terça-feira, 31 de março de 2009

1º de abril, dia mentira na hora da verdade


Dia dos Tolos, da Troça, do Trote, o 1º de abril é a mais antiga gozação de que se tem notícia (teria começado em fins do século 16, com o rei Carlos 9, da França). A humanidade, geralmente sisuda, permite-se uma vez ao ano não se levar a sério.

A tradição galhofeira mundial levou os militares brasileiros a antecipar a data em que se comemora o golpe que derrubou o presidente João Goulart para 31 de março (de 1964). Quarenta e cinco anos depois convém corrigir a mutreta histórica: a movimentação das unidades do Exército estacionadas em Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro começou efetivamente no último dia de março, mas a adesão das demais unidades completou-se no dia seguinte, quando Jango deixou o país e o cargo de presidente da República foi considerado vago. (...)


Trecho do texto de autoria do Mestre Alberto Dines, no Observatório da Imprensa.

Acesse e leia na íntegra: www.observatorio.ultimosegundo.ig.com.br 

Imprensa no STF


O site www.coletiva.net informa que nesta quarta-feira, 1º de abril, o Supremo Tribunal Federal decide sobre o futuro da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) e da  obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão.
A sessão plenária terá início às 14 horas e será transmitida ao vivo pela TV e Rádio Justiça.

Saiba mais, acesse: www.coletiva.net


sábado, 28 de março de 2009

Tiro no pé!...


Comentário do deputado federal Paulo Maluf (PP), acusado de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, sobre a governadora Yeda Crusius (PSDB), em entrevista ao jornal O Pioneiro:

“Vou ser muito claro: confio 100% na honestidade da governadora Yeda. Eu também fui governador e sei que quem chega a ser governador ou presidente está escrevendo a sua biografia. Ninguém chega num cargo desses pretendendo fazer irregularidades. Se as pessoas não têm defeito quando chegam num cargo público, a oposição inventa. Eu acredito na honestidade da governadora, foi uma boa ministra do Planejamento no governo do Itamar, e tenho certeza de que ela tem uma história de luta. A mulher gaúcha é muito valorosa, e acho que ela vai vencer com uma administração correta, competente como está fazendo, sem as acusações mentirosas que a oposição faz a ela”.


[Nota do editor do TMN: - Era só o que faltava! No mínimo, bizarro!... hahaha]


sábado, 21 de março de 2009

Stédile na Época: Gilmar Mendes não explica por que sua ONG recebe dinheiro público


Trecho da entrevista de João Pedro Stédile à revista Época:

"Achamos engraçado como eles se preocupam com ONGs que atuam na reforma ágraria. Essa é a questão. Na verdade, o senhor (Gilmar) Mendes está defendendo seus interesses como latifundiário e os interesses da sua classe. Não quer reforma agrária, nem quer ver a terra dividida. Muito menos lá no Mato Grosso, onde proibiu até pescaria em sua fazenda. Ele faz pose de moralista e não explica por que sua ONG recebe dinheiro público. Por quê? Por que não investiga o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, entidade mantida por proprietários rurais), administrado pelos fazendeiros, que recebeu R$ 1 bilhão de verba pública?" 

"Há processos no Tribunal de Contas da União de dinheiro do Senar apropriado para enriquecimento pessoal de fazendeiros. Por que não pede investigação da ONG Alfabetização Solidária (ONG voltada para projetos de alfabetização, iniciada pela antropóloga Ruth Cardoso em 1997), que recebeu R$ 330 milhões para fazer alfabetização de adultos? Quantos parlamentares respondem por processos de improbidade? Mais uma pergunta: algum militante do MST ficou rico com dinheiro público? A Policia Federal sabe muito bem quem desvia dinheiro público no Brasil".

domingo, 8 de março de 2009

Hoje, 8 de março


Entre resquícios da idade da pedra e desafios do Século XXI, caminham as mulheres 

Têm maridos e namorados que acreditam na violência física para se impor; o patrão ainda paga menos pelo mesmo trabalho que fazemos, e nada acompanha o seu cetro de rainha do lar, a não ser um trabalha infindável, desvalorizado e sem visibilidade . Por outro lado, questões novas exigem nossa urgente atuação, para preservar as condições necessárias à vida e à justiça social em nossa espécie, em nosso planeta, 

Em que modelo de sociedade cabe a efetiva equidade entre os gêneros? Pagaremos nós, com mais trabalho, o preço pelos efeitos da crise econômica de que se fala? Continuaremos estimuladas a plantar e consumir transgênicos,  agrotóxicos e gordura trans para preservar a crocância dos biscoitos, às custas da saúde de nossos filhos? Continuaremos alienadas do processo de decisão e representação política equitativa? Como agiremos para não nos limitar a cuidar das doenças resultantes dos desequilíbrios ambientais, provocados pela atitude voraz e devastadora de quem só pensa em concentrar renda?

Entre a Idade da Pedra e o Século XXI, já descobrimos que somos capazes de fazer tudo – e melhor. Falta-nos uma série de condições básicas para viabilizar as mudanças que se fazem necessárias e urgentes – mais sabemos improvisar, sabemos criar do nada.

Hoje nos concedem um espaço na mídia, para dizer a que viemos –hoje é o dia da mulher.
Concorremos com as floriculturas e a propaganda que espera transformar a data em mais um dia de consumo especial – mas não em nosso nome!

Da segurança do aquário com ondas se espalhando pela web, trazemos e discutimos essas questões – ora denunciando, ora alertando, ora mostrando e estimulando. Nosso programa de web-rádio. Assim como nós, milhares de rádios comunitárias navegam pela contramão das notícias oficiais. Poucas entre elas, muito poucas falam diretamente às mulheres. Mas fazem-no, do fundo da floresta amazônica, do alto do prédio do espigão da Av. Paulista, do cume das montanhas mineiras, com a voz e a coragem. 

É importante saber. É urgente pensar. É fundamental se posicionar. E tomar o destino em nossas mãos. 

Momentos históricos palmilham a História e nos mostram o caminho. A batalha pelo direito à educação. Pelo direito ao voto. Pelo controle do próprio corpo – que já se concedeu ao abolir a escravidão, mas que ainda se nega às mulheres. Olympes de Gouges morreu no cafadalso, em plena revolução francesa, por defender os direitos das mulheres. Operárias têxteis morreram reivindicando jornada e salário decentes. Outras contabilizaram vitórias. Revolucionárias  e figuras históricas levantaram reivindicações, datas, marcos. Mulheres anônimas marcharam batendo em panelas vazias, empurrando e sustentando grevistas, iniciando ou engrossando a greve, a anistia, a manifestação, a democratização, a reivindicação. Textos, artigos, depoimentos, cursos, programas de rádio e TV, muita tinta, muitas idéias, muito papel, muitas formas. 

Hoje, 8 de março, é dia internacional da mulher. É dia de balanço e de denúncia, é dia de ousadia. Hoje é o dia.
 
Rachel Moreno - Observatório da Mulher - acesse: observatoriodamulher.org.br

sábado, 7 de março de 2009

Governo Yeda afunda e vira assunto nacional


A revista Carta Capital deste final de semana dedica uma capa especial para a região Sul do país, tratando aos escândalos que atingem o governo Yeda Crusius (PSDB). Com o título "Yeda em xeque", a reportagem faz um balanço dos últimos acontecimentos que atingiram fortemente a imagem de uma das principais vitrines tucanas no país. Já no site da rádio CBN, a colunista Lucia Hippolito faz um comentário definindo o governo tucano no RS como um "desastre político".

domingo, 1 de março de 2009

Vai um fosfosol aí?

Marlize Machry Bins escreve:

"A colunista Rosane de Oliveira, ao dizer que impeachment não é aspirina e lembrar que a oposição a Olívio Dutra foi ensandecida, cometeu um esquecimento. Esqueceu de dizer que além da oposição ensandecida, o governo do Sr. Olívio Dutra foi vitima de uma campanha implacável por parte da RBS, especialmente dos jornalistas Barrionuevo, Mendeslki e Lasier Martins. As criticas sistemáticas começavam as 6:00 e se estendiam ao longo do dia. Não havia trégua nem ao domingos, pois, neste dia, a Zero Hora premiava o governo Olívio Dutra com reportagens especiais invariavelmente com criticas contundente à administração petista.

Naquele tempo não havia editoriais pregando a bandeira branca no Pampa. Pelo contrário, a reconhecida oposição ensandecida tinha espaços generosos na mídia gaúcha. O ex-deputado Mario Bernd, por exemplo, tinha espaços fartos na RBS e era figura constante no programa Conversas Cruzadas. Oportuna a lembrança de Rosane de Oliveira sobre o comportamento da oposição ensandecida. Mas faltou registrar a atuação da imprensa naquele período. Por isso, recomendo FOSFOSOL que é um belo remédio para ativar a memória".

do blog RS URGENTE www.rsurgente.net acesse!