quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desastres naturais matam cerca de 30 mil pessoas em 2011

Quase 30 mil pessoas morreram devido a desastres naturais em 2011, alerta ONU

As Nações Unidas pediram hoje (18/01) atenção e precauções em relação às ameaças sísmicas, através das estatísticas publicadas pela Estratégia Internacional para Redução de Desastres (UNISDR) e pelo Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (CRED), que mostram que 20.943 pessoas perderam suas vidas em terremotos no último ano. No total, 29.782 pessoas morreram devido diretamente aos 302 desastres naturais.

A chefe da UNISDR, Margareta Wahlström, disse que toda área de risco sísmico deve estar atenta, mesmo que muitos anos tenham se passado desde a última ocorrência, como é o caso do Haiti. O país caribenho não era atingido por um terremoto há 200 anos e, em 2010, sofreu com a morte 220 mil pessoas. Wahlström afirma que “a menos que nos preparemos para o pior, muitas áreas urbanas vulneráveis estão destinadas a ver uma grande perda de vidas devido ao maior movimento de pessoas rumo às cidades”.

Outras causas de desastres foram enchentes como as que ocorreram no Brasil, causando a perda de 5.000 vidas, as tempestades nas Filipinas com 3.000 mortos, os furacões nos EUA e o tsunami no Japão. Segundo o relatório, 206 milhões de pessoas foram afetadas por algum dos desastres avaliados em 2011.

As enchentes do ano passado no Brasil foram as mais fatais da história do país, deixando mais de 900 mortos, enquanto as da Tailândia provocaram a catástrofe natural mais cara do país, custando 40 bilhões de dólares.

De acordo com as estatísticas, as perdas econômicas e o impacto humano de desastres atingiram mais países de renda média e alta – que, segundo o Professor Debby Guha-Sapir, Diretor do CRED na Universidade de Louvain (Bélgica), têm recursos para uma melhor prevenção. O CRED estima que, em 2011, a economia mundial teve um prejuízo de 366 bilhões de dólares devido a catástrofes naturais, comparado com o prejuízo de 243 bilhões de dólares em 2005.

fonte: Nações Unidas / Acesse http://www.onu.org.br

Nenhum comentário: