terça-feira, 30 de setembro de 2014
SETREM LANÇA CAMPANHA DO VESTIBULAR 2015
Tendo como temática “A peça que faltava para suas conquistas”, processo seletivo disponibiliza 440 vagas divididas em nove cursos superiores
“A peça que faltava para suas conquistas” é o tema escolhido para ilustrar a campanha do Vestibular 2015 da Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM). Neste processo seletivo a Faculdade Três de Maio disponibiliza 440 vagas divididas nos nove cursos superiores oferecidos pela Instituição: Administração, Agronomia, Design de Moda, Enfermagem, Engenharia de Produção, Pedagogia, Psicologia, Redes de Computadores e Sistemas de Informação. As inscrições permanecem abertas até 27 de novembro, podendo ser realizadas pelo site da SETREM ou na Tesouraria do Campus. Inscrições efetivadas até o dia 17 de novembro têm 20% de desconto. As provas ocorrem no sábado, 29 de novembro, às 14h, no Campus SETREM.
A campanha do Vestibular 2015 foi lançada na noite desta segunda-feira, 29, na sede da Afuset. A temática escolhida, “A peça que faltava para suas conquistas”, busca despertar em cada pessoa o desejo de ser completa. “Um quebra-cabeças precisa que todas as peças se encaixem perfeitamente para estar pronto, gerando uma imagem perfeita, remetendo a sucesso, realização e conquistas. É assim que a SETREM quer ser vista pelo futuro acadêmico: como a Instituição que será para ele a peça perfeita para que viva seu presente, realize seus sonhos e construa um futuro de muito conhecimento”, destaca Sandro Ergang, vice-diretor da Faculdade Três de Maio.
“Nossa ideia é mostrar que a SETREM é a peça indispensável ao sucesso pessoal e profissional das pessoas, pois coloca-se como uma Instituição focada no conhecimento, potencializando habilidades e atributos através de vivências, relacionamentos e do fortalecimento do lado humano, instigando no aluno o autoconhecimento, a capacidade de reflexão, o aprendizado contínuo, a inteligência interpessoal, a boa comunicação, a criatividade, a inovação e o preparo para a liderança”, conclui Ergang.
Mais informações e inscrições em www.setrem.com.br/vestibular
domingo, 28 de setembro de 2014
A barista Daniela Raymundo na Casa Café
A BARISTA DANIELA RAYMUNDO NA CASA CAFÉ
Oportunidade em que ocorre a inauguração da cafeteria Casa Café, em Três de Maio, cabe perguntar se você conhece a profissão de BARISTA?
Para quem não sabe, barista é a pessoa especializada em preparar café de alta qualidade. Além de servir um bom expresso, o barista é responsável pela criação de cardápios com diversas bebidas à base do grão – desde um simples café com leite até os mais elaborados drinques, com licores e bebidas alcoólicas. Para isso, ele deve conhecer a matéria-prima, acompanhando toda a sua cadeia produtiva: formas de cultivo, os tipos de grão e as técnicas de degustação, torrefação e moagem.
Na abertura da Casa Café, a barista foi DANIELA RAYMUNDO. Quem esteve lá reparou a moça que preparava o café. A barista Daniela Raymundo é formada pelo The Gourmet Coffee Institute e Danes Coffee School em Sydney, Austrália.
Trabalhou durante três anos como barista em um dos cafés mais badalados e movimentados da cidade australiana, o Bacino Bar. Ao voltar ao Brasil, abriu a empresa COFFEE and FOOD de treinamento, consultoria e eventos. Seu portfólio variado foi tema de diversas reportagens, o que lhe rendeu visibilidade em jornais, revistas e programas de televisão do estado.
Desde 2011, Daniela é professora convidada do curso de Gastronomia da Unisinos. Ela dá aula sobre o café - cultivo, fruto, flor, tipos de colheita, beneficiamento do grão, seleção, tipos de café, café espresso, cardápio de café, barista, acessórios de barista e máquina de espresso.
Para saber mais, acesse: www.baristadanielaraymundo.com.br
Oportunidade em que ocorre a inauguração da cafeteria Casa Café, em Três de Maio, cabe perguntar se você conhece a profissão de BARISTA?
Para quem não sabe, barista é a pessoa especializada em preparar café de alta qualidade. Além de servir um bom expresso, o barista é responsável pela criação de cardápios com diversas bebidas à base do grão – desde um simples café com leite até os mais elaborados drinques, com licores e bebidas alcoólicas. Para isso, ele deve conhecer a matéria-prima, acompanhando toda a sua cadeia produtiva: formas de cultivo, os tipos de grão e as técnicas de degustação, torrefação e moagem.
Na abertura da Casa Café, a barista foi DANIELA RAYMUNDO. Quem esteve lá reparou a moça que preparava o café. A barista Daniela Raymundo é formada pelo The Gourmet Coffee Institute e Danes Coffee School em Sydney, Austrália.
Trabalhou durante três anos como barista em um dos cafés mais badalados e movimentados da cidade australiana, o Bacino Bar. Ao voltar ao Brasil, abriu a empresa COFFEE and FOOD de treinamento, consultoria e eventos. Seu portfólio variado foi tema de diversas reportagens, o que lhe rendeu visibilidade em jornais, revistas e programas de televisão do estado.
Desde 2011, Daniela é professora convidada do curso de Gastronomia da Unisinos. Ela dá aula sobre o café - cultivo, fruto, flor, tipos de colheita, beneficiamento do grão, seleção, tipos de café, café espresso, cardápio de café, barista, acessórios de barista e máquina de espresso.
Para saber mais, acesse: www.baristadanielaraymundo.com.br
sábado, 27 de setembro de 2014
Os premiados no Santa Rosa Mostra Cinema
SANTA ROSA MOSTRA CINEMA
OS FILMES PREMIADOS FORAM:
A comissão julgadora decidiu conceder uma MENÇÃO HONROSA, na qual escrevem:
“Pela sensibilidade na abordagem narrativa e pela valorização das relações humanas acima de qualquer limitação. O júri concede Menção Honrosa para o Curta “PRA QUEM QUISER OUVIR” de Mariana Silveira”.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor TRILHA SONORA foi para:
LUCAS MAYER e LAU SCHMIDT de NATUREZA MORTA.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor DIREÇÃO DE ARTE foi para:
RAIZA ANTUNES de NALDO E AS BATATAS SORRISO
O Troféu Semeador na categoria de Melhor MONTAGEM foi para:
ROBERTO BURD E LUCAS TERGOLINA de NALDO E AS BATATAS SORRISO
O Troféu Semeador na categoria de Melhor ATRIZ foi para:
ROSALY PAPADOPOL de NATUREZA MORTA.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor ATOR foi para:
MARCOS VERZA de NALDO E AS BATATAS SORRISO.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor ROTEIRO foi para:
BRUNO JORGE de NATUREZA MORTA.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor FOTOGRAFIA foi para:
CARLOS FIRMINO de NATUREZA MORTA
E o Troféu Semeador na categoria de FILME MAIS POPULAR foi para:
PRA QUEM QUISER OUVIR, filme de MARIANA SILVEIRA.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor DIREÇÃO foi para:
BRUNO JORGE de NATUREZA MORTA.
O Troféu Semeador na categoria de Melhor FILME 2014 foi para:
NATUREZA MORTA.
CORPO DE JURADOS:
JUAN ZAPATA, diretor do IECINE – Instituto Estadual de Cinema;
LUIS ALBERTO CASSOL, diretor;
JULIANE FOSSATI, produtora de cinema;
JUAN FERREIRA, produtor de cinema representante de Oberá – Argentina;
LARRY WYSNIEWSKI, professor universitário e produtor de cinema.
DIRETOR HOMENAGEADO:
TABAJARA RUAS.
APOIADORES:
IECINE – Instituto Estadual de Cinema, RBS TV, CIDADE INTERATIVA, SENIOR PARQUE HOTEL, VÍDEO CLIP LOCADORA, PIZZARIA MEDITERRÂNEO, SESC, VIAÇÃO OURO E PRATA, POSTO VACARI e POSTO SCHNEIDER.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Cinema ao alcance de todos
Filmes, filmes e mais filmes:
é o Santa Rosa Mostra Cinema 2014 chegando
Nos últimos dias aterrissaram em solo santa-rosense alguns exemplares da imensa e diversa produção audiovisual brasileira contemporânea. São curtas-metragens (duração máxima de 15 minutos) produzidos em vários cantos do país que buscam as frestas do mercado exibidor para ocuparem o disputado espaço das grandes telas de cinema. Uma dessas frestas chama-se Santa Rosa Mostra Cinema.
E será na próxima semana, durante as noites de quarta e quinta-feira (24 e 25 de setembro), que os curtas selecionados pela curadoria da Mostra poderão ser assistidos e apreciados pela comunidade regional. Na noite de sexta-feira (26), ocorrerá a solenidade de premiação. São 10 troféus Semeador em disputa.
Mas o Santa Rosa Mostra Cinema 2014 também abre espaço para a produção audiovisual local. Na manhã de quinta-feira, a telona do Centro Cívico Cultural refletirá uma seleção de filmes realizados por estudantes e cineastas santa-rosenses, além de receber trabalhos representativos de outros festivais parceiros, a saber: Troféu Omar (Três de Maio), Festival de Cinema de Santo Ângelo e Oberá en Cortos (Argentina).
Pré-estreias
Cumprindo outra função de um festival de cinema, o Santa Rosa Mostra Cinema 2014, exibirá, em pré-estreia, dois longas incontornáveis aos apreciadores da sétima arte: Janeiro 27 e Os Senhores da Guerra. E, como de costume, após a projeção de cada filme teremos um "papo de cinema" com seu respectivo diretor, Luiz Alberto Cassol e Tabajara Ruas.
E por falar em Tabajara Ruas, lembramos que o jornalista, escritor e cineasta receberá em nosso Festival uma homenagem pelos serviços prestados na construção de nosso imaginário. A homenagem será na sexta-feira, à noite, após a sessão de Os Senhores da Guerra.
O Santa Rosa Mostra Cinema 2014 é uma realização da Prefeitura Municipal de Santa Rosa e tem o apoio de IECINE, RBS TV, Sênior Parque Hotel, SESC, Viação Ouro e Prata e Vídeo Clip Locadora. A programação do turno da noite tem classificação etária indicativa de 14 anos. Toda programação tem entrada franca.
PROGRAMAÇÃO
Quarta, 24
19h30min: Abertura
19h45min: Curtas concorrentes do Santa Rosa Mostra Cinema 2014
20h45min: Janeiro 27, de Paulo Nascimento e Luiz Alberto Cassol
22h: Papo de Cinema com Luiz Alberto Cassol
Quinta, 25
8h: Santa Rosa Faz Cinema
9h: Giro dos Festivais: curtas dos festivais Oberá en Cortos, Festival de Cinema de Santo Ângelo e Troféu Omar (Três de Maio)
19h30min: Curtas concorrentes do Santa Rosa Mostra Cinema 2014
Sexta, 26
8h: Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas
10h: Papo de Cinema com Tabajara Ruas
10h20min: Curtas RBSTV
14h - (Teatro do SESC)Papo de Cinema com Tabajara Ruas, Larry Wizniewsky, Juan Ferreira e representantes dos curtas concorrentes do Santa Rosa Mostra Cinema 2014
Centro Cívico
19h30min: Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas
21h30min: Homenagem a Tabajara Ruas
21h45min: Cerimônia de premiação do Santa Rosa Mostra Cinema 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
18 anos do Grupo de Teatro Ativar
O Grupo de Teatro Estudantil Ativar, coordenado e dirigido pela professora Maria Inez F. Pedroso, comemora nesta quinta-feira, dia 18, os 18 anos do grupo!
O Grupo Ativar - como é conhecido - tem como base a Escola Estadual de Ensino Básico Cruzeiro. Nesse período apresentaram inúmeros espetáculos que extrapolaram os muros da escola, como relata a professora Maria Inez.
- É um polo gerador de arte e cultura - declara.
Atualmente, o Grupo Ativar circula em toda a região com o espetáculo "Mais Amor, Por Favor!"
Cumprimentos a todos os atores e atrizes que passaram pela experiência do teatro, da interpretação, da alegria e da formação cultural nas mãos da nossa querida professora Maria Inez.
Parabéns a todos! Belo trabalho!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Teatro lambe-lambe em Santa Rosa
Nesta quarta-feira, 17 de setembro, os santa-rosenses terão a oportunidade de conhecer uma forma diferente de encenar uma história. Linguagem teatral surgida em Salvador, na década de 80, o teatro lambe-lambe – inspirado nas antigas caixas de fotografia lambe-lambe – consiste na utilização de uma caixa-teatro onde o espetáculo é apresentado para um espectador de cada vez. Em um dos lados da caixa o manipulador encena o espetáculo e pelo outro o espectador assiste, através de uma pequena abertura. Isolados de luz e sons externos, tanto o manipulador quanto o espectador possuem a cabeça coberta por um pano e os ouvidos protegidos por fones de ouvido que transmitem a sonoplastia do espetáculo.
Caberá à Cia Andante,de Itajaí (SC), trazer esta curiosa modalidade de artes cênicas para nossa cidade. “Espia Só”, o espetáculo a ser apresentado, faz parte do projeto "Filhos do Vento", circulação teatral contemplada pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013. Santa Rosa, Nonoai, Palmeira das Missões, Cerro Largo, São Borja e Itaqui foram as cidades gaúchas contempladas com a circulação do projeto.
A Cia Andante, de vasto currículo nas lides cenográficas, realizará também, em cada uma destas cidades, uma oficina de teatro lambe-lambe. A oficina santa-rosense será realizada nesta quinta e sexta-feira, no SESC, a partir das 9h.
“Espia Só!”
Os ciganos chegaram. Depois de viajar pelo mundo coletando histórias, eles agora apresentam seus mistérios dentro de caixas. Atraídos pela curiosidade que a tenda e suas caixas misteriosas provocam, os espectadores têm a chance de assistir a três miniespetáculos, que são apresentados para um espectador por vez. Minutos de magia para espiar à vontade.
As sessões individuais de "Espia Só!" serão oportunizadas à comunidade santa-rosense a partirdas 16h de quarta-feira, na Praça da Bandeira. É só aparecer e espiar.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Capital receberá primeiro festival de jazz
Programação do evento reúne musicalidade e aprendizado
Em outubro, a Capital gaúcha receberá a primeira edição do Porto Alegre Jazz Festival, com curadoria de Carlos Badia. No Centro de Eventos do BarraShoppingSul, será montada uma estrutura de palco, som e luz. Além dos shows, farão parte da programação oficinas musicais para crianças da rede municipal de ensino, master classes para músicos, mesa-redonda, lançamento de livros e shows itinerantes pela cidade com a ‘Porto Alegre Jazz Band’.
O festival pretende ampliar a cada ano não só o número de atrações e locais de eventos, mas deixar para a cidade um legado de Educação Musical. A perspectiva é que a cidade se transforme a cada ano em um centro de referência para os amantes de Jazz e da música de qualidade, ampliando plateia e trazendo cada vez mais público de outras regiões.
A cada edição, uma personalidade representativa para a música instrumental será homenageada. Neste ano será Paulo Dorfman, músico referência para diversos artistas. O festival trará ainda três ícones da música no mundo todo: o violonista Ralph Towner, o saxofonista e clarinetista Paquito D’Rivera e o mestre João Donato.
Os ingressos custam R$ 60. Estudantes e pessoas acima de 60 anos têm 50% de desconto. Informações sobre locais de vendas dos ingressos serão divulgadas em breve.
PROGRAMAÇÃO
PALCO CENTRO DE EVENTOS do BarraShoppingSul em Porto Alegre
10 de outubro: Paquito D’Rivera e Trio Corrente, Paulo Dorfman e Michel Dorfman e Grupo Pau Brasil (a partir das 20h)
11 de outubro - Ralph Towner, Sandro Albert e Delicatessen (a partir das 20h)
12 de outubro - Hermeto Paschoal e Grupo, Filó Machado, Nivaldo Ornelas (a partir das 20h)
PALCO REDENÇÃO
12 de outubro - João Donato - 80 Anos - Show ao ar livre aberto ao público no parque da Redenção comemorando os 80 anos do Mestre. (11h)
OFICINAS
Em 2014, dez escolas públicas de Porto Alegre receberão oficinas de música gratuitas para alunos de 8 a 15 anos.
MASTER CLASSES
04 Master Classes gratuitas e abertas a músicos (profissionais e estudantes) com grandes mestres em seus instrumentos, e que estarão tocando no Festival: Edu Ribeiro (baterista do Trio Corrente, 9/10), Sandro Albert (guitarra, 10/10), Pau Brasil (baixo, piano, violão, sax e bateria, 11/10) e Ralph Towner (violão, 12/10).
LANÇAMENTO DE LIVROS
Outra atividade dentro da programação do festival será o lançamento de dois livros: um do jornalista e musicólogo Zuza Homem de Mello, que vem lançar o livro ‘Música com Z’, que debate as questões culturais do jazz, e o outro do ícone da bateria brasileira Robertinho Silva, que vem lança sua autobiografia, e fazer show ao lado de João Donato.
PORTO ALEGRE JAZZ BAND
Uma banda itinerante que vai percorrer a cidade em locais públicos, levando boa música e divulgando o evento. Com participação do Bando Antiguera.
fonte: coletiva.net
domingo, 7 de setembro de 2014
Notícia líquida, jornalismo fluido
por Carlos Castilho no Observatório da Imprensa
Parece jogo de palavras, mas não é. A notícia deixou de ser algo estático, definitivo e acabado. A avalancha informativa na internet permite agregar novos detalhes, de forma ininterrupta. A notícia torna-se assim algo, por natureza, mutável, líquida como a água. Isso faz com que o jornalismo acabe assumindo também características fluidas, sem verdades definitivas, sem categorias fixas e, sobretudo, assumindo a dúvida e a relatividade como constantes no ato de informar.
Esta nova forma de caracterizar a notícia e conceber a atividade jornalística tem a ver com a nova realidade que estamos vivendo, onde dicotomias tipo bom/mau, bonito/feio, verdadeiro/falso ou justo/injusto são cada vez mais relativizadas na medida em que a diversidade de dados veiculados pela internet permite multiplicar as visões de um mesmo fato, número ou evento.
Nessas circunstâncias, o leitor, ouvinte, telespectador ou internauta acaba tendo que revisar seus comportamentos e seus valores gerando dois tipos de postura: assumir a fluidez do ambiente informativo ou agarrar-se aos comportamentos e valores conhecidos e seguros, apesar de questionados pela realidade que nos cerca.
A imprensa brasileira, e também a de outros países, vive hoje o dilema de abandonar rotinas, valores e procedimentos tidos como seguros para aventurar-se no terreno desconhecido e inseguro do novo, daquilo que ainda não foi testado e experimentado. Isso reflete um divisor de águas de toda a sociedade contemporânea, que vive um momento de transição de modelos, que lembra o início da revolução informativa provocada pela descoberta dos tipos móveis, por Gutenberg, na metade do século 15.
A atual campanha eleitoral não é apenas uma corrida entre candidatos e uma disputa entre grupos políticos e econômicos pela conquista de mais quatro anos de controle da máquina estatal. Ela é também um laboratório para as empresas de comunicação e para os jornalistas, onde está sendo posta à prova a relação entre a imprensa e os leitores. A “onda” Marina mostrou que existe um movimento difuso, sem líderes, sem propostas estruturadas e fora dos padrões ideológicos convencionais que, volta e meia, emerge no cenário político nacional, como aconteceu nas manifestações de junho do ano passado e na eleição de Lula, em 2002. São manifestações de uma bolha de inconformismo social que a imprensa não consegue entender e, por isso, é sempre apanhada de surpresa, adotando geralmente a posição conservadora ao não conseguir enquadrar o fenômeno dentro do seu modelo de análise da realidade.
Parece jogo de palavras, mas não é. A notícia deixou de ser algo estático, definitivo e acabado. A avalancha informativa na internet permite agregar novos detalhes, de forma ininterrupta. A notícia torna-se assim algo, por natureza, mutável, líquida como a água. Isso faz com que o jornalismo acabe assumindo também características fluidas, sem verdades definitivas, sem categorias fixas e, sobretudo, assumindo a dúvida e a relatividade como constantes no ato de informar.
Esta nova forma de caracterizar a notícia e conceber a atividade jornalística tem a ver com a nova realidade que estamos vivendo, onde dicotomias tipo bom/mau, bonito/feio, verdadeiro/falso ou justo/injusto são cada vez mais relativizadas na medida em que a diversidade de dados veiculados pela internet permite multiplicar as visões de um mesmo fato, número ou evento.
Nessas circunstâncias, o leitor, ouvinte, telespectador ou internauta acaba tendo que revisar seus comportamentos e seus valores gerando dois tipos de postura: assumir a fluidez do ambiente informativo ou agarrar-se aos comportamentos e valores conhecidos e seguros, apesar de questionados pela realidade que nos cerca.
A imprensa brasileira, e também a de outros países, vive hoje o dilema de abandonar rotinas, valores e procedimentos tidos como seguros para aventurar-se no terreno desconhecido e inseguro do novo, daquilo que ainda não foi testado e experimentado. Isso reflete um divisor de águas de toda a sociedade contemporânea, que vive um momento de transição de modelos, que lembra o início da revolução informativa provocada pela descoberta dos tipos móveis, por Gutenberg, na metade do século 15.
A atual campanha eleitoral não é apenas uma corrida entre candidatos e uma disputa entre grupos políticos e econômicos pela conquista de mais quatro anos de controle da máquina estatal. Ela é também um laboratório para as empresas de comunicação e para os jornalistas, onde está sendo posta à prova a relação entre a imprensa e os leitores. A “onda” Marina mostrou que existe um movimento difuso, sem líderes, sem propostas estruturadas e fora dos padrões ideológicos convencionais que, volta e meia, emerge no cenário político nacional, como aconteceu nas manifestações de junho do ano passado e na eleição de Lula, em 2002. São manifestações de uma bolha de inconformismo social que a imprensa não consegue entender e, por isso, é sempre apanhada de surpresa, adotando geralmente a posição conservadora ao não conseguir enquadrar o fenômeno dentro do seu modelo de análise da realidade.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
A imprensa levada a sério por alunos do interior
Solenidade nesta quinta-feira (04) deverá marcar o primeiro ano de fundação da Cooperativa Rural de Alunos-Repórteres (CooperInfo Rural), com sede na Vila Sete de Setembro, em Santa Rosa
A cooperativa que tem a missão de divulgar políticas públicas e potencialidades do meio rural foi fundada oficialmente no dia 29 de agosto de 2013, com o envolvimento de estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio José Alfredo Nedel, sendo a maioria filhos de agricultores familiares. Segundo a presidente da cooperativa, Patrícia Bullert, a expectativa é que a cooperativa se fortaleça ainda mais diante do apoio e reconhecimento da comunidade. Exemplo disso é a realização da solenidade em comemoração ao primeiro ano da CooperInfo Rural, a partir das 19h30min, no salão da comunidade católica de Vila Sete de Setembro.
A formação da cooperativa se deu a partir de oficinas de comunicação, ministradas por professores e estudantes do curso técnico em Publicidade do Instituto Estadual de Educação Visconde de Cairu e de oficinas de cooperativismo, conduzidas pela Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar. Com a capacitação, os estudantes assumiram o papel de alunos-repórteres que produzem materiais para um jornal – J.I Rural – e blog – www.cooperinforural.blogspot.com – próprios.
Para a tecnóloga em Desenvolvimento Rural, da Unidade Regional de Cooperativismo, Marita Minetto, iniciativas como essa valorizam e desafiam os jovens que permanecem no meio rural a mostrar a importância da agricultura familiar para o desenvolvimento local e para toda a sociedade. “Esses jovens que estão exercitando o cooperativismo serão os líderes de suas comunidades num futuro próximo e estarão capacitados a desenvolver ações que promovam o crescimento coletivo no contexto do meio em que vivem”, acrescenta.
A Cooperativa promove assembleias mensais com a participação dos associados para a organização das pautas do blog e do jornal, que é distribuído gratuitamente nas comunidades rurais onde vivem os alunos-repórteres.
TABAJARA RUAS RECEBE HOMENAGEM NO FESTIVAL DE CINEMA DE SANTA ROSA
TABAJARA RUAS É O HOMENAGEADO DESTE ANO
O Santa Rosa Mostra Cinema de 2014 tem a honra de prestar suas homenagens ao diretor Tabajara Ruas.
Nascido em Uruguaiana, é escritor, jornalista e cineasta. Cursou arquitetura na UFRGS. Entre 1971 e 1981 esteve exilado no Uruguai, Chile, Argentina, Dinamarca, São Tomé e Príncipe e Portugal. Em 1999, co-dirigiu com Beto Souza, roteirizou e produziu o longa “Netto perde sua alma”,baseado em seu livro homônimo. Entre 2002 e 2003 foi consultor especial da Rede Globo para a produção da minissérie “A casa das sete mulheres”. Em 2007, lançou o documentário “Brizola –Tempo de Luta”, sobre o político Leonel Brizola. Em 2008, dirigiu o longa “Netto e o domador de cavalos”.
O seu mais recente trabalho, “Os Senhores da Guerra”, foi agraciado com o Prêmio Especial do Júri e o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante para Andrea Buzato, ambos no Festival de Gramado deste ano. O épico gaúcho conta a história verídica dos irmãos Carlos e Júlio Bozano que estão em lados opostos durante a Revolução Federalista em 1923. Uma grande produção cinematográfica que reuniu nomes conhecidos do cinema gaúcho.
No elenco, além dos protagonistas, André Arteche e Rafael Cardoso, estão Zé Vitor Castiel, Zé Adão Barbosa, Nelson Diniz, Hique Gomes, Leonardo Machado, Felipe Kannenberg, Marcos Verza, Marcos Breda, Elisa Brites, Sirmar Antunes e o saudoso Miguel Ramos.
Saiba mais sobre o Festival Santa Rosa Mostra Cinema, acesse: http://santarosamostracinema.blogspot.com.br/
SANTA ROSA MOSTRA CINEMA
24, 25 e 26 de setembro/2014
Centro Cívico e Cultural Antônio Carlos Borges
Santa Rosa - RS
CÂMPUS DA FAHOR RECEBE INVESTIMENTOS
![]() | |
Projeto do designer Roberto Gerhardt |
O ano de 2014 está sendo de muitas novidades e crescimento para a FAHOR. Novos cursos de qualificação profissional, de graduação e de pós-graduação, realização do vestibular de inverno e investimentos na infraestrutura como a passarela coberta entre os prédios e, agora, uma grande obra que irá embelezar ainda mais o campus, oferecendo espaços de convivência e estudo.
Trata-se da construção de um monumento para valorização simbólica do nome e identificação do campus e em homenagem a Arnoldo Schneider, que dá nome ao campus da faculdade. O responsável pelo projeto é o designer Roberto Gerhardt. A obra está sendo construída na entrada do campus, em frente aos prédios, e será composta de uma estrutura de concreto que serve de base para elementos principais em metal: imagem de Arnoldo Schneider inserida em um livro aberto com a página sendo virada, denotando a busca pelo conhecimento e pela evolução; 3 painéis que contam um pouco da história do município e da faculdade, apresentando a rosa de Lutero, a igreja, a comunidade, a família, o trigo, que simboliza o alimento, e uma colheitadeira, produzida no município. O monumento integrará um espaço maior de lazer e convivência, com bancos, passeios e paisagismo, tornando-se um ambiente agradável para estudantes, professores, e comunidade em geral que desejar usufruir deste local diferenciado na cidade para visitas e passeios.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Sustentabilidade e Interdisciplinaridade
por Daniel Cenci*
Sustentabilidade é um tema relativamente novo no âmbito social. Porém a cada dia vem se afirmando como um valor importante para a sociedade como um todo. Essa forma acelerada como emerge a temática da sustentabilidade, em certo sentido, representa a urgência que se apresenta para o mundo, de construir respostas para a crise ambiental, ou melhor, socioambiental. Não é demais lembrar que o tema emerge da crise imposta ao ambiente, pelo comportamento humano, por isso uma crise socioambiental.
As respostas que necessitamos para a crise exigem a participação de diferentes áreas do conhecimento e da sociedade no seu todo e neste sentido pretendemos analisar alguns aspectos da educação ambiental e, concomitantemente, o papel da academia, na construção de saberes sustentáveis.
Para alcançarmos uma sociedade sustentável é fundamental que o tripé, economia, ambiente e sociedade, avancem com equilíbrio. Para lograr tais avanços é fundamental que nos demos conta de que a produção do conhecimento nos espaços das universidades e escolas em geral, atue de maneira que o conhecimento resulte dos múltiplos estudos e, ao mesmo tempo, construa respostas novas. Precisamos superar na academia, a época que cada profissional, cada campo do saber, vende seu conhecimento por fatias, aos pedaços, por fragmentos. Este jeito de não nos permite perceber que a natureza e a sociedade se fundem. Todas as coisas, os seres vivos, os elementos da natureza, existem à medida que coexistem, e há sempre uma relação mediadora das coisas, das pessoas, das pessoas com as coisas. Tais relações revelam a capacidade das pessoas, dotadas de inteligência, de desfrutar das coisas de maneira que elas não se tornem danosas.
Causa espanto a nós brasileiros, experiência da copa promovida pelos japoneses, que levaram sacolas para os estádios e recolheram os próprios resíduos e dos demais torcedores que simplesmente jogaram no ambiente seus resíduos. Pena que nos causem apenas espanto, pois deveriam causar mudanças de comportamento em cada um de nós, para também adotarmos tais condutas.
A relação do homem com a natureza não é uma simples relação com coisas. Trata-se de compreender que a vida humana está diretamente interligada e dependente da natureza, e que, na verdade, a natureza pode dispensar o ser humano, mas o ser humano não poderá jamais sobreviver sem relacionar-se com a natureza.
Voltando ao tema da construção do conhecimento, somente entenderemos esta conexão profunda, homem-natureza, se compreendermos o ser humano como parte da natureza. Esta é a tarefa elementar a ser trabalhada pelo mundo acadêmico, ou seja, retrabalhar os saberes, construindo as conexões que se perderam ao longo de décadas de conhecimento, disciplinar, fragmentado e por isso parcial.
As ações sustentáveis não são apenas as pessoais, estas são fundamentais, porém, é necessário transcender limites físicos e geográficos para que os efeitos das mudanças aconteçam em âmbito global.
*Daniel Cenci é Doutor em Meio Ambiente pela UFPR.
>> Fale com o colunista: danielr@unijui.edu.br
Mercosul terá placas unificadas a partir de 2016
Durante reunião em Buenos Aires, na Argentina, representantes dos governos da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, discutiram o avanço do projeto de placas unificadas para o Mercosul. A ideia inicial é de que os veículos de transporte de cargas e passageiros sejam os primeiros a contar com as novas placas, em 2016, e dois anos depois os automóveis particulares.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a medida vai permitir a livre circulação de carros, motos, ônibus e caminhões pelos países que integram o Mercosul. O projeto de implementação das placas unificadas teve um atraso de dois anos em relação ao anunciado em 2010, que afirmava que caminhões e ônibus receberiam as novas placas em 2014, e os carros particulares em 2016.
Fonte: CARPLACE
Foto: Autoblog Argentina
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Liquidação da indústria gráfico-editorial: um novo padrão de concentração?
Brasil - Carta Capital - [Coletivo Intervozes] Em um momento ruim da imprensa, nada se vê na política de comunicação dos governos brasileiros que dê um impulso na direção da maior diversificação e desconcentração das mídias.
A semana teve início com maus agouros em relação ao mercado de publicações impressas no Brasil. Na mesma manhã do dia 25, foi anunciada pela Editora Abril a demissão de alguns de seus executivos e foi publicado, no site da colunista social Anna Ramalho, que as organizações Globo procuram vender o seu imenso parque gráfico, “enquanto ainda há quem queira comprá-lo por preços competitivos”. Há rumores de que o grupo português Ongoing também procura compradores para a sua gráfica no Brasil, mas não estaria encontrando interessados.
Os cortes do Grupo Abril, segundo maior grupo de mídia do país, são anunciados como parte de “um projeto de reformulação”, mas expressam, na verdade, a crise pela qual vem passando. A empresa sul-africana de mídia e comércio eletrônico Naspers (conhecida, vale ressaltar, pela sua relação com o apartheid), dona de 30% da Abril desde 2006, anunciou em junho uma diminuição de 1,2 bilhão de rands (cerca de 113,5 milhões de dólares), em seus investimentos. A empresa brasileira teria custado, também aos sul-africanos, uma baixa de 110 milhões de rands nos lucros do último ano contábil.
Outros sinais da crise da Abril são evidentes nas ações que o grupo vem tomando em outros mercados em que participa. A Abrilpar anunciou recentemente a venda de uma fatia da Abril Educação avaliada em R$ 607 milhões para a Tarpon Investimentos. Em dezembro, a empresa tornou pública a decisão de vender a MTV Brasil, avaliada em R$ 350 milhões, para o grupo Spring (que edita a versão nacional da revista Rolling Stone). O Ministério das Comunicações, responsável pela radiodifusão, sequer se manifestou sobre a legalidade da venda de concessões públicas de TV, apesar disso, o pagamento não teria sido efetuado ainda devido à ausência de uma aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Nesse contexto, está também o caso do parque gráfico das Organizações Globo, o maior da América Latina, no qual rodam hoje os jornais O Globo, Extra e O Expresso. Embora não necessariamente expresse uma crise nos negócios do grupo, a busca por compradores aponta para um temor generalizado de que a indústria gráfica esteja com os seus dias contados. Corrobora essa impressão (com o perdão do trocadilho) o rumor de que o grupo Ongoing (acionista da Portugal Telecom e do Espírito Santo Financial Group), terceiro maior grupo de imprensa no país, detentor dos jornais O Dia, Meia-Hora e Brasil Econômico, estaria fazendo o mesmo movimento em busca de compradores para sua gráfica.
Talvez seja cedo para termos certezas sobre para onde estamos caminhando, mas algo importante está acontecendo na (re)configuração da concentração da propriedade de meios de comunicação no país. Essas tendências são importantes de serem observadas por aqueles que defendem a democratização da comunicação, pois é com este novo quadro que emerge que devemos lidar nos próximos anos.
Nitidamente, o capital internacional e financeiro, cada vez mais, passam a ser uma peça que interfere de forma direta no setor de comunicação, decidindo em que lugares serão aplicados os grandes volumes de investimento. Aparentemente, a indústria gráfica, assombrada pela perspectiva de se tornar peça de museu, não é este lugar. Se nos debruçarmos sobre as relações com o mercado de telecomunicações, o que não é o objetivo desse texto, isso fica mais evidente.
Fato é que os principais grupos de mídia que controlam o setor passam a lidar direta e indiretamente com a concorrência ou apoio do capital internacional. Ao mesmo tempo, defrontam-se com o desafio de ter que apostar em mercados nos quais não possuem tradição e, logo, know-how. Os três principais grupos de mídia brasileiros (Globo, Abril e Saraiva) têm suas raízes no mercado gráfico, seja de imprensa, seja de revistas e livros. Desligar-se desse lugar significa se renovar radicalmente, ao que se soma como dificuldade a tradição conservadora do empresariado brasileiro.
De outro lado, pouco ou nada se vê na política de comunicação dos governos brasileiros que aponte no sentido de se aproveitar as reconfigurações no setor para imprimir um impulso na direção da maior diversificação e desconcentração das mídias ou mesmo na regulação de um ambiente que hoje é praticamente controlado pelo interesse privado e monopolista.
Uma iniciativa recente que vem sendo discutida nas casas legislativas tenta reservar cotas na verba oficial de publicidade do poder público para a comunicação alternativa, independente e popular. É pouco, mas já é alguma coisa. Nesse sentido, deveríamos aproveitar este momento do período eleitoral para cobrar de nossos candidatos compromissos que possam garantir alguma margem de manobra para a democratização da comunicação nos imprevisíveis dias que estão por vir.
* Bruno Marinoni é repórter do Observatório do Direito à Comunicação, doutor em Sociologia pela UFPE e integrante do Intervozes
Foto: Ben Sutherland / Flickr / Creative Commons
A semana teve início com maus agouros em relação ao mercado de publicações impressas no Brasil. Na mesma manhã do dia 25, foi anunciada pela Editora Abril a demissão de alguns de seus executivos e foi publicado, no site da colunista social Anna Ramalho, que as organizações Globo procuram vender o seu imenso parque gráfico, “enquanto ainda há quem queira comprá-lo por preços competitivos”. Há rumores de que o grupo português Ongoing também procura compradores para a sua gráfica no Brasil, mas não estaria encontrando interessados.
Os cortes do Grupo Abril, segundo maior grupo de mídia do país, são anunciados como parte de “um projeto de reformulação”, mas expressam, na verdade, a crise pela qual vem passando. A empresa sul-africana de mídia e comércio eletrônico Naspers (conhecida, vale ressaltar, pela sua relação com o apartheid), dona de 30% da Abril desde 2006, anunciou em junho uma diminuição de 1,2 bilhão de rands (cerca de 113,5 milhões de dólares), em seus investimentos. A empresa brasileira teria custado, também aos sul-africanos, uma baixa de 110 milhões de rands nos lucros do último ano contábil.
Outros sinais da crise da Abril são evidentes nas ações que o grupo vem tomando em outros mercados em que participa. A Abrilpar anunciou recentemente a venda de uma fatia da Abril Educação avaliada em R$ 607 milhões para a Tarpon Investimentos. Em dezembro, a empresa tornou pública a decisão de vender a MTV Brasil, avaliada em R$ 350 milhões, para o grupo Spring (que edita a versão nacional da revista Rolling Stone). O Ministério das Comunicações, responsável pela radiodifusão, sequer se manifestou sobre a legalidade da venda de concessões públicas de TV, apesar disso, o pagamento não teria sido efetuado ainda devido à ausência de uma aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Nesse contexto, está também o caso do parque gráfico das Organizações Globo, o maior da América Latina, no qual rodam hoje os jornais O Globo, Extra e O Expresso. Embora não necessariamente expresse uma crise nos negócios do grupo, a busca por compradores aponta para um temor generalizado de que a indústria gráfica esteja com os seus dias contados. Corrobora essa impressão (com o perdão do trocadilho) o rumor de que o grupo Ongoing (acionista da Portugal Telecom e do Espírito Santo Financial Group), terceiro maior grupo de imprensa no país, detentor dos jornais O Dia, Meia-Hora e Brasil Econômico, estaria fazendo o mesmo movimento em busca de compradores para sua gráfica.
Talvez seja cedo para termos certezas sobre para onde estamos caminhando, mas algo importante está acontecendo na (re)configuração da concentração da propriedade de meios de comunicação no país. Essas tendências são importantes de serem observadas por aqueles que defendem a democratização da comunicação, pois é com este novo quadro que emerge que devemos lidar nos próximos anos.
Nitidamente, o capital internacional e financeiro, cada vez mais, passam a ser uma peça que interfere de forma direta no setor de comunicação, decidindo em que lugares serão aplicados os grandes volumes de investimento. Aparentemente, a indústria gráfica, assombrada pela perspectiva de se tornar peça de museu, não é este lugar. Se nos debruçarmos sobre as relações com o mercado de telecomunicações, o que não é o objetivo desse texto, isso fica mais evidente.
Fato é que os principais grupos de mídia que controlam o setor passam a lidar direta e indiretamente com a concorrência ou apoio do capital internacional. Ao mesmo tempo, defrontam-se com o desafio de ter que apostar em mercados nos quais não possuem tradição e, logo, know-how. Os três principais grupos de mídia brasileiros (Globo, Abril e Saraiva) têm suas raízes no mercado gráfico, seja de imprensa, seja de revistas e livros. Desligar-se desse lugar significa se renovar radicalmente, ao que se soma como dificuldade a tradição conservadora do empresariado brasileiro.
De outro lado, pouco ou nada se vê na política de comunicação dos governos brasileiros que aponte no sentido de se aproveitar as reconfigurações no setor para imprimir um impulso na direção da maior diversificação e desconcentração das mídias ou mesmo na regulação de um ambiente que hoje é praticamente controlado pelo interesse privado e monopolista.
Uma iniciativa recente que vem sendo discutida nas casas legislativas tenta reservar cotas na verba oficial de publicidade do poder público para a comunicação alternativa, independente e popular. É pouco, mas já é alguma coisa. Nesse sentido, deveríamos aproveitar este momento do período eleitoral para cobrar de nossos candidatos compromissos que possam garantir alguma margem de manobra para a democratização da comunicação nos imprevisíveis dias que estão por vir.
* Bruno Marinoni é repórter do Observatório do Direito à Comunicação, doutor em Sociologia pela UFPE e integrante do Intervozes
Foto: Ben Sutherland / Flickr / Creative Commons
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
16º Caxias em Cena
O Caxias em Cena é um festival de artes cênicas, sem caráter competitivo, que desde a sua primeira edição - realizada em 1999, por meio de uma ação de interiorização do Porto Alegre em Cena - vem se consolidando como um dos mais importantes eventos artístico-culturais do sul do país.
Dentre as cinco cidades contempladas com espetáculos que integraram a grade de programação do Porto Alegre em Cena naquele ano, Caxias do Sul foi a única que deu continuidade à realização do Festival, no ano seguinte, como uma iniciativa da Secretaria Municipal da Cultura.
Motivada pelo desejo de oportunizar à população caxiense o acesso a espetáculos de importantes grupos e artistas de teatro, dança e música, nacionais e internacionais, a Prefeitura de Caxias do Sul vem garantindo a continuidade do Festival que vem trilhando uma trajetória de vitórias e crescimento.
Contou, para isso, com o apoio de inúmeros parceiros que contribuíram para que o nosso Festival fosse realizado anualmente, superando todas as limitações e obstáculos que surgiram e ainda se mantém no caminho.
Além do investimento do poder público e do apoio da iniciativa privada, o Caxias em Cena tem se mantido vivo e vigoroso graças à dedicação e ao empenho de pessoas (gestores, artistas e espectadores) que acreditam na relevante contribuição que o Festival traz para o cenário cultural de nossa cidade, que passou a integrar os roteiros de circulação dos espetáculos, produzidos no Brasil e no exterior, a partir de sua consolidação.
O Festival apresenta, anualmente, espetáculos de grupos e artistas nacionais e internacionais, para os públicos adulto, infantil e juvenil, tendo como principal característica a diversidade de linguagens.
Em sua última edição, que aconteceu de 13 a 26 de setembro do ano passado, o Caxias em Cena promoveu 28 espetáculos, totalizando 41 apresentações e atingindo um público de mais de 7 mil pessoas.
O que vem por aí
O 16º Caxias em Cena acontecerá de 03 a 14 de setembro de 2014 e contará com a realização de 30 espetáculos, num total de 41 apresentações, além de uma oficina de clown.
Confira aqui a programação
Informações:
Unidade de Teatro | Secretaria Municipal da Cultura
Rua Dr. Augusto Pestana, 50 | Bairro São Pelegrino I CEP: 95010-030
(54) 3901.1388 / caxiasemcena@caxias.rs.gov.br
terça-feira, 26 de agosto de 2014
O horário eleitoral é gratuito mesmo?
Não, não é. Os partidos políticos não pagam nada pelo espaço cedido pelos meios de comunicação, mas não pense que as emissoras arcam com todo o prejuízo. "De acordo com a lei, 80% do valor que a empresa iria receber, caso o espaço publicitário fosse vendido, pode ser deduzido do Imposto de Renda dela", explica Walter de Almeida Guilherme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. É como se o governo pagasse boa parte dessas despesas. "Os 20% restantes seriam uma contribuição das emissoras para a democracia. Como são concessões do governo, as emissoras têm obrigações perante o poder público", diz Alexandre Rollo, advogado especialista em direito eleitoral.
PATROCÍNIO INVOLUNTÁRIO
Saiba de onde vem o dinheiro que paga o horário eleitoral
CIDADÃO
De tudo o que você compra, vende ou recebe, uma parte do dinheiro vai para a Receita Federal em forma de imposto. Esse dinheiro passa a fazer parte dos cofres públicos, ou seja, é a grana que o governo usa para administrar o país - para investir na saúde ou na educação, por exemplo.
> O cidadão também pode ajudar o seu político favorito, doando diretamente ao candidato ou fazendo um depósito para o comitê do partido.
EMISSORA
Elas cedem uma hora e quarenta minutos aos partidos políticos, além das inserções no meio da programação. O tempo que cada um tem no ar depende do tamanho das coligações, e a ordem de exibição de suas propagandas é definida por sorteio.
RECEITA FEDERAL
Em época de eleição, as emissoras podem pedir isenção fiscal pelo espaço cedido ao horário eleitoral. Neste ano, a Receita Federal estima que 851 milhões de reais deixarão de ser pagos pelos meios de comunicação. E, para cobrir os gastos, o dinheiro público entra em cena.
HORÁRIO ELEITORAL
Sua novela foi substituída pelos galãs da política nacional. E, se você odeia propaganda eleitoral, melhor começar a prestigiar o que está financiando. Afinal, é o seu dinheiro que vai ajudar os partidos a produzir os programas e a pagar pelo espaço de exibição.
FUNDO PARTIDÁRIO
Os partidos também recebem assistência do Fundo Partidário, que usa a grana dos cofres públicos. É como se cada eleitor contribuísse com 35 centavos. Segundo o TSE, a doação deste ano será de cerca de 160 milhões de reais. O valor será dividido de acordo com o tamanho de cada partido.
FONTES: www.tse.gov.br, www.tre.sp.gov.br, www.receita.fazenda.gov.br, Walter de Almeida Guilherme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo; Eliana Passarelli, assessora do TRE de São Paulo; Rodolfo Machado Moura, diretor de assuntos legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert).
PATROCÍNIO INVOLUNTÁRIO
Saiba de onde vem o dinheiro que paga o horário eleitoral
CIDADÃO
De tudo o que você compra, vende ou recebe, uma parte do dinheiro vai para a Receita Federal em forma de imposto. Esse dinheiro passa a fazer parte dos cofres públicos, ou seja, é a grana que o governo usa para administrar o país - para investir na saúde ou na educação, por exemplo.
> O cidadão também pode ajudar o seu político favorito, doando diretamente ao candidato ou fazendo um depósito para o comitê do partido.
EMISSORA
Elas cedem uma hora e quarenta minutos aos partidos políticos, além das inserções no meio da programação. O tempo que cada um tem no ar depende do tamanho das coligações, e a ordem de exibição de suas propagandas é definida por sorteio.
RECEITA FEDERAL
Em época de eleição, as emissoras podem pedir isenção fiscal pelo espaço cedido ao horário eleitoral. Neste ano, a Receita Federal estima que 851 milhões de reais deixarão de ser pagos pelos meios de comunicação. E, para cobrir os gastos, o dinheiro público entra em cena.
HORÁRIO ELEITORAL
Sua novela foi substituída pelos galãs da política nacional. E, se você odeia propaganda eleitoral, melhor começar a prestigiar o que está financiando. Afinal, é o seu dinheiro que vai ajudar os partidos a produzir os programas e a pagar pelo espaço de exibição.
FUNDO PARTIDÁRIO
Os partidos também recebem assistência do Fundo Partidário, que usa a grana dos cofres públicos. É como se cada eleitor contribuísse com 35 centavos. Segundo o TSE, a doação deste ano será de cerca de 160 milhões de reais. O valor será dividido de acordo com o tamanho de cada partido.
FONTES: www.tse.gov.br, www.tre.sp.gov.br, www.receita.fazenda.gov.br, Walter de Almeida Guilherme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo; Eliana Passarelli, assessora do TRE de São Paulo; Rodolfo Machado Moura, diretor de assuntos legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert).
Obra feita com 25 mil absorventes internos integra mostra ‘Ciclo’ no CCBB
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A obra “A Noiva”, de Joana Vasconcelos, foi montada com 25 mil absorventes internos e pode ser vista na exposição “Ciclo”, no CCBB |
Em cartaz até 27 de outubro no CCBB, a exposição “Ciclo” expõe trabalhos de 14 artistas de diferentes gerações e nacionalidades, todos inspirados nos primeiros ready-made feitos por Marcel Duchamp há exato um século. Entre as obras, um lustre feito com 25 mil absorventes internos (o famoso O.B.) tem chamado a atenção dos visitantes.
Assinada pela artista portuguesa Joana Vasconcelos, a obra intitulada de “A Noiva” já foi exposta em importantes eventos dedicados à arte no mundo, como a Bienal de Veneza. Em contrapartida, já foi até vetada no Palácio de Versalhes, na França.
Para ver esse e outros trabalhos com teor provocador, é só visitar o CCBB de quarta a segunda, das 9h às 21h.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Navegar é preciso (editorial)
O processo cultural de Santa Rosa passa por um momento positivo.
Depois de uma situação que apontava para a estagnação, o setor conseguiu reagir à ofensiva e se consolidar como um elo importante no desenvolvimento da cidade. Surgem novas alternativas de cultura em Santa Rosa. A Santa Arte – iniciativa independente – reúne, agrega e mobiliza grande número de artistas em seus eventos coloridos e cheios de energia.
O Centro Cultural avança. A estrutura organizativa cultural existe. Temos conselho municipal de políticas culturais em pleno funcionamento. Os escritores reunidos na ASES. Temos um sebo. Livraria. A Editora Café Pequeno do Sávio Hermes, com todo apoio aos escritores. A Secretaria de Cultura e Turismo manteve-se intacta, sem fusão com outros setores. O Fundo Municipal de Cultura está aí disponibilizando R$ 150 mil para projetos locais. O Musicanto tem tudo para acontecer, né, Cláudio? A Mostra Artistas da Terra chegou a 26ª edição. A 10ª Feira do Livro está na Praça. Festival de Dança em outubro. As escolas e seus grupos de dança e cultura em geral. O SESC anima a cena cultural com seus projetos nas áreas de música, teatro e cinema. E por falar em cinema, palmas para o incansável Barão e sua luta pela manutenção da sala de exibição no Centro Cívico.
E a Cidade Interativa entra para a história como autora do maior projeto ambiental a ser implantado em Santa Rosa. O Tape Porã. Até a ACISAP se mobiliza para implantar pontos de leitura em abrigos de ônibus. Sem contar as iniciativas particulares, como o projeto da professora Maira Engers que conseguiu a doação de dois mil livros da FIERGS que estão disponíveis nos pontos de livros. O Vilson Kunzler - figura exponencial da nossa cultura - comemora 25 anos com o SESI SHOW. Lembrar ainda a discussão sobre o patrimônio histórico que avança a passos lentos, mas já contabiliza dois encontros regionais com discussões de alto nível. Devo ter esquecido algumas iniciativas, mas em síntese é este o quadro que podemos observar na cena cultural local. E la nave va.
Gerson Rodrigues
Editor
[Editorial publicado na edição impressa #46 da Revista Afinal]
domingo, 24 de agosto de 2014
Bebeto Alves apresenta suas fotos no SESC
INSTRUTHURAS
Exposição fotográfica de Bebeto Alves
As obras poderão ser conferidas gratuitamente, de segunda a sexta-feira, 8h às 20h.
INSTRUTHURAS apresenta camadas de imagens, que se desmoronam em uma narrativa que busca a integridade física, moral e espiritual do sujeito. “Baseado nas HQs, levei um ano e meio nessa tentativa de (des) composição reflexiva e filosófica, acerca do que chamo ´unidade humana´. As Instruthuras se retorcem na composição fotográfica de um olho fragmentado pelo espaço-tempo, criando formas, impressões digitais, que buscam a tradução desse finito que somos todos nós”, explica Bebeto Alves.
Através de 14 fotografias ampliadas em grandes dimensões, o artista convida o público a ver que além de capturar instantes, as imagens são elaboradas num processo demorado, através de meios digitais, nos quais a imagem vai sendo criada pela sobreposição de camadas.
Mais informações podem ser obtidas no Sesc Santa Rosa pelo telefone (55) 3512-6044.
Sobre o Arte Sesc – Cultura por toda parte - Criado em 2007, o programa reúne todas as atividades culturais desenvolvidas pelo Sesc no Rio Grande do Sul, entre teatro, música, artes plásticas, literatura e cinema. Além de promover uma intensa troca de experiências e ampliar o acesso à produção artística, o Arte Sesc busca ser reconhecido como promotor de ações culturais no Estado, sendo elas não só apresentações artísticas, mas também de caráter formativo e educacional, orientadas por três eixos: transversalidade, diversidade e acessibilidade.
INSTRUTHURAS – Exposição fotográfica de Bebeto Alves
De 4 a 28 de setembro/2014
Hall do SESC Santa Rosa (Rua Concórdia, 114)
Horário: das 8h às 20h
Entrada franca.
sábado, 23 de agosto de 2014
Vencedores do 3º Festival de Cinema de Santo Ângelo - Curta Metragem
CONFIRA OS VENCEDORES DO 3º FESTIVAL DE CINEMA DE SANTO ÂNGELO
EFEITOS ESPECIAIS – Meu Primeiro Filme
Produção: Eduardo Costa Pires e Carlos Alves – Santo Ângelo-RS
DESTAQUE – El Mate Amargo
Produção: Demian Rugna e Demian Salomon – Buenos Aires-Argentina
MELHOR ANIMAÇÃO - Domi Noh
Produção: Fabio da Costa Petry – Santo Ângelo-RS
MELHOR DOCUMENTÁRIO – Sobreforça
Produção: APAE Santa Rosa – Santa Rosa-RS
MELHOR MÚSICA ORIGINAL - Canção para Minha Cidade
Produção: Luis Fernando Belmonte – Santo Ângelo-RS
Composição: Luis Fernando Belmonte, Antonio Fontoura e Mateus Rasta.
MELHOR FOTOGRAFIA – Trajeto
Produção: Candida Schmitt – Porto Alegre-RS
Fotografia de: Fernando Vanelli
MELHOR ROTEIRO – Meu Primeiro Filme
Produção: Eduardo Costa Pires e Carlos Alves – Santo Ângelo-RS
Roteiristas: Eduardo Costa Pires e Carlos Alves
MELHOR DIREÇÃO – Kassandra
Produção: Ramona Barcellos, Roberto Coutinho e Ulisses da Motta Costa – São Leopoldo-RS
DIRETOR: Ulisses da Motta Costa
MELHOR ATOR – El Mate Amargo
Produção: Demian Rugna e Demian Salomon – Buenos Aires-Argentina
Ator: Demian Salomon
MELHOR ATRIZ – Gotas de Fumaça
Produção: Monica Catalane – Porto Alegre-RS
Atriz: Araci Esteves
MELHOR FILME DO JÚRI POPULAR: Meu Primeiro Filme
Produção: Eduardo Costa Pires e Carlos Alves – Santo Ângelo-RS
MELHOR FILME LOCAL – Meu Primeiro Filme
Produção: Eduardo Costa Pires e Carlos Alves – Santo Ângelo-RS
MELHOR FILME – Mais Uma História
Produção: Fernanda Etzberger – Rio de Janeiro-RJ
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