sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Produtos orgânicos conquistam espaço em Santa Rosa



Com a certificação orgânica de produtos de sete famílias de Santa Rosa, os consumidores passam a ter mais opções de consumo de alimentos limpos, livres de venenos. Parte destes produtores comercializa no Mercado Público e outros fornecem para programas de compras institucionais e alimentação escolar, além de venda direta ao consumidor. Desde fevereiro deste ano, no primeiro domingo de cada mês, também há produtos disponíveis para comercialização no Brique da Praça, que acontece nas manhãs dos domingos na Praça da Bandeira em Santa Rosa, das 9h às 12h. 

Para conquistar o certificado de conformidade orgânica de seus produtos, os agricultores passaram por um processo de avaliação de um grupo de técnicos e produtores vinculados à Rede Ecovida de Agroecologia.

Nas propriedades foram avaliados critérios que revelam se os produtos vistoriados estão adequados à legislação para fins de emissão de certificado e selo de produto orgânico, de acordo com a Instrução Normativa nº 46, de 6 de outubro de 2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre os cuidados adotados estão a não utilização de agroquímicos na produção e a inclusão de barreiras naturais que evitam que produtos tóxicos aplicados em lavouras próximas contaminem a produção.

Produtora de Lajeado Tigre, Ilse Rutke exibe com orgulho o certificado de conformidade orgânica no box do Mercado Público. “Nunca usei veneno, nem vou usar. Assim respeito a saúde da minha família e das demais”, afirma.

O processo de certificação orgânica nas regiões Fronteira Noroeste e Missões foi desencadeado em 2014, quando foram realizadas vistorias e avaliações de todas as propriedades, culminando na entrega do certificado de conformidade orgânica a mais de 30 agricultores familiares da região.

São parceiros no processo de estímulo à produção e certificação orgânica, Rede Ecovida de Agroecologia, Emater/RS-Ascar, Agência Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (Arede) e Central de Cooperativas Unicooper e REMAF. Após as visitas, os vistoriadores e entidades parceiras reúnem-se em fevereiro para avaliação da adequação das propriedades aos critérios de conformidade orgânica.


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