A chapa tá incandescente com a declaração do prefeito Vicini de que "a decisão não tem volta", em relação ao camelódromo no centro da cidade.
A maior entidade classista de Santa Rosa - a ACISAP - manifestou sua contrariedade em relação ao local (em frente ao Hotel Real - Praça da Bandeira - centro da cidade). E mais: considerou despropositada o investimento de R$ 100 mil no camelódromo, considerando que os comerciantes pagam aluguéis e tem inúmeras despesas.
Representantes de entidades empresariais (ACISAP, AD, Sindilojas, CDL, COMUDE e Sinduscom) reuniram-se na segunda, 7, para avaliar a questão. A primeira medida tomada foi enviar um ofício ao prefeito, assinado por Nilson Buttinger, vice-presidente do COMUDE Conselho Municipal de Desenvolvimento, solicitando a cópia da convocação da audiência, a relação das entidades convidadas, a lista de presença e ata do dia. De posse de tais informações, pretendem aprofundar discussões em torno da questão que já virou polêmica.
A ONG Cidade Interativa, presidida pelo advogado José Sávio Hermes, faz alguns questionamentos, tipo quem será beneficiário do Camelódromo? Por quanto tempo? Em comodato? É vitalício, ou seja, uma vez ganhando ninguém tira de lá? Qual a responsabilidade dos beneficiários? Qual o impacto ambiental? Haverá proibição de ocupação de novas áreas pelos camelôs? Qual a contrapartida dos beneficiários?
O assunto está na pauta do dia e promete desdobramentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário