domingo, 14 de outubro de 2007

Um sonho a galope


O chamamé que entra para a história

A letra da música já diz “me alegro na aurora de um novo dia que flora onde eu possa surgir. Recarrego minhas forças, ponho meu sonho a galope, pois pra mim, é lento o trote. Pra quem quer o mundo ganhar”.
Com essa intensidade de sentimento, com a sabedoria que o gaúcho tem e força de vontade dele em conquistar ideais e também com a sensibilidade daquele que vê na cultura e na música, a possibilidade de levar às pessoas, mensagens trazidas pelo coração, o grupo Horizontes, formado por músicos de Três de Maio e Horizontina, se apresentou na quinta-feira, dia 11, em Santa Rosa, na etapa regional do XXII Musicanto Sul-americano de Nativismo.
A magnitude da letra, o significado de cada palavra e um pouco da história do que a música representa aos integrantes do grupo, foi levada a Santa Rosa por Felipe Martini, Elisandro Weise, Luan e Darlan Deves, Cristiano Melchior, Amarildo Eichelberger e Jurandir Ferreti.
O chamamé interpretado pelo grupo, foi escolhido após a seleção 13 canções. Das 13, apenas duas músicas foram selecionadas para o Musicanto. A composição de Felipe Martini e Elisandro Weise “Um sonho a galope”, foi selecionada em primeiro lugar e agora passa a fazer parte da história do festival. Assim como a canção, o compositor dela, Felipe Martini, 16 anos, também entra para a história do Musicanto. Ele é considerado um dos mais jovens compositores da história do festival. Segundo Felipe, participar do Musicanto é uma honra, uma vez que esse é um dos mais respeitados festivais da América Latina. “Fazer parte da história do festival me motiva mais ainda a seguir troteando. Não tenho dúvidas que essa participação me fará crescer ainda mais como músico, intérprete e compositor. Estou muito e feliz e junto com meus colegas de grupo, vamos esperar o apoio e a torcida da comunidade de Três de Maio, Horizontina e região nos dias do festival”.

Texto: Andréa Sommer / Foto: Foto Mariele Christ