Foram pesquisadas no mês de maio deste ano 193 empresas de Santa Rosa do setor varejista, para avaliar o índice de confiança dos empresários. Conforme o levantamento e análise dos dados das empresas o índice geral de confiança diminuiu de 73,6 (novembro de 2010) para 67,8 pontos (maio de 2011).
De acordo com os professores que coordenam o programa, Ariosto Sparemberger e Luciano Zamberlan, esta redução pode estar associada ao aumento na taxa dos juros e na redução da disponibilidade de crédito no mercado: “o Governo diminui o consumo para conter a inflação”.
O estudo constatou que os segmentos que apresentaram maior redução ou que puxaram a queda são: veículos e peças (-16,8 pontos), supermercados e mercados (-13,0); bazar, presentes e decorações e combustíveis e lubrificantes (-10,8 pontos). Os setores que apresentaram menor redução foram: informática, papelaria e celulares (-1,2 pontos e farmácias e perfumaria (-3,5 pontos). A média da queda foi de (-5,8 pontos).
Sparemberger explica que apesar da queda, os resultados ainda mostram um certo otimismo dos empresários do setor varejista: “mesmo com a redução, o índice geral ficou acima de 50 pontos. Contudo, a ameaça do retorno da inflação preocupa toda a sociedade de um modo geral. Diante deste cenário, existe a necessidade do monitoramento do comportamento da economia brasileira e de realizações de ações estratégicas voltadas ao setor e a própria empresa, que possam melhorar a competitividade do negócio”.
Considerando o resultado das questões avaliadas, em maio de 2011, observa-se que o índice mais baixo está relacionado com a economia brasileira, onde o indicador aponta 49,5 pontos. Em relação ao setor de atividade o empresário avaliou em 56,9 pontos e em relação a sua própria empresa o índice foi de 65,3 pontos, o que demonstra confiança em relação ao seu próprio negócio. Observa-se que entre os índices de maio, apenas a Economia Brasileira ficou abaixo de 50 pontos.
Os setores pesquisados foram: (1) Informática, papelaria; (2) Supermercados e Mercados; (3) Veículos e peças; (4) Bazar, presentes e decorações; (5) Móveis e eletroeletrônicos; (6) Tecidos, vestuário e calçados; (7) Combustíveis e lubrificantes; (8) Farmácias e perfumaria; (9) Matérias de construção, ferragens e elétricos.
Fonte: Assessoria de Imprensa da UNIJUÍ (via http://admjonas.blogspot.com )
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