Enquanto a média da área no País é de R$ 4.693, os gaúchos recebem R$ 3.434
Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que os trabalhadores da Indústria Criativa do Rio Grande do Sul têm remuneração menor que a nacional no setor. Enquanto a média salarial do profissional da área no País é de R$ 4.693, o dos criativos do Estado fica em R$ 3.434. Os dados estão na terceira edição do estudo Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. O levantamento traz um levantamento completo, com dados de 2011, sobre os 14 segmentos que integram a Indústria Criativa em todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal.
A lista de profissões mais bem remuneradas da área é liderada pelos geólogos e geofísicos, rendimento médio de R$ 11.385. Na segunda e terceira colocações, estão diretor de programas de televisão, com R$ 10.753, e ator, com R$ 10.348, respectivamente. Logo após, entre o quarto e o 10º lugares aparecem em ordem de colocação: biotecnologista (R$ 8.701); diretor de redação (R$ 7.774); editor de revista (R$ 7.594); arquitetos e engenheiros (7.524); engenheiros eletroeletrônicos e computação (R$ 7.431); autor roteirista (R$ 7.347) e pesquisadores em geral (R$ 7.102).
Fazem parte desse segmento de mercado no País 810 mil profissionais (1,7% do total de trabalhadores brasileiros). Destes, 50 mil atuam no Rio Grande do Sul, o que representa o quarto maior contingente do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Há 243 mil empresas no núcleo da Indústria Criativa do Brasil, com um PIB equivalente a R$ 110 bilhões, 2,7% do total produzido no País. Os dados, segundo a Firjan, posicionam o Brasil entre os maiores produtores de criatividade do mundo, na frente de países como Itália (PIB Criativo de R$ 102 bilhões) e Espanha (R$ 70 bilhões).
fonte: coletiva.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário