quarta-feira, 22 de julho de 2015

Educação Básica SETREM incorpora Mind Lab à prática pedagógica

Organização é líder mundial no campo do raciocínio e desenvolvimento de habilidades


Professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental da SETREM participaram nesta semana de formação promovida pelo Mind Lab, organização de Israel que atua no Brasil desde 2006, especializada em sistemas de aprendizagem para desenvolver habilidades que a vida moderna exige. O Programa de Ensino foca na importância de preparar a pessoa para uma vida inteira de aprendizado, disponibilizando metodologias e práticas mais eficazes para o processo de ensino-aprendizagem.

A formação teórico-prática foi realizada pelos instrutores Karina Campello e Jorge Alves. Segundo a Vice-diretora do Ensino Fundamental e Médio da SETREM, Marilei Zart Assini, o Mind Lab consolida-se como um Programa que vem a agregar muito à prática pedagógica da SETREM, representando mais um importante diferencial enquanto Instituição.

A instrutora Karina explica que os jogos de raciocínio lógico visam estimular as crianças a aprenderem a aprender. “O objetivo é desenvolver habilidades, trabalhar em equipe, dividir, aprender a ganhar, aprender a perder e desenvolver valores e respeito pelo colega e pelo professor. Tem a questão do espaço lúdico, mas o produto final que objetivamos são as habilidades priorizadas. Essa metodologia fortalece o Desenvolvimento da Consciência, o Desenvolvimento da Habilidade de Raciocínio, o Fortalecimento de Habilidades Sociais e Emocionais e a Transferência Interdisciplinar”, destaca.

Alves complementa, ressaltando que o jogo é o exemplo perfeito para novas experiências, pois é divertido, envolvente e emocionante e, portanto, estimula o envolvimento. “Também proporciona um terreno fértil para a formação e aplicação das habilidades de raciocínio e habilidades para a vida. Há vários estudos que mostram que esta metodologia contribui para o desenvolvimento de linguagens e para a questão da tranquilidade de trabalhar sob pressão. Uma prova que exige controle muito forte de tempo, como o ENEM, faz com que o aluno, mesmo sabendo o conteúdo, não consiga responder. Isso é trabalhado a partir dos jogos e gera excelentes resultados nos estudantes”.



Instrumentalização


Karina ressalta que todas as aulas são detalhadas com os métodos que serão utilizados e, mesmo muitas vezes envolvendo um mesmo jogo, priorizada diferentes habilidades naquela aula. “Na Educação Infantil, por exemplo, vai trabalhar primeiro cores, depois a linha, a coluna, diagonal e depois o espaço da criança”, exalta. Alves explica que são três os livros utilizados: “O livro do professor, que vai auxiliar no planejamento; o livro do aluno, que vai trabalhar atividades em sala de aula; e o livro para a família, que promoverá esse espaço de socialização em casa”, conclui.



Divisão por nível

Na Educação Infantil o trabalho é focado nas necessidades inerentes à primeira infância: muito uso do simbólico, do faz de conta, do psicomotor, da construção de noções de base, da imersão significativa nos elementos da cultura. No Ensino Fundamental I, séries iniciais (1º e 2º anos), o processo tem como foco a alfabetização (entendida como construção dos instrumentos internos para lidar com linguagem, matemática, jogo, etc.) e a formação de conceitos básicos, organização inicial de procedimentos investigativos e de operações concretas.

Nas séries finais do Ensino Fundamental I, o foco passa a ser o uso dos instrumentos internos em situações-problema concretas. A passagem de ciclos ocorre durante o 6º ano, acompanhando a organização da Educação no Brasil. Durante o Fundamental II, o processo é focado nas necessidades próprias à entrada na adolescência (aspectos sociais e emocionais), como por exemplo: tomada de decisões para o planejamento do futuro, uso dos instrumentos internos em situações-problemas mais complexos, maior abstração etc. Mais informações emwww.mindlab.com.br.



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