Grupo Alabê Oni é integrado por Kako Xavier, Richard Serraria, Mimmo Ferreira e Pingo Borel |
SANTA ROSA - O Arte Sesc – Cultura por toda parte promove em Santa Rosa, dia 26 de abril, a Oficina de Tambores Gaúchos, ministrada pelo Grupo Alabê Oni.
A atividade objetiva apresentar aos participantes os tambores gaúchos, sobretudo tambor de sopapo, através da exploração das várias possibilidades de sons, afinações e técnicas de execução, passando por exercícios musicais que auxiliem a execução de ritmos afrodescendentes.
Ministrada por Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Pingo Borel e Kako Xavier, a oficina acontecerá das 10h às 12h e das 14h às 18h, no Teatro do Sesc Santa Rosa (Rua Concórdia, 114)
O Grupo Alabê Ôni é um grupo percussivo, de raiz africano no sangue, na cultura e na espiritualidade, que se reuniu pra agregar as manifestações dos tambores que tocam historicamente no Rio Grande do Sul. Para formação do grupo, os quatro músicos, em conjunto com a curadoria nacional do Sonora Brasil, dedicaram-se à recuperação da história do tambor de sopapo — o Grande Tambor. O repertório é composto por maçambiques, quicumbis, alujás e candombes, manifestações da cultura negra gaúcha ligadas à tradição religiosa e profana.
Além da Oficina de Tambores Gaúchos, ocorrerá a exibição do filme “O Grande Tambor”, também no dia 26 de abril, às 20h. O filme narra a trajetória do Tambor de Sopapo, que carrega a história da diáspora africana no Rio Grande do Sul. Sua matriz vem pelas mãos e mentes dos africanos escravizados para a região das charqueadas, ao extremo Sul do Brasil. É considerado sagrado, retumbando o som por séculos de um purificar religioso para os rituais de matança - realidade presente nas propriedades que produziam o charque entre os séculos XVIII e XIX.
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