quarta-feira, 20 de junho de 2012

Audiencias para justificar decisao do MEC

Estudantes descontentes
com a decisão
(foto: www.jcabrasil.org)
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Cerro Largo realiza audiência pública sobre a implantação do curso de Medicina em Passo Fundo. 

O evento ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 25, às 19h30, no auditório da UFFS (antigo Seminário São José), em Cerro Largo.

Está confirmada a presença do Reitor Jaime Giolo que deverá se manifestar sobre o anúncio do Ministério da Educação que definiu a implantação do curso de medicina na cidade de Passo Fundo.


O plano de expansão das vagas dos cursos de medicina no país, proposto pelo MEC, prevê a criação de 1.260 novas vagas em instituições de ensino federais e privadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul, além da expansão de vagas em cursos já existentes.

Repercussão

A escolha do MEC repercutiu no meio estudantil e nas comunidades onde a UFFS tem sede.


Em Chapecó a polêmica começou no início do mês, quando os alunos da UFFS e a comunidade local tomaram conhecimento da implantação de 40 vagas de medicina na UFFS em Passo Fundo.

A universidade emitiu nota afirmando que “desde a criação da UFFS, tem recebido e acolhido demandas para a abertura de novos campi e cursos de várias regiões do sul do país” e que “não há sinalização de impedimento para a abertura de novas vagas de medicina, além das 40 já autorizadas, para a UFFS”.

A Câmara de Vereadores de Chapecó discutiu o assunto e a opção do MEC em escolher Passo Fundo que sequer possui campi da UFFS além de não pertencer a Mesorregião Fronteira Sul.


O Diretório Central de Estudantes (DCE) promoveu manifestação contrária à decisão do MEC e em nota declarou que "não houve debate e a decisão foi puramente política”.

O reitor, Jaime Giolo, justificou a decisão do MEC: “Houve, de fato, uma articulação política, mas acredito que o Ministério levou em consideração as condições técnicas de Passo Fundo, que tem mais estrutura para receber o curso”, explicou o reitor. Segundo ele, a reitoria da Universidade foi pega de surpresa com a decisão federal.

Em Cerro Largo os acadêmicos manifestaram indignação e descontentamento com a medida.   "Estamos perplexos com a forma arbitrária em que as decisões foram tomadas", diz a nota divulgada à imprensa.

A Reitoria estará promovendo debates em todos os campi sobre esse assunto. Confira a agenda:

Cerro Largo: 25/06

Laranjeiras do Sul: 27/06

Realeza: 27/06

Chapecó: 29/06

Erechim: 29/06

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