quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Marcelo Corsetti lança novo disco


O músico santa-rosense Marcelo Corsetti (foto) lança o novo trabalho de seu grupo, Xquinas, esta noite, no Teatro Renascença (Érico Verissimo, 307), em Porto Alegre. O show está marcado para as 21h. Ingressos a R$ 15,00.


A seguir reproduzimos duas matérias a respeito do show veiculadas na imprensa estadual.

Marcelo Corsetti apresenta novo disco no Renascença

Nome de ponta da música instrumental gaúcha, o guitarrista Marcelo Corsetti sobe hoje ao palco do Teatro Renascença com um pé em uma nova sonoridade e outro sobre a sólida trajetória que já lhe permite fazer um inventário da carreira.

À frente do grupo XQUINAS, Corsetti lança seu mais recente disco, Vomo, ao mesmo tempo em que reedita seus cinco álbuns anteriores, três deles de estúdio, que serão passados em revista no espetáculo que tem início às 21h. Quem admira o trabalho do músico nascido em Santa Rosa há 39 anos provavelmente se surpreenderá com a sonoridade de Vomo, temperado com peso e distorção.
- Comecei muito influenciado por Pat Metheny, tocando uma guitarra limpa - diz Corsetti. Desde o primeiro disco com o XQUINAS, em 2002, venho aprimorando a pesquisa de timbres, em busca de algo que me angustiava, que era dar uma marca regional ao meu trabalho.

Em Vomo, fica evidente a aproximação com essa "raiz bagual", em especial pelos generosos espaços abertos à gaita de Matheus Kleber, que compartilha os solos com Corsetti - completam a formação do XQUINAS os muito talentosos Luke Faro (bateria), Carlos Delia (baixo) e Rafael Lima (sax e flauta).
- Como diz Metheny, quero ser sempre o pior músico da minha banda - brinca Corsetti.

No Teatro Renascença, estarão à venda uma caixa com os seis discos, por R$ 60. Avulso, cada um custa R$ 10. Uma versão em vinil do álbum de estréia, de 1992, sai por R$ 5.
- É raridade, sobraram só 13 cópias - destaca.

Extraído do jornal Zero Hora de 05 de dezembro de 2007


O jazz no embalo do vaneirão

O guitarrista Marcelo Corsetti tem várias novidades para mostrar nesta quarta-feira, quando estréia o show Vomo no Teatro Renascença. Além do lançamento do novo disco, o espetáculo traz novos músicos na formação da banda e um compositor totalmente à vontade com os ritmos gauchescos. "Tô bem louco, as músicas são bem mais agitadas", diz ele, referindo-se a um trabalho marcado por uma boa dose de urbanidade e outra de bagualidade. "Sempre gostei dos ritmos gauchescos, mas só agora consegui usá-los do jeito que eu queria", explica Corsetti. Isso significa xotes e vaneiras bem acomodadas na formação instrumental, com direito a um acordeon que não soa como gaitaço. "Não queria nada estereotipado, com cara de baile. Acho que agora consegui meu objetivo", explica.

Corsetti, que sempre foi mais conhecido como um músico de jazz e adepto de sutilezas e sofisticações, chegou a tocar com Luis Carlos Borges para se aproximar dos ritmos mais tradicionalistas. "Gosto de dizer que coloquei o pé na porta, que o band leader agora está à frente do guitarrista cool", esclarece. Para isso, a banda ajudou bastante. Neste disco e show, Corsetti toca com Luke Faro (bateria), Matheu Kleber (acordeon e teclado), Carlos d´Elia (baixo), Marcelo Ribeiro (saxofone e harmônica) e ele próprio na guitarra e violões.

Outra boa novidade que o público vai encontrar hoje à noite é uma "banquinha" com todos os discos de Corsetti à venda. Foi a maneira que ele encontrou para comemorar seus 15 anos de carreira e também para retomar sua trajetória, já que os discos já estavam todos esgotados. "Acho que essa memória vai se perdendo, por isso resolvi fazer esta reedição", comenta. O próprio músico também tomou a iniciativa de fazer uma caixa especial de tiragem limitada reunindo os discos. A relação inclui Marcelo Corsetti (1992), DDD (1994), Três ao Vivo (1997), Xquinas (2002), Dpop - Xquinas ao Vivo (2004) e Vomo (2007).

Extraído do Jornal do Comércio de 4 de dezembro de 2007



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