Represália dos EUA pelo ingresso da Palestina na Unesco: corte de US$ 70 milhões
Os palestinos deram um passo firme rumo ao reconhecimento pleno de seu Estado, enquanto a primeira potência mundial, os Estados Unidos, colocou o primeiro obstáculo frente à marcha palestina. Reunida em Paris até dez de novembro, a Conferência Geral da Unesco votou pela adesão da Palestina como Estado membro de pleno direito. O ingresso da Palestina à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura muda radicalmente o regime precedente dos palestinos uma vez que, até segunda-feira, 31 de outubro, a Palestina só tinha um estatuto de missão observadora. A adesão da Palestina como Estado de pleno direito foi aprovada por 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções.
Os Estados Unidos, que se opuseram à medida, decidiram de imediato suspender seu financiamento à Unesco. Tal medida privará a organização de 22% do seu orçamento, em torno de 70 milhões de dólares. Washington aplicou, sem concessões, duas leis que datam dos anos 90 e que proíbem os Estados Unidos de financiarem qualquer agência das Nações Unidas em que a Palestina seja aceita como Estado pleno enquanto não se chegue a um acordo de paz com Israel.
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