terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Estudo traça perfil de ouvintes do rádio

Ao avaliar como equilibrada a presença no cotidiano das classes A, B e C, pesquisa reafirma o caráter popular do meio


O hábito de ouvir rádio está presente de forma equilibrada nas classes A, B (42%) e C (46%). No entanto, nas classes D e E esse percentual cai para 11% de representatividade, segundo estudo da Ipsos/Marplan. Em pesquisa, a instituição avaliou 13 mercados brasileiros – o que equivale a 86% de todos os investimentos publicitários no País –, traçando um perfil do ouvinte de rádio. Entre os assuntos que mais interessam, música, saúde e humor estão no topo da lista, seguidos de religião, educação e medicina alternativa. As mulheres compõem a maior parte (52%) deste público. Quando se trata de faixa etária, o maior percentual está entre 25 e 34 anos e se localiza nas classes A ou B.

Do total de entrevistados, 74% disseram ouvir rádio frequentemente, o que equivale a um contingente de mais de 37 milhões de pessoas, segundo a pesquisa, e apenas 5% acompanham a programação das emissoras na internet. Apesar da popularidade dos dispositivos móveis, ainda é mais comum ouvir rádio em casa, principalmente durante as tarefas domésticas. De acordo com o estudo, 81% acessam a programação enquanto estão em suas residências; 15% o fazem no carro; 9% no trabalho e apenas 2% ao ar livre. Por outro lado, a pesquisa revela uma influência das mídias móveis. Daqueles que ouvem música ao ar livre, 83% o fazem via celular. Dos entrevistados, 54% acessam a web e, destes, 77% têm contas em redes sociais, o que demonstra o potencial de convergência das mídias.

Ao considerar que, na última década, 35 milhões de pessoas passaram a integrar a classe média brasileira, segundo estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, e que 28% dos brasileiros estão nas classes mais baixas, o estudo reforça o caráter popular do rádio.

fonte: coletiva.net


Nenhum comentário: