domingo, 19 de fevereiro de 2012

Cantor morre eletrocutado em Santo Angelo

Enio Knak Júnior, da dupla Júnior e Marcel, morreu na madrugada deste domingo, 19, em Santo Ângelo, aos 27 anos. Segundo informação divulgada no perfil do cantor no Facebook, Júnior levou um choque durante a apresentação que a dupla realizava no Clube Gaúcho da cidade e foi levado ao hospital, mas acabou não resistindo e faleceu.

O corpo de Júnior chega hoje a Santa Cruz, por volta das 15 horas, para que familiares e amigos prestem as últimas homenagens ao cantor.

Por volta das 9 horas, Marcel Knak publicou na página de Júnior no Facebook uma mensagem agradecendo ao apoio de todos.

"Pra todos que estão mandando mensagens, estamos em Ijuí esperando a liberacão dos papéis e provavelmente iremos chegar por umas 15 horas em Santa Cruz. Obrigado pelo carinho de todos! O Júnior tomou uma descarga elétrica em cima do palco. Morreu fazendo o que ele mais gostava!!!", diz a nota.

Júnior e Marcel começaram cedo na música, e integraram durante cerca de 10 anos a Banda Ghermânia, pertencente ao pai dos irmãos, e famosa em Santa Cruz e região.

Em 2007 resolveram montar a dupla e partir para a carreira sertaneja. Neste mesmo ano, apadrinhados pelo cantor Frank Aguiar, ficaram conhecidos nacionalmente após se apresentarem na etapa santa-cruzense da Stock Car. Eram conhecidos também como "a dupla oficial da Fórmula Truck".

No site da dupla, o perfil de Júnior conta que desde cedo ele fora incentivado pela família à estudar e conhecer sobre música.

"Júnior, o mais velho da dupla, com apenas 6 anos já demonstrava interesses pela música e, através do incentivo do pai, começou e não parou mais de estudar, aprender e de se aprimorar. Hoje, aos 27 anos, toca diversos instrumentos, sendo que nos shows da dupla toca sanfona, violão e teclado".

A dupla também era conhecida em Santa Cruz e região pelos shows beneficentes. Durante os cerca de 5 anos de carreira, Júnior e Marcel realizaram diversas apresentações gratuitas entidades sociais da cidade e no Vale do Rio Pardo.

Participavam de oficinas em escolas municipais da periferia de Santa Cruz, que tinham como objetivo ocupar o turno inverso de crianças carentes, mantendo-as longe da violência das ruas.

Fonte: Portal GAZ de Santa Cruz do Sul [via Ijui.com]

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