
Título: Show Seis Vira Doze Acaba
Quando: 8 de Março de 2008
Horário: 21 horas
Onde: Teatro do SESC Santa Rosa
Informações adicionais:
Seis vira. Doze acaba. Quando piá, essa era a senha para Cláudio "Coelho" Joner correr para uma pelada. Alguns gols e muitos sons depois, a sentença virou senha de boa música. Antenado que é, Coelho compôs seis canções, virou-as do avesso, deixou-as no varal ao sereno e ao sol, acabou recolhendo 12. Daí surgiu "Seis vira. Doze acaba", o primeiro álbum solo do músico. Se o título remete aos campinhos da infância, aos saudosos LPs – quando era preciso levantar a agulha para ouvir a segunda metade de um disco – o som lembra um pouco um passado não muito distante, lembra que por aqui faz frio, lembra da capacidade de Coelho de criar pequenas gemas. E revela que é possível, sim, estar com Santa Rosa embaixo dos pés, mas com a mente na imensidão.
Ou
Seis Vira. Doze Acaba! De Cláudio Joner e os Inacabáveis se situa no fim de alguma coisa, das contas, da lida nas margens do Uruguai – rio que tem Brasil e Argentina molhando o noroeste gaúcho, na volta de uma espécie de fim de mundo desperdiçado - despedaço e desespero, despreparo e desapego, pequeno e acolhedor... Pedra, carícia, dor, sem arreglos, com relógios, pentelhos e camelôs, gente de toda sorte, de toda parte, pouca visibilidade, muita previsibilidade e sonhos sobremaneira, mas a terra toda vermelha ajuda a surpreender. Amigos, regalos e varandas, grandes e pequenos espaços, velhos e bons tragos, tudo um tanto familiar. Um santo em cada esquina da alma, a calma como solução, chá com bolacha Maria e a mais fina filosofia possível de pára-choque de caminhão. Campinhos de futebol da infância abrindo cancha em fendas sinápticas, suor e endorfina, calor e adrenalina, meninos e meninas - adultos perversos, gênios a descoberto, bocabertas de plantão, sentidos bem aguçados, açudes de pesque e pague e um tempo bastante inquieto que mais parece um padre fugindo da oração.
Ou
Seis Vira. Doze Acaba! De Cláudio Joner e os Inacabáveis se situa no fim de alguma coisa, das contas, da lida nas margens do Uruguai – rio que tem Brasil e Argentina molhando o noroeste gaúcho, na volta de uma espécie de fim de mundo desperdiçado - despedaço e desespero, despreparo e desapego, pequeno e acolhedor... Pedra, carícia, dor, sem arreglos, com relógios, pentelhos e camelôs, gente de toda sorte, de toda parte, pouca visibilidade, muita previsibilidade e sonhos sobremaneira, mas a terra toda vermelha ajuda a surpreender. Amigos, regalos e varandas, grandes e pequenos espaços, velhos e bons tragos, tudo um tanto familiar. Um santo em cada esquina da alma, a calma como solução, chá com bolacha Maria e a mais fina filosofia possível de pára-choque de caminhão. Campinhos de futebol da infância abrindo cancha em fendas sinápticas, suor e endorfina, calor e adrenalina, meninos e meninas - adultos perversos, gênios a descoberto, bocabertas de plantão, sentidos bem aguçados, açudes de pesque e pague e um tempo bastante inquieto que mais parece um padre fugindo da oração.
2 comentários:
vale a pena conferir o evento! só um detalhe. o crédito desse texto é do colega Ricardo Bonfanti... o blog tá cada dia melhor
Obrigado Everton pelo comentário!
O texto foi enviado como release e assinado pelo Paulo 'Keko' Joner, do SESC Santa Rosa.
Abraço!
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