domingo, 16 de novembro de 2008

Cultura

Seminário do Plano Nacional de Cultura – Rio Grande do Sul

Os cerca 200 participantes do Seminário no Rio Grande do Sul tiveram, na tarde do primeiro dia de atividades, a oportunidade de participar das oficinas do Sistema MinC, e na quinta-feira, divididos em cinco grupos de trabalho, discutiram as diretrizes do Plano Nacional de Cultura.

As oficinas oferecidas foram: Sistema Nacional de Cultura/Mais Cultura, Diversidade e Identidade, Patrimônio Imaterial, Cultura Viva e Programa Extensão Universitária e Cultura (ProExt Cultura).

N abertura do evento, realizado nas dependências do SESC Campestre, na capital, quarta-feira pela manhã, a representante regional do Ministério da Cultura, Rozane Dalsasso, dando as boas-vindas aos participantes, relembrou o processo de participação que vem sendo realizado pelo Ministério da Cultura desde 2003 e que originou as diretrizes do PNC – eventos como a Conferência Nacional de Cultura e o Seminário Cultura para Todos. “O Plano vai resultar no fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura, pelo qual tanto lutamos”, avaliou.

Dalsasso apontou a necessidade de os municípios criarem suas próprias Secretarias de Cultura, e a região Sul possa estabelecer fóruns, câmaras setoriais e outras instâncias de participação e debates, tema reforçado pelo presidente do Conselho de Dirigentes Municipais de Cultura da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, José Carlos Martins.

O deputado estadual Ronaldo Zülke, que na ocasião representava o parlamento gaúcho, declarou sobre o projeto: “Que o Plano Nacional de Cultura possa ser democrático, que garanta a participação de todas as áreas da atividade cultural e também possa contemplar a todas as regiões”.

Em sua manifestação, a secretária de Cultura do Rio Grande do Sul, Mônica Leal, destacou o zelo pelo dinheiro público como uma obrigação dos gestores culturais. Ela lembrou ter denunciado a existência de fraudes na Lei de Incentivo à Cultura do Estado.

O coordenador do PNC, Mauricio Dantas, falou do Plano como parceria entre os poderes Executivo e Legislativo e da opção por fazer debates em todos os Estados. O gerente da Articulação Nacional do MinC, Fred Maia, afirmou que desde o início da gestão de Gilberto Gil houve a escolha por elaborar as políticas culturais com base no debate público e não “no balcão”.

Também participaram da abertura a assessora da Famurs, Tânia Kirst; o representante do Fórum dos Pontos de Cultura do Estado, Paulo Sérgio Barbosa; e a secretária de Cultura adjunta de Porto Alegre, Ana Fagundes.

 

Data: 13/11/2008

Fonte: www.cultura.gov.br

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