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Nelson Jacobina faleceu hoje pela manhã. |
Maracatu Atômico
E depois tem outro céu sem estrelas
Em cima do guarda-chuva tem a chuva, tem a chuva
Que tem gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las
No meio da couve-flor tem a flor, tem a flor
Que além de ser uma flor tem sabor
Dentro do porta-luva tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas negras e tão afiadas se esqueceu de por
No fundo do pára-raio tem o raio, tem o raio
Que caiu da nuvem negra do temporal
Todo quadro-negro é todo negro, é todo negro
E eu escrevo o seu nome nele só pra demonstra o meu apego
O bico do beija-flor beija a flor, beija a flor
E toda a fauna aflora grita de amor
Quem segura o porta-estandarte tem arte, tem arte
E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico
Assista aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=0ocevnfp0vU
Co-autor de Maracatu Atômico, uma das canções mais importantes do moderno pop nacional, morreu esta manhã no Rio o compositor e violonista Nelson Jacobina, aos 58 anos. Ele tinha câncer no pulmão havia 15 anos e estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Seu corpo seria sepultado às 16h no Cemitério São João Baptista, no Rio, onde nasceu.
Parceiro de Jorge Mautner desde 1972, quando este voltou do exílio (na época, era conhecido pelo apelido, Carneiro, por causa dos cabelos encaracolados), Jacobina estava havia quatro anos em processo de metástase, mas continuava fazendo shows ao lado de Mautner. O último foi no domingo, em Jacareí, durante uma reunião dos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura do Brasil.
Parceiro de Jorge Mautner desde 1972, quando este voltou do exílio (na época, era conhecido pelo apelido, Carneiro, por causa dos cabelos encaracolados), Jacobina estava havia quatro anos em processo de metástase, mas continuava fazendo shows ao lado de Mautner. O último foi no domingo, em Jacareí, durante uma reunião dos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura do Brasil.
fonte: Estadão
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