonstrando a importância da existência de pautas alternativas às das grandes agências.

Como exemplos pode-se citar as cobertura do golpe de Estado contra o presidente Zelaya, em Honduras; as libertações de reféns pelas Farc na Colombia e mesmo as reuniões de chefes de Estado sulamericanos, tão maltratadas pela mídia tradicional.

Infelizmente, no entanto, imagens da Telesur e da Al-Jazira quase não chegam até nós. No caso da emissora latina é necessária a compra de um decodificador, ligado a uma antena direcionada para o satélite por onde trafegam os seus sinais televisivos.

Mas existem dois caminhos bem mais simples: sua inclusão no menu das operadoras de TV por assinatura e a utilização dos seus serviços pelas emissoras brasileiras nos telejornais, como o que é feito com CNN, Reuters e outras.

Isso só não ocorre porque as operadoras de canais fechados e as TVs abertas negam-se a veicular visões de mundo desalinhadas do pensamento único.

E mesmo emissoras públicas, com poucas exceções, preferem seguir a pauta diária estabelecida pelas grandes agências internacionais, curvando-se ao modelo em vigor no mundo desde 1835, quando Charles Havas fundou a primeira agência internacional de notícias na França.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Turno integral nas escolas

"Mais Educação" será implantada em duas escolas estaduais de Três de Maio

Duas escolas estaduais de Três de Maio vão funcionar em turno integral por meio do Programa Mais Educação do governo federal. O programa vai contemplar alunos do Ensino Fundamental das Escolas Castelo Branco e Glória Veronese.

Na região, as atividades serão desenvolvidas em outras 12 escolas estaduais de Santa Rosa e uma de Giruá. As atividades no turno inverso ao de aula foram escolhidas pelas próprias escolas e compreendem acompanhamento pedagógico, esporte e lazer, cultura e artes, educação científica, dentre outras.

A coordenadora pedagógica da 17ª Coordenadoria de Educação defende a ampliação da jornada escolar. Conforme a professora Sônia Bertoldi Bianchi, o objetivo das oficinas é valorizar a permanência dos alunos em ambiente educativo.

fonte: Rádio Colonial http://www.radiocolonial.com.br/

terça-feira, 8 de março de 2011

A classe média alta porto-alegrense


As características da classe média alta de Porto Alegre, segundo o leitor HUGO, que postou o texto no RS Urgente
Pior é que tem gente do interior que vai pra Porto e volta todo "hype"! Se liga, mermão!
1- Carro
2- Carro com opcionais
3- Camionete(mesmo se só rodar no asfalto)
4- Lavar o carro com água do DMAE
5- PUC
6- Pink Elephant/Wish/Meat Club/Chairs
7- Vodca Absolut com Red Bull
9- Nike Shox
10- Litoral só em condomínio murado
11- Padre Chagas(e arredores)
12- Sushi
13- Comida Tailandesa
14- Academia
15- Punta del Este
16- Jet-Ski e lancha no Delta do Jacuí
17- Zero Hora
18- Foto no RS Vip
19- Miami/Nova York
20- Curso de inglês na Inglaterra/Austrália
21- Reclamar dos impostos
22- Sonegar impostos
23- Iguatemi/Barra Shopping/Shopping Moinhos
24- Suquinho no Parcão
25- iPhone/Blackberry
26- Falar mal da Venezuela
27- Falar mal de Cuba
28- Mas adorar a prosperidade Chinesa
29- Mandar o Carnaval de Porto Alegre para o Porto Seco
30- Chamar Lula de analfabeto
31- Chamar Dilma de abortista
32- Ler a FSP para posar de culto
33- Assinar a Veja/Época
34- Assistir BBB
35- Detestar software livre(mesmo sem nunca ter usado)
36- Clericot
37- Óculos Oakley para eles, D&G para elas
38- Pôquer com Johnnie Walker
39- Fazer todos os concursos com salários acima de oito mil reais
40- Dizer que só idiotas fazem concurso para professor
41- Reclamar da empregada doméstica/jardineiro/caseiro
42- Tia Carmem/Gruta Azul/Dominó
43- Juntar a papelada da família para ter um passaporte europeu
44- Luzes e bronzeamento artificial
45- Ódio ao MST(e qualquer outro movimento social)
46- Saudade da ditadura
47- Racismo(Colorado é macaco)
48- Homofobia(Gremista é gaymista)
49- Cirurgia Plástica
50- Ter uma arma ilegal
51- Horror aos carroceiros
52- Horror aos papeleiros
53- Tomar ecstasy nas baladas selecionadas da cidade
54- SKY/NET para ver Manhattan Connection
55- “Findi” em Gramado
56- Ser sócio do Leopoldina Juvenil
57- Sonhar em ser sócio do Country Club
58- Moinhos de Vento/Bela Vista/ Mont`Serrat/ Vila Assunção
59- Iatismo/Tênis/Hipismo e quem sabe um dia golfe
60- Churrasco no Barranco
61- Pizza na Fratello Sole
62- Cachorro/Gato com pedigree
63- House Music/Psy/Trance
64- Ir a Buenos Aires ver o U2
65- Freixenet
66- Ir comprar pneus em Rivera
67- Adesivo de Punta no carro(mesmo se não esteve lá)
68- Nextel(Ah, todo mundo em SP e Rio usa)
69- Chamar a Cidade Baixa de chinelagem
70- Justificar o voto nas eleições
<> Vi no Blog do Omar

A importância do Musicanto

Gostaria de destacar o texto do meu amigo Beto Kielling, a respeito da prestação de contas do  último Musicanto, presidida pelo servidor público Edemir Leite: 

"O Musicanto apresentou, na semana passada, sua prestação de contas em uma singela solenidade no Centro Cívico. Ficou a impressão de que realizar o evento (tão importante para a área da música) é algo necessário para a cidade, mesmo que não envolva grandes inovações. Dimensionar o festival dentro das disponibilidades financeiras também.
Para os músicos, por exemplo, cujo mercado foi devastado pela pirataria e pela internet, a existência do Musicanto é uma dádiva. Pergunte a qualquer um deles. Defendem o festival com unhas e dentes, por ser um palco raríssimo e indispensável."
O texto foi publicado originalmente no Jornal Noroeste e no blog do Beto Kieling, que, aliás, você deveria dar uma olhada! Acesse http://betokieling.wordpress.com/

Dispenso esta rosa!

Dia 8 de março seria um dia como qualquer outro, não fosse pela rosa e os parabéns. Toda mulher sabe como é. Ao chegar ao trabalho e dar bom dia aos colegas, algum deles vai soltar: “parabéns”..
Por alguns segundos, a gente tenta entender por que raios estamos recebendo parabéns se não é nosso aniversário (exceção, claro, à minoria que, de fato, faz aniversário neste dia). Depois de ficar com cara de bestas, num estalo a gente se lembra da data, dá um sorriso amarelo e responde “obrigada”, pensando: “mas por que eu deveria receber parabéns por ser mulher?”..
Mais tarde, chega um funcionário distribuindo rosas. Novamente, sorriso amarelo e obrigada. É assim todos os anos. Quando não é no trabalho, é em alguma loja. Quando não é numa loja, é no supermercado. Todos os anos, todo 8 de março: é sempre a maldita rosa..
Dizem que a rosa simboliza a “feminilidade”, a delicadeza. É a mesma metáfora que usam para coibir nossa sexualidade – da supervalorização da virgindidade é que saiu o verbo “deflorar” (como se o homem, ao romper o hímen de uma mulher, arrancasse a flor do solo, tomando-a para si e condenando-a – afinal, depois de arrancada da terra, a flor está fadada à morte). É da metáfora da flor, portanto, que vem a idéia de que mulheres sexualmente ativas são “putas”, inferiores, menos respeitáveis..
A delicadeza da flor também é sua fraqueza. Qualquer movimento mais brusco lhe arranca as pétalas. Dizem o mesmo de nós: que somos o “sexo frágil” e que, por isso, devemos ser protegidas. Mas protegidas do quê? De quem? A julgar pelo número de estupros, precisamos de proteção contra os homens. Ah, mas os homens que estupram são psicopatas, dizem. São loucos. Não é com estes homens que nós namoramos e casamos, não é a eles que confiamos a tarefa de nos proteger. Mas, bem, segundo pesquisa Ibope/Instituto Patricia Galvão, 51% dos brasileiros dizem conhecer alguma mulher que é agredida por seu parceiro. No resto do mundo, em 40 a 70 por cento dos assassinatos de mulheres, o autor é o próprio marido ou companheiro.Este tipo de crime também aparece com frequência na mídia. No entanto, são tratados como crimes “passionais” – o que dá a errônea impressão de que homens e mulheres os cometem com a mesma frequência, já que a paixão é algo que acomete ambos os sexos. Tratam os homens autores destes crimes como “românticos” exagerados, príncipes encantados que foram longe demais. No entanto, são as mulheres as neuróticas nos filmes e novelas. São elas que “amam demais”, não os homens..
Mas a rosa também tem espinhos, o que a torna ainda mais simbólica dos mitos que o patriarcado atribuiu às mulheres. Somos ardilosas, traiçoeiras, manipuladoras, castradoras. Nós é que fomos nos meter com a serpente e tiramos o pobre Adão do paraíso (como se Eva lhe tivesse enfiado a maçã goela abaixo, como se ele não a tivesse comido de livre e espontânea vontade). Várias culturas têm a lenda da vagina dentata. Em Hollywood, as mulheres usam a “sedução” para prejudicar os homens e conseguir o que querem. Nos intervalos do canal Sony, os machos são de “respeito” e as mulheres têm “mentes perigosas”. A mensagem subliminar é: “cuidado, meninos, as mulheres são o capeta disfarçado”. E, foi com medo do capeta que a sociedade, ao longo dos séculos, prendeu as mulheres dentro de casa. Como se isso não fosse suficiente, limitaram seus movimentos com espartilhos, sapatos minúsculos (na China), saltos altos. Impediram-na que estudasse, que trabalhasse, que tivesse vida própria. Ela era uma propriedade do pai, depois do marido. Tinha sempre de estar sob a tutela de alguém, senão sua “mente perigosa” causaria coisas terríveis..
Mas dizem que a rosa serve para mostrar que, hoje, nos valorizam. Hoje, sim. Vivemos num mundo “pós-feminista” afinal. Todas essas discriminações acabaram! As mulheres votam e trabalham! Não há mais nada para conquistar! Será mesmo? Nos últimos anos, as diferenças salariais entre homens e mulheres (que seguem as mesmas profissões) têm crescido no Brasil, em vez de diminuir. Nos centros urbanos, onde a estrutura ocupacional é mais complexa, a disparidade tende a ser pior. Considerando que recebo menos para desempenhar o mesmo serviço, não parece irônico que o meu colega de trabalho me dê os parabéns por ser mulher?.
Dizem que a rosa é um sinal de reconhecimento das nossas capacidades. Mas, no ranking de igualdade política do Fórum Econômico Mundial de 2008, o Brasil está em 10oº lugar entre 130 países. As mulheres têm 11% dos cargos ministeriais e 9% dos assentos no Congresso – onde, das 513 cadeiras, apenas 46 são ocupadas por elas. Do total de prefeitos eleitos no ano passado,apenas 9,08% são mulheres. E nós somos 52% da população.
A rosa também simboliza beleza. Ah, o sexo belo. Mas é só passar em frente a uma banca de revistas para descobrir que é exatamente o contrário. Você nunca está bonita o suficiente, bobinha. Não pode ser feliz enquanto não emagrecer. Não pode envelhecer. Não pode ter celulite (embora até bebês tenham furinhos na bunda). Você só terá valor quando for igual a uma modelo de 18 anos (as modelos têm 17 ou 18 anos até quando a propaganda é de creme rejuvenescedor…). Mas mesmo ela não é perfeita: tem de ser photoshopada. Sua pele é alterada a ponto de parecer de plástico: ela não tem espinhas nem estrias nem olheiras nem cicatrizes nem hematomas, nenhuma dessas coisas que a gente tem quando vive. Ela sorri, mas não tem linhas ao lado da boca. Faz cara de brava, mas sua testa não se franze. É magérrima (às vezes, anoréxica), mas não tem nenhum osso saltando. É a beleza impossível, mas você deve persegui-la mesmo assim, se quiser ser “feminina”. Porque, sim, feminilidade é isso: é “se cuidar”. Você não pode relaxar. Não pode se abandonar (em inglês, a expressão usada é exatamente esta: “let yourself go”). Usar uma porrada de cosméticos e fazer plásticas é a maneira (a única maneira, segundo os publicitários) de mostrar a si mesma e aos outros que você se ama. “Você se ama? Então corrija-se”. Por mais contraditória que pareça, é esta a mensagem..
Todo dia 8 de março, nos dão uma rosa como sinal de respeito. No entanto, a misoginia está em toda parte. Os anúncios e ensaios de moda glamurizam a violência contra a mulher. Nas propagandas de cerveja e programas humorísticos, as mulheres são bundas ambulantes, meros objetos sexuais. A pornografia mainstream (feita pela Hollywood pornô, uma indústira multibilionária) tem cada vez mais cenas de violência, estupro e simulação de atos sexuais feitos contra a vontade da mulher. Nos videogames, ganha pontos quem atropelar prostitutas..
Todo dia 8 de março, volto para casa e vejo um monte de mulheres com rosas vermelhas na mão, no metrô. É um sinal de cavalheirismo, dizem. Mas, no mesmo metrô, muitas mulheres são encoxadas todos os dias. Tanto que o Rio criou um vagão exclusivo para as mulheres, para que elas fujam de quem as assedia. Pois é, eles não punem os responsáveis. Acham difícil. Preferem isolar as vítimas. Enquanto não combatermos a idéia de que as mulheres que andam sozinhas por aí são “convidativas”, propriedade pública, isso nunca vai deixar de existir. Enquanto acharem que cantar uma mulher na rua é elogio , isso nunca vai deixar de existir. Atualmente, a propaganda da NET mostra um pinguim (?) dizendo “ê lá em casa” para uma enfermeira. Em outro comercial, o russo garoto-propaganda puxa três mulheres para perto de si, para que os telespectadores entendam que o “combo” da NET engloba três serviços. Aparentemente, temos de rir disso. Aparentemente, isso ajuda a vender TV por assinatura. Muito provavelmente, os publicitários criadores desta peça não sabem o que é andar pela rua sem ser interrompida por um completo desconhecido ameaçando “chupá-la todinha”..
Então, dá licença, mas eu dispenso esta rosa. Não preciso dela. Não a aceito. Não me sinto elogiada com ela. Não quero rosas. Eu quero igualdade de salários, mais representação política, mais respeito, menos violência e menos amarras. Eu quero, de fato, ser igual na sociedade. Eu quero, de fato, caminhar em direção a um mundo em que o feminismo não seja mais necessário.
fonte: Nalu http://nalu.in/761 ACESSE as meninas