terça-feira, 12 de abril de 2011

Plebiscito: nova chance para dizer não às armas

Os eleitores brasileiros devem ir às urnas no primeiro domingo de outubro, dia 2, para responder à seguinte pergunta: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”.

Esta é a proposta para a realização de plebiscito que será transformada em decreto legislativo, segundo informou em Brasília o presidente do Senado, José Sarney. “Não será um referendo, mas um plebiscito. Referendo seria para aprovar algo que já existe e o plebiscito é para consultar se podemos ou não modificar a lei que já existe tornando livre a venda de armas”, explicou. Estão sendo recolhidas as 27 assinaturas necessárias para que a ideia se transforme em projeto. Em seguida, irá a voto na Câmara dos Deputados, depois no próprio Senado e terá, ainda, de receber a sanção da presidente Dilma Rousseff. O mais provável é que esse circuito seja cumprido de maneira veloz.

“A população foi induzida a erro (no plebiscito em que a liberação da venda de armas foi aprovada por 64% dos votos) porque estamos verificando que a venda de armas no país de nenhum modo alcançou o que julgavam, garantir segurança ao cidadão”, continuou Sarney. “Ao contrário, torna-o mais vulnerável porque cada um que tem arma passa a ser objeto de procura dos bandidos e infratores para com essa arma cometer crimes que a sociedade tanto repudia”.

O massacre do Realengo, em que, na quinta-feira 7, 12 crianças foram mortas a tiros por Wellington Menezes da Silveira, na escola municipal Tasso da Silveira, no Rio, é o principal motivo para a realização do plebiscito.

Um comentário:

XXX disse...

Todas as ditaduras começam desarmando a população. Portar armas é o direito mais essencial que se pode ter em uma democracia. O resto é balela e papinho de "intelectual" de televisão.