Foto: Eduardo Seidl
A categoria continuará realizando plenárias com educadores e alunos para debater os projetos educacionais do governo e, publicamente, denunciar o não pagamento do piso salarial e o desmonte da educação pública promovido pelo governo do Estado.
O CPERS/Sindicato também realizará uma campanha de denúncia contra o assédio moral aos educadores, principalmente os contratados, que estão sofrendo represálias por participar da greve.
A categoria deliberou ainda pelo fortalecimento da vigília organizada em frente à sede do governo, em Porto Alegre.
A assembleia geral,que reuniu cerca de quatro mil educadores, foi acompanhada por centenas de estudantes que apoiam a greve dos educadores.
NEGOCIAÇÃO - O governador Tarso Genro e seus secretários passaram toda a primeira semana da greve afirmando que o CPERS/Sindicato havia rompido o diálogo. Para mostrar que isso não é verdade, o comando de greve tentou uma autoagenda durante a assembleia. Contudo, o governo se negou a receber os educadores nesta tarde.
O comando de greve se reúne na sexta-feira (25), às 14h, na sede do sindicato, para avaliar a assembleia geral e preparar a continuidade da greve.
Os trabalhadores da educação não serão cúmplices de um governo que quer adaptar a educação pública às exigências do capital e do mercado. Esse papel nunca fez parte da história de luta da categoria.
O governador se comprometeu com o pagamento do piso salarial. Mais: assumiu o compromisso de estendê-lo aos funcionários de escola. Áudios em que o governador se compromete com essas reivindicações foram apresentados durante a assembleia.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Bruno Alencastro
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