A diretora falou sobre o assunto durante a apresentação do prêmio Liberdade de Imprensa 2013. Ela reforçou que muitos jornalistas morreram enquanto trabalhavam em situação de conflito e considerou "alarmante" as estatísticas atuais, que mostram um profissional morto a cada semana. "As coisas não podem continuar assim", disse à AFP.
Informações mostram que Síria, México e Honduras são os países mais perigosos para o exercício da profissão. Com os números, a Unesco e a organização Repórteres Sem Fronteiras publicaram a lista "Predadores da liberdade de informar", que inclui 39 nomes de líderes de Estados, políticos, religiosos, milícias e organizações criminosas que censuram, prendem, sequestram, torturam e assassinam jornalistas.
Presa desde 2011, a jornalista etíope Reeyot Alemu, que ganhou o prêmio Liberdade de Imprensa 2013, disse que em seu país o exercício do jornalismo é "uma questão de vida ou morte", mas disse que prefere isso "a abaixar a cabeça e silenciar". A mensagem de Reeyot foi lida por Alana Barton, da Fundação Internacional das Mulheres na Mídia. Ela ainda pediu que "façam o possível para impedir a opressão à imprensa".
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